v3 - Not Celebrity • Immoral Fame

12. Senso moralista - PART FINAL.

Quando Ni-ki abriu os olhos sua primeira visão foi Sooyan desacordada em sua frente, ele ignorou totalmente o próprio mal estar e dor e se sentou rapidamente puxando a garota para o próprio colo, deu leves tapinhas no rosto dela tentando fazê-la despertar.
- Sooyan! Sooyan, acorda, por favor. - pedia sacudindo-a, mas a garota estava fria e pálida. - Acorda. Abre os olhos... Sooyan...
Só depois de alguns poucos minutos que Ni-ki notou o sangue.
Ele olhou as mãos dela, as pernas sujas e a trilha de sangue onde, no início dela, viu um corpo caído - o qual reconheceu ser do psicopata.
Nervoso, assustado e com medo, ele chorou abraçando a garota desfalecida e machucada, imaginando os terríveis momentos que ela passou nas mãos daquele maníaco enquanto nele estava desmaiado.
Ele percebeu próximo a ela um celular, o qual pegou e antes de discar o número da emergencia ele ouviu choro de bebê.
Era Eun-ho, sozinho em seu quarto.
Ni-ki fungou engolindo o choro, carregou Sooyan e a pôs deitada sobre o sofá, subiu as escadas correndo e encontrou o quarto do bebê, entrou no cômodo e o viu esperneando aos prantos no berço.
- Calma, calma. Vem cá. - disse ele carregando o bebê na vertical apoiado no ombro, começou a balança-lo devagar dando leves tapinhas no meio das costas. - Já passou. Já passou.
Eun-ho parou de chorar ao ser amparado, ainda que não fosse pela mãe, e Ni-ki voltou para a sala o levando consigo.
Ele discou o número da emergencia no celular de Jamal e colocou o mesmo no alto-falante em cima da estante onde tinha um abajur aceso.
E enquanto ele continuava balançando e dando leves tapinhas nas costas do bebê, um atendente recebeu a ligação:

• 911, qual sua emergência? - disse a voz corrompida na ligação.

- Oi, eu preciso de ajuda.

• Qual o seu nome, senhor?

- É Ni-ki.

• Tudo bem, Ni-ki, me conte o que está acontecendo.

- Um homem invadiu a casa da minha... chefe e tentou matar a gente.

• Esse homem está armado?

- S-sim... quer dizer... Ele tinha uma arma e uma faca. E-ele deu bateu muito nela. - olhou já direção da garota no sofá, sentiu vontade de chorar, mas lutou consigo mesmo para isso não acontecer. - Por favor, ela está bastante machucada, precisa de ajuda.

• O homem armado, onde ele está nesse momento?

Ni-ki olhou na direção de Jamal, havia tanto sangue no chão que, por mais que tentasse imaginar o que aconteceu não conseguia, ele virou Eun-ho na direção oposta para que ele não visse o cenário.

• Ni-ki, ainda está aí?!

Ni-ki engoliu a seco.
- S-sim, ainda estou aqui.

• Onde o homem armado está?

- E-ele... ele está... Está caído. - se esticou. - E-eu não sei se ele ainda está vivo. Eu fui golpeado e desmaiei, quando acordei eles já estavam assim. Tem muito sangue aqui. Por favor, mande alguém logo.

• E a sua chefe Ni-ki, qual nome dela e onde ela está agora?

- O nome dela é Tak Soo-yan, eu encontrei ela desacordada. Ela está muito machucada e perdendo sangue. Eu não tenho como levá-la ao hospital por que estou com o bebê dela.

• Acionei a ambulância assim que atendi sua ligação, estão a caminho com o apoio da polícia, estarão ai em dez minutos, mas fique comigo na linha até eles chegarem. - disse a atendente.

Ni-ki fechou os olhos e suspirou aliviado pelo socorro estar e caminho, estava tão preocupado, tão chateado por não saber o que tinha acontecido e não poder tê-la ajudado.