Capítulo 13

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Oie gente, tudo ok?

Espero que sim, aqui está uma correria, infelizmente

não estou conseguindo postar mais que um capitulo por 

semana, o que me deixa triste, juro que queria

postar mais vezes, mas o meu curso está tomando

muito tempo de mim, espero que me perdoem.

Bom chega de enrolar, vamos para mais um

capitulo.

Boa Leitura!


Anne

Quando o Sr. Lawson apareceu pedindo para falar com o Sr. Parker eu suspirei em alivio, teria mais alguns minutos ou até uma hora para pensar em uma desculpa para salvar meu pescoço da forca.

Mas agora que a hora chegou eu ainda não tinha pensado em nada plausível para inventar.

Max parecia furioso, mais do que furioso eu percebi pela sua fisionomia fechada, não podia culpa-lo por estar com raiva, eu havia sumido a manhã toda, para todos os atos a uma consequência, só me restava rezar para não perder meu emprego. Mas nem rezando um terço inteiro eu salvaria meu pescoço. Suspirei cansada.

Levantei da minha mesa e o segui até sua sala, entrei e lá estava ele de costas para mim, seus ombros largos bloqueando a janela a sua frente, ele olhava para fora, parecia perdido em pensamentos, senti um arrepio percorrer meu corpo, minhas pernas já bambas ameaçaram me deixar na mão, eu olhei em volta à procura de uma cadeira para sentar e aguardar a sentença que estava por vir, mas sem coragem nem de me pronunciar quem dera ousar me sentar. Suspirei altivamente chamando a atenção do Sr. Parker.

Max virou-se para mim e sua face não revelava o que se passava em sua mente, encarei seus olhos negros como a noite e um tremor percorreu meu corpo como se uma corrente elétrica tivesse descarregado toda sua energia em mim, meu baixo ventre se contraiu. Respirava com dificuldades, suplicando que ele acabasse logo com quer que ele fosse fazer, Max me afetava de um modo que nenhuma outra pessoa conseguia fazer só com sua presença, nem mesmo Mark conseguiu esse intento.

— Onde você estava Stan? — Max perguntou com o maxilar travado.

Abri a boca para falar, mas a fechei novamente, o que exatamente iria falar? Traguei a saliva tentando me manter calma e não sair correndo ou pior começar a chorar.

— Eu... — Não Anne, não faça isso. — Meu inconsciente me olhava de forma recriminatória. Mas não dei atenção, tratando de empurrar a reprimenda para o fundo mais escuro da mente.

Eu precisava mentir.

— Eu estava com o Gary. — Max tombou a cabeça de lado cravando seu olhar questionador em minha face, que deveria estar rubra pela mentira que inventara. Comecei a rezar para que ele acreditasse na minha mentira.

Droga Anne isso não vai acabar bem, você só sabe se meter em encrenca, e se Max perguntar para o primo. Meu inconsciente mais uma vez veio me recriminar pela mentira.

Mas espera não era de todo uma mentira, eu realmente estava com o Gary. Tentei justificar a mentira para minha consciência pesada. Comprimi os lábios para não inventar mais nenhuma mentira que acabaria me metendo em uma encrenca maior da que já estava.

Meu Milagre de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora