Capítulo 7 (parte 2)

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Max

Parei no corredor e fiquei observando a minha nova secretária uma ruiva com sardas no nariz, ela usava um vestido de renda azul que combinava com seu tom de pele, ela mordeu o lábio pintado de vermelho e gemeu fazendo meu corpo corresponder de pronto, desviei os olhos para longe dela, tentando reassumir o controle.

Droga não era momento de ficar duro, me mexi desconfortável, voltei minha atenção para ela que estava concentrada em algo a sua frente perdida em pensamentos, e nem notou minha presença, será que era sempre distraída assim?

— Perdeu algo Srta. Stan? — Perguntei parando a sua frente.

— O que? — Ela voltou o seu olhar azul assustado para mim.

— Perguntei se perdeu algo na parede, porque me parece que perdeu alguma coisa, gostaria que dividisse comigo o que tem de interessante nela. — Falei a fitando com ar zombeteiro.

— Não, não Sr. eu... eu... — ela começou a gaguejar se levantando rápido, o que fez algumas coisas da sua mesa caírem no chão.

— Droga. — Praguejou arregalando os olhos.

— Desculpa. — Pediu ficando vermelha.

Interessante uma mulher que corava, fazia tempo que não via uma mulher ficar vermelha na presença de um homem.

Pensando bem eu nunca presenciei uma corar, as mulheres que eu conhecia estavam mais dispostas a entrar embaixo dos meus lençóis do que perdendo tempo corando.

Será que somente seu rosto estava corado ou o resto do seu belo corpo também tinha adquirido essa cor? — Arqueei uma sobrancelha a examinando, era uma bela mulher. Meu sorriso aumentou, interessante.

Eu não era convencido, mas eu sabia que as mulheres me achavam bonito. Sorri de canto, era engraçado quando me descreviam como uns dos homens mais bonitos.

Eu era muita coisa, mas bonito?

Bom se elas diziam e gostavam, quem era eu para discordar, já que isso levava-as até a minha cama.

Ou quem sabe era o meu dinheiro que não deixava faltar mulheres aos meus pés. — Pensei cinicamente.

Ela continuava a me encarar, parecia desconcertada, não sabia o que fazer, estava nervosa.

— Eu preciso... eu... — apontou para os papéis no chão. — Espalmei minhas duas mãos na ponta da sua mesa e a encarei nos olhos. Ela mordeu o lábio mais uma vez, colocando um fio imaginário de cabelo atrás da orelha, já que o mesmo estava preso em um rabo de cavalo. Sabia que ela estava nervosa na minha presença e eu nada fazia para ajudá-la, na verdade estava adorando deixá-la desconsertada, podia se dizer que estava até me divertindo com seu desconforto.

— Eu preciso juntar essas coisas, peço desculpas ao Sr. por isso. — Falou rapidamente se baixando para juntar as coisas jogadas no chão.

O vestido dela subiu deixando suas coxas a mostra aos meus olhos. Gemi internamente, me repreendendo logo em seguida.

Minhas regras eram jamais misturar prazer com o profissional. Mas foi impossível não a olhar como um pervertido filho da pu.ta.

— Desculpa mais uma vez... — falou colocando tudo em cima da mesa com as mãos trêmulas.

— Em que poço o ajudar? — Perguntou ainda de pé na minha frente.

— Pode me ajudar explicando porque está com o livro de contabilidade aberto em cima da sua mesa Anne.

Meu Milagre de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora