11. Senso moralista - PART III

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TRÊS DIAS ANTES

Pouco tempo depois que Ni-ki saiu a chuva voltou a cair, preocupada Sooyan ligou para ele perguntando onde ele estava, o garoto disse que estava em uma parada de táxi esperando algum aparecer.
Então ela pediu para que ele voltasse e pegasse a chave do carro dela para ir para casa, já que ela mesma não podia dá-lo uma carona por estar com o filho adormecido em casa; feliz ele disse que voltaria imediatamente.
O chuva havia voltado mais forte que antes e o som dos trovões e relâmpagos estavam bastante alto, Sooyan foi até o quarto do filho, que dormia em uma cama cercada baixa no chão. O pequeno estava em um sono profundo, parecia não se sentir incomodado pelo barulho.
Um raio caiu na caixa de energia do prédio e todas as luzes se apagaram.
- Ah, que ótimo. - resmungou Sooyan.
Ela caminhou até a sala, onde dois dos abajures podiam funcionavar a pilha e os ligou, assim fugindo da escuridão total.
Quando ela foi para o meio da sala e esticou o braço para pegar o celular e ligar para Ni-ki novamente por estar preocupada com a demora, ela sentiu alguém "abraçá-la" por trás.
A pessoa segurou Sooyan pelo pescoço com uma das mãos, e na outra, onde havia uma faca, aproximou do pescoço dela.
- Oi, docinho. - disse o homem, a voz sublime, um tanto rouca.
Assustada Sooyan paralisou, não sabia o que estava acontecendo, nem quem era aquele homem ou como ele havia conseguido entrar na casa dela sem disparar o alarme de segurança.

 Assustada Sooyan paralisou, não sabia o que estava acontecendo, nem quem era aquele homem ou como ele havia conseguido entrar na casa dela sem disparar o alarme de segurança

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Ela engoliu a seco, foi consumida por um desespero enorme quando sentiu o toque sutil da lâmina gelada em seu pescoço.
- Por favor, não me machuque. - ela pediu imóvel. - Leva o que você quiser, mas não me machuque.
- Por que eu levaria alguma coisa? - perguntou o homem olhando o rosto pálido da garota, a acariciou deslizando a mão no pescoço. - Eu não sou ladrão, meu amor.
Assustada e confusa Sooyan engoliu a seco sentindo a mão dele revestida em luvas cirurgia acariciar seu pescoço.
- O- o que você quer?
- O que eu quero é muito simples. - disse o homem, ele fungou lento e demorado no pescoço da garota, que se retraiu. - Eu quer você.

O homem agarrou o cabelo da garota o puxando e a jogou contra o chão com agressividade, Sooyan gritou quando teve seu cabelo puxado, ela caiu bruscamente no chão e sentiu uma pontada semelhante a cólica.
O homem se aproximou dela e a agarrou pela roupa tentando vira-la de frente, mas ao ser tocada pelo homem ela se desesperou mais e começou a tentar engatilhar para longe, sem sucesso.
- Não. Não, por favor. - pediu gritando se debatendo.
Sem agressividade o homem conseguiu vira-la de frente ficando ajoelhado com ela entre suas pernas.
- Para de gritar. - o tal desferiu um soco no rosto da garota, que imediatamente ficou atordoada.
A visão de Sooyan ficou embaçada, ela podia ver a silhueta da pessoa, mas não o seu rosto, e a imagem foi ficando escura, até sumir completamente quando ela desmaiou.
Mas logo sua visão foi sendo restaurada e ela despertou, quando abriu os olhos viu com clareza o rosto do homem agachado ao seu lado, ele segurava uma faca em horizontal bem próximo ao rosto dela, o que a fez se assustar e desesperar; ela arfou, mas não conseguiu expirar, percebeu estar amordaçada por um pedaço de fita adesiva e começou a se debater,

v3 - Not Celebrity • Immoral FameOnde histórias criam vida. Descubra agora