Leila Narrando:
Depois que entramos em casa, Makaila levou a Sofia para o banho, enquanto eu me deixava levar pela escuridão da noite. Aquelas horas pareciam longas e cheias de expectativa, uma montanha-russa de emoções que eu ainda tentava processar.
Ah, vocês pensam que eu fiquei com o Caio? Enganam-se. Quase. Estávamos prestes a sair da balada quando João Pedro me agarrou pelo braço, afastando-me dele. Já estava bem bêbada, a música pulsava em minha cabeça, e a última coisa que queria era brigar com ele. A tensão no ar era palpável, e enquanto discutíamos, meu coração batia mais forte pela adrenalina. Eu não entendia por que João Pedro tinha feito aquilo. A energia entre nós estava em alta, mas as incertezas se acumulavam.
Quando chegamos em casa, ele me agarrou na entrada e me beijou. Foi intenso e inesperado, um misto de emoções que me deixou sem ar. O beijo foi tão poderoso que eu me deixei levar, sentindo como se o mundo inteiro tivesse desaparecido ao nosso redor. Minha primeira vez. Foi maravilhoso, como se cada toque, cada respiração, cada batida de coração fosse um passo em direção ao desconhecido. Eu sabia que era um momento que mudaria tudo, mas não conseguia pensar em mais nada além do prazer que me envolvia.
JP Narrando:
Saí do postinho em busca do Brian, que com certeza estava furioso por causa da Makaila. Ele detesta que falem mal dela, especialmente para os outros. Para minha surpresa, ele não tentou socar ninguém até agora. Talvez porque a Sofia estivesse por perto, uma pequena luz em meio a tanta escuridão.
Entrei na sala e, com a boca cheia, não consegui conter a gargalhada. Lá estava meu irmão, fumando um baseado e com a Isabella em cima dele. A cena era tão absurda que não pude evitar.
— Oh, Alemão, mete mais fundo! — brinquei, rindo da situação. Ele me olhou com uma expressão de desgosto, mas a irritação não durou muito. Rapidamente se despediu da Isabella, colocando as calças de volta.
— Vai se foder, seu viado! Vem aqui e impede a minha foda! — gritou, claramente irritado.
— É por isso que sou seu melhor amigo! — continuei, rindo alto. Mas a risada logo se desfez, dando lugar a uma preocupação crescente. O que estava acontecendo com ele? O que a Makaila teria feito para deixá-lo assim?
Isabella saiu, piscando para ele, enquanto eu me sentava na cadeira, encarando o Alemão.
— E eu pensando que você estava bolado por causa da Makaila — comentei, dando de ombros enquanto começava a enrolar um beck.
— Estou me lixando para a sua irmã! — Ele respondeu, inalando um pouco de coca.
— Ah, claro que não, mano. Quando ela faz alguma coisa, você perde a cabeça. E para de cheirar essa merda, vai passar mal! — adverti, colocando a mão na frente da coca. Ele me encarou com desdém, mas a preocupação era evidente em meu olhar.
— Qual é, JP? Você agora é viado? Até ela chegar, você também cheirava! — Ele se recostou na cadeira, esperando sentir o efeito. Eu não conseguia entender como ele poderia ser tão inconsequente.
— Sim, cheirava até perceber que vou ser pai. Não quero minha filha envolvida nisso. Para ser um bom exemplo, é preciso fazer sacrifícios. Não vou me deixar levar pelas drogas pesadas de novo. — Acendi o beck e olhei para ele. A seriedade em seu olhar me fez hesitar.
— Parabéns, mano. A Sofia é como se fosse minha filha. Você tem razão, mas é difícil deixar isso. E a Makaila me tira do sério. Estou bem com ela, mas depois ela fica toda neurótica e desaparece, como fez hoje de manhã. — Ele olhou para baixo, um olhar que dizia mais do que palavras. Eu percebi que a situação estava prestes a esgotar sua paciência.
Arregalei os olhos. O que ele quis dizer com "como fez de manhã"?
— Do que você está falando? — perguntei, tentando entender.
Ele percebeu que tinha falado demais e mudou de semblante, coçando a nuca, desviando o olhar.
— Pô, mano, não fica puto comigo. — Eu não consegui acreditar que ele tinha feito isso.
— EU CONFIEI EM VOCÊ! E VOCÊ FODE A MINHA IRMÃ?! — Gritei, me levantando da cadeira, a raiva pulsando em mim.
— JP, não grita comigo, que estou sem paciência, caralho! Eu fodi com ela, mas ela quis! — Ele se levantou também, a irritação evidente em seu tom.
— EU CONFIAVA EM VOCÊ, CARALHO! — Gritei, saindo da sala, a vontade de socá-lo queimando em mim. O peso das traições pairava no ar, e eu não conseguia acreditar que estava acontecendo.
— JP! JOÃO PEDRO?! CARALHO, VOLTA AQUI! — Ouvi ele gritar, mas montei na moto e fui em direção à praia.
Sentado na areia, a realidade começou a se abater sobre mim. Eu não conseguia acreditar que, após pedir para ele não fazer isso, ele ignorou completamente. Makaila havia sofrido tanto e, mesmo assim, o Alemão fez isso. Que merda de pai ele será para a Sofia? Ela nunca deveria ter vindo para essa vida.
— HAAAAAAAA! — Gritei, olhando para o mar, a frustração transbordando.
Senti meu telefone vibrar. Tirei-o do bolso e vi o nome da Makaila na tela, mas desliguei na mesma hora. Não queria falar com ninguém, especialmente agora.
Depois de vinte minutos, já havia perdido as contas de quantas chamadas ela fez. A indignação crescia em mim, especialmente quando vi o nome da Leila piscando na tela. Deitei na areia, perdido em pensamentos sobre ela, lembrando da noite anterior.
Pensamento ON
Leila suspirou e gemeu baixinho enquanto me mordia o pescoço. Fui ousado, levantando a blusa dela, revelando seus peitos. Ela não usava sutiã, e isso me deixou ainda mais louco. Chupei, beijei, lambendo cada centímetro da pele dela. A respiração dela era pesada, ofegante, e ela me permitiu fazer tudo o que tanto desejei nos últimos meses. A conexão que senti com ela era indescritível.
Levantei a sainha jeans dela e acariciei sua intimidade. Mesmo por cima da calcinha, eu sentia a umidade. A rachinha dela estava completamente molhada de desejo. Coloquei dois dedos dentro da calcinha e senti seu corpo apertado. Insisti, mas ela disse "não" com a voz suave e firme.
"Sou virgem," ela confessou, e eu não acreditei. Como era possível? Aquela garota nunca tinha conhecido um homem de verdade? Fiquei ainda mais obcecado. Massageei sua intimidade e ela gemeu baixinho, se contorcendo no meu colo. Leila tremia, e a vi alcançar o clímax, fechando os olhos, completamente entregue ao momento.
Meu pau pulsava de tão duro. Retirei-o e ela começou a se masturbar. Não demorou muito e gozei, cobrindo suas mãos e barriguinha. Até respingou na minha calça jeans e na minissaia dela. A intensidade daquelas sensações era algo que eu nunca havia experimentado antes.
Depois disso, a penetrei e nos entregamos a um prazer intenso que durou uma eternidade. As ondas de prazer nos conectavam de uma maneira única, e cada movimento nosso parecia estar sincronizado.
Pensamento OFF
Entre os pensamentos, acabei adormecendo na areia branca da praia, o som das ondas me embalando em um sono profundo e inquieto, enquanto a tempestade de emoções e incertezas continuava a assombrar minha mente.
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De dois Mundos (antigo No morro sendo reescrito )
AcakA vida dela nunca foi fácil, e ele está longe de torná-la mais simples. Dois mundos completamente diferentes colidem, e ambos terão que descobrir o que realmente significa amar. Ela, uma estudante comum. Ele, um mafioso perigoso. Prepare-se para uma...