Autor:Daniel_Petson
Deixa a melodia do amor tocar, com sua fé até no céu chegará.
— Ângelo Clark? Para agora de dançar e vai estudar, eu não criei filho para ser dançarino, quem você pensa que é?. – Diz meu pai com um chicote em suas mãos pronto para me espancar como ele sempre faz. Da última vez eu expelir sangue pelo nariz e minhas pernas não aguentava nem andar.
Ele me joga no chão sem chance de me defender, novamente sou espancado. Dou uma de durão não deixo nenhuma lágrima rolar em meu rosto, meu coração está feliz porque sabia que não estava só, Deus está comigo, por mais que machuque minha carne meu coração e meu foco está sempre no Senhor, se minha mãe Suzanne estivesse aqui tudo seria diferente, depois que ela morreu de câncer aos meus 2 anos de idade meu pai só sabe me espancar, às vezes penso se sou filho ou um escravo.
Sinto muito Sr. August nem mesmo suas chicotadas vai me fazer abrir mão do meu sonho. — Penso em meio a dor.
Me levanto do chão, minhas pernas estão como um bambu ao vento estão tremendo, meus braços estão cheio de marcas, meu nariz voltou a sangrar.
— Papai? Eu te amo. – digo dando um leve sorriso.
— Eu te odeio com todas minhas forças, você é um fardo nas minhas costas. – Meu Pai diz me dando um soco na minha boca.
Eu não consigo sentir ódio nem revolta, mas eu não aguento ele me agredir dessa maneira, não respondo nada, apenas meu semblante desfalece em meu rosto.
Subo-me para o meu quarto, tranco a porta e começo a chorar nem todas aquelas chicotadas doeram mais do que aquelas palavras.
Ergo-me levanto a cabeça e começo a dançar eu não sei da onde vem essa vontade que queima dentro de mim, a cada movimento eu me sentia imune a toda dor que eu vivo dia após dia.
Os dias foram passando muito rápido, meu pai continuava a me agredir, acho que me acostumei com a dor pois quando ele me agredia não sentia tanto como antes.
Mas dessa vez foi diferente de todas. Após meu pai me agredir, ele se ajoelhou e começou a expelir sangue pela boca.
— O que fazer? O que fazer? Nem forças para levantar eu tenho, Meu Deus me ajude. – digo em desespero.
— Socorro...socorro alguém me ajude por favor?
Minha voz falha, chega passar na minha cabeça que é o fim, quando vejo meu vizinho Jorge entrando pelas portas.
— A onde eu estou? – digo meio desnorteado.
— Você está no hospital meu jovem. – diz uma simpática enfermeira.
— Enfermeira? A Onde está meu pai? Provavelmente ele veio junto comigo para o hospital.
— Há sim! É do senhor August que você está falando?
— Sim ele mesmo, você tem alguma notícia sobre ele? Por favor, me diga enfermeira.
— Bom meu jovem, você vai precisar ser forte, seu pai está com câncer muito avançado, os medicamentos são mais de 3 mil reais sem os medicamentos ele tem apenas mais dois meses de vida.
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Nossos Contos (Concluído)
Short StoryACEITE O CONVITE OU O DESAFIO! Existem vários tipos de histórias com diversas personagens, com vários de finais. A cada história aprendemos uma lição. Descobrimos que pode houver finais felizes e tristes ou nenhum dos dois. Existem também histórias...