Alemão Narrando:
Nestes últimos dias, optei por me afastar da Makaila. Ela mexe demais com a minha cabeça, e eu não posso me permitir isso. Não vou me foder novamente. Conheço bem essas mulheres; só querem saber do meu dinheiro, e eu não vou cair nessa armadilha outra vez.
Já é a segunda vez que quase a agredi. A paciência está no limite, e isso me incomoda. Hoje, a Sofia ficou comigo, já que a mãe decidiu sair com uma amiga. Coloquei a pequena para dormir em cima do meu peito, ouvindo seu respirar suave, quando olho o Facebook e vejo uma publicação de um dos playboys que vem comprar droga aqui na boca. Continuo a rolar o feed e, porra, aquela roupa eu conheço. Subo rapidamente e reconheço a vagabunda com quem ele está.
Levanto com cuidado, colocandoa Sofia na cama. O coração aperta um pouco. Ligo para o JP, avisando sobre o que acabei e ver, minha voz saindo com um tom mais nervoso do que eu queria.
(...)
Já são cinco da manhã, e eu ainda não consegui dormir. Estou fumando um beck na varanda, olhando o morro sob a luz da lua. A brisa fresca bate no meu rosto, mas a raiva me consome. Se eu pegar aquele moleque, o quebro todo. O choro da Sofia me traz de volta à realidade. Jogo o cigarro fora e entro no quarto, vendo minha princesa sentada na cama, aos prantos.
— Não chora, neném, o papai tá aqui — murmuro, e a palavra "papai" ressoa em minha mente como um eco. Eu não consigo acreditar que sou pai de alguém.
— Papai? — ela pergunta, e meu coração derrete. A inocência na voz dela é um contraste gritante com a raiva que sinto.
— Isso mesmo, filhinha — digo, tentando ocultar a confusão e a luta interna que sinto. — A mamãe agora não tá, sou eu que tô aqui com você.
Pegando-a no colo, saio para a varanda, onde ela observa o céu, fechando os olhinhos lentamente. Minhas atenções se voltam para o carro da Makaila que sobe o morro. A tensão no meu peito aumenta. É agora que vou dar um aviso só pelo olhar.
Pego a Sofia no colo e desço descalço, sem camiseta. A luz da lua ilumina o caminho, mas minha mente está escura com pensamentos turbulentos. Vejo Makaila descendo do carro, seu rosto avermelhado e os olhos brilhando, uma combinação de embriaguez e desespero.
— O que você quer, caralho? Já se fartou do seu playboy? — digo, com um tom provocador que não consigo controlar.
— Cala a boca, seu ogro! — ela responde em um sussurro, desafiadora, o que só aumenta minha irritação.
— Quem você pensa que é para me mandar calar? — retruco, mais alto, fazendo a Sofia se mexer. Sinto um aperto no coração ao lembrar que estou apenas sendo um ogro, e não o pai que deveria ser.
Decido entrar e colocar a menina na cama. Quando estou prestes a descer novamente, vejo Makaila vindo em minha direção, rápido como um raio. Antes que eu possa reagir, ela me beija. Fico paralisado, surpreso.
— Eu não consigo ficar com ninguém enquanto você está na minha cabeça — ela confessa, afastando-se um pouco dos meus lábios. — Eu quero você agora.
E novamente nos beijamos, sentindo o gosto do álcool misturado ao seu hálito doce. O mundo ao nosso redor desaparece.
Perco o controle. Agarro sua bunda, fazendo com que ela entrelace as pernas ao meu redor. Ando com ela até a sala, onde a deito no sofá. O cheiro dela, o calor do seu corpo, tudo me consome; desde o primeiro dia que a vi, o desejo por ela nunca diminuiu.
As luzes fracas da cidade projetam sombras nas paredes, e a tensão entre nós se torna palpável. Aproximo-me, e o espaço entre nós desaparece. Cada toque meu é intencional, enquanto sinto seu corpo se entregar.
— Ah, você quer foder comigo, é? — pergunto, com um sorriso malicioso, tentando quebrar o gelo.
— Quero e muito. Você não sai da minha cabeça — ela responde, puxando-me para um beijo quente e intenso que faz meu corpo responder instantaneamente.
Arranco seu vestido com um movimento rápido. Vejo que ela não usa nada além de uma calcinha rosa pequena. Meus olhos se fixam em seus seios, perfeitos e espetados, uma visão que me deixa sem fôlego. Não há outra opção a não ser acariciá-los enquanto deslizo a mão por baixo da sua calcinha. A eletricidade entre nós é palpável.
Ela tenta puxar meu shorts, e em um impulso, enfio um dedo dentro dela, fazendo-a arfar.
— Hummm...
Ela se levanta, ajoelhando-se a meus pés e começando a me chupar. Um gemido rouco escapa da minha boca, enquanto ela provoca meu membro com uma habilidade que só aumenta meu desejo.
Enquanto isso, ela tira algo da bolsa e coloca na boca. O cheiro de maconha chega até mim, e a vejo acender um beck. A mistura do nosso desejo e da fumaça no ar cria uma atmosfera única e intensa.
— Não sabia que você fumava isso. Não te faz bem... — digo, mas ela revirou os olhos, continuando a fumar.
— Cala e beija-me, vai — ela provoca, e não consigo resistir.
O beijo que se segue é intenso, repleto de desejo. Enquanto ela sopra a fumaça na minha boca, o sabor é irresistível, e sinto uma excitação intensa me dominar.
Deito-me de novo no sofá, e Makaila abre as pernas. Perco-me em seu corpo, chupando e esfregando minha língua em seu centro, enquanto ela geme e se contorce sob meu toque.
— Ai, que delícia, huummmm...
Sinto que ela está próxima do orgasmo, então intensifico a pressão com a língua, cada movimento meu deliberado, como se eu estivesse desenhando uma obra-prima com seu corpo.
— Vem na minha boca, vai, minha putinha — digo, com uma tesão incontrolável.
— Humm, Brian! — ela grita, alcançando seu ápice, e eu sinto seu gozo doce na minha boca, um sabor que quero saborear para sempre.
Lambo cada centímetro dela, subindo pela barriga até os seios, enquanto massajo um e mordo o pescoço dela, capturando seu gosto, saboreando a vitória que é tê-la assim.
Logo, coloco Makaila de quatro no sofá e a penetro sem dó, fazendo-a gritar. O som da sua voz ecoa pela sala, e isso só aumenta a minha excitação.
— Ai! — ela respira fundo, a dor e o prazer misturando-se em um só.
— Calma, já passa — digo, enquanto faço movimentos lentos, tentando controlar a força da minha paixão.
Mas a tesão é tanta, e sua fenda é apertada. Começo a acelerar, sentindo que ela está gostando, a maneira como seu corpo se ajusta ao meu, e isso me deixa louco.
— Hmmm, que bunda boa! — exclamo, dando um tapa e aumentando a intensidade.
— Vai, me fode mais... — ela pede, quase em um sussurro, e consigo sentir sua excitação crescendo.
Viro-a de frente, mudando para a posição de "mamãe e papai", penetrando-a com força novamente. Vejo seus olhos se revirando, e ela arranha minhas costas, o que só aumenta a minha necessidade. Decido deixá-la marcada, fazendo chupões por todo o pescoço até beijar sua boca, agora tingida de batom vermelho.
Makaila fodia gostoso demais. Quando ela goza, aperta minhas costas com as pernas, e o prazer a consome. Não aguento mais e me entrego também, gozo dentro dela, finalmente satisfeito e realizado. O calor dela me envolve, e nos deixamos levar, perdidos um no outro.
Ficamos assim, grudados, até que caímos de lado, adormecendo.
Na manhã seguinte, acordo depois dela. Vejo-a já de banho tomado, alimentando a Sofia . Meu corpo responde imediatamente à visão dela. Faço um gesto para que ela vire a menina e, em seguida, vou tomar banho.
A minha mente está ocupada, questionando o que aconteceu na noite passada. O que isso significa para nós? O que eu realmente sinto? As perguntas giram em minha cabeça enquanto a água quente escorre pelo meu corpo, tentando me dar alguma clareza.
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De dois Mundos (antigo No morro sendo reescrito )
SonstigesA vida dela nunca foi fácil, e ele está longe de torná-la mais simples. Dois mundos completamente diferentes colidem, e ambos terão que descobrir o que realmente significa amar. Ela, uma estudante comum. Ele, um mafioso perigoso. Prepare-se para uma...