P.O.V. Raphaella Lins.
Logo chego em frente a um aporta de madeira com uma plaquinha escrito "Sala B". Bato na porta e logo uma mulher para na minha frente, reconheço ela como professora do Daniel e da Larissa.
-Posso ajudar?- A mulher me pergunta olhando pra mim da cabeça aos pés. Já não gostei dela.
-Eu vim buscar a Larissa Montenegro, sou amiga do pai dela.- eu digo.
-Só um minuto, vou chamar ela.- Ela diz e fecha a cara na minha porta.
Logo a porta se abre novamente, olho um poco mais para baixo e vejo a Larissa me olhando com sua mochila nas costas.
-Oi, Larissa. Tudo bem? - Eu pergunto me abaixando ao seu lado.
-Cadê o meu tio? Ele está bem? - Ela pergunta com os olhinhos cheios de lagrimas.
-Está tudo bem, amor. Seu tio está bem, eu vim buscar você pois seu pai está lá em casa com o Daniel e como eu tinha que vir conversar com a diretora eu aproveitei e busquei você, tudo bem? - eu explico sorrindo.
-Tudo bem.
-Vamos?- eu pergunto e estico minha mão para ela, a mesma segura minha mão e vamos saindo em direção ao meu carro.
A ajudo a se arrumar na cadeirinha e dou a volta no carro sentando no banco do motorista e logo ligo o automóvel indo para minha casa.
Em frente a casa abro o portão com o controle e entro para minha garagem. Desço do carro e ajudo a Larissa a descer e pego sua mochila, a guio para dentro de casa.
-Chegamos!- eu meio que grito assim que passo pela porta e coloco a mochila da pequena no sofá junto com a minha bolsa.
-Hey, filha, tudo bem?- Victor se abaixa para cumprimentar a filha.
-Oi, Lari.- Dani diz sorrindo de orelha a orelha e vejo a Lari sorrir de volta. Olho para o meu sobrinho e depois para a Larissa. Que bonitinhos.
-Bom, eu vou fazer um lanche, vocês podem continuar jogando bola enquanto isso.- Eu digo e vou para a cozinha. Vejo as crianças correndo para o jardim e o Victor vindo na minha direção.
-Quer ajuda?- ele pergunta.
-Não, eu só vou fazer alguns sanduíches.- falo e pego o pão no armário e a maionese, o queijo e o presunto na geladeira.
-Eu insisto.- Ele e começa a me ajudar, dou um sorriso. - Então, eu sei que já te pedi desculpas, mas queria saber se ainda me odeia?!
Eu meio que travei. Eu não o odiava, eu gostava dele, mesmo que ele me tratasse como um lixo, sempre gostei dele, eu acho.
[...]
P.O.V. Victor Montenegro.
Quando a Rapha saiu e eu fiquei cuidando do Daniel, decidi fazer algumas perguntas sobre a tia dele.
-Hey, Dani.- o Chamei.- A sua tia já falou de mim pra você?
-Acho que não, a tia Rapha só falou sobre um carinha que tinha um nome parecido com o seu.- ele me fala.- Ele era colega dele na escola, titia falou que não gostava das atitudes dele, mas que mesmo assim gostava dele.
Uau, por essa eu não esperava. Ela gostava de mim como eu gostava dela? Decidi que perguntaria pra ela depois, claro que de um jeito mas sútil.
Quando ela chegou, cumprimentei minha filha e vi uma cena que me deu um pouco de ciúmes da minha pequena. Daniel a cumprimentou com um sorriso gigante e minha filha o respondeu com o mesmo sorriso. Tudo bem que eles são amigos, mas como sou pai eu tenho muito ciúmes da Larissa.
Ouvi a Raphaella falando que ia fazer um lanche e foi para a cozinha, essa era minha chance.
-Quer ajuda? - eu pergunto.
-Não, eu só vou fazer alguns sanduíches.- fala e pega o pão no armário e a maionese, o queijo e o presunto na geladeira.
-Eu insisto.- Pergunto e começa a ajuda-la, vejo ela sorrir. - Então, eu sei que já te pedi desculpas, mas queria saber se ainda me odeia?!
Depois da pergunta vi que ela ficou um pouco nervosa e meio que travou. Okay, vou levar isso como um sinal.
-Não, eu não te odeio. Na verdade nunca te odiei.- ela fala e suspiro de alivio.- Mas por que perguntou isso?
-Curiosidade.
-Okay.- ela fala e terminamos os sanduíches. Ela vai pro jardim chamar as crianças, logo vejo dois pestinhas sentarem a mesa e dou um sanduíche para cada um.
A Rapha pega os copos e um suco. Comemos e fomos lá pra fora continuar a brincadeira.
-Vamos brincar de que? - a minha filha pergunta.
-Esconde- esconde, eu começo.- Rapha fala e se encosta em uma parede começando a contar. Corremos e logo nos escondemos.- Lá vou eu.
Logo vejo ela vindo na minha direção. Olho para trás dela e enxergo o Daniel e minha filha correndo, a Rapha percebeu e correu atrás deles. Corro também e consigo chegar na parede.
-1,2,3, Victor.- eu me salvei e vi as crianças correndo o mais rápido possível e a Rapha ir mais devagar pra deixar elas chegarem na parede, os dois se salvam e a Rapha faz um biquinho muito fofo e sinto vontade de beija-la, mas logo tiro essa ideia da minha cabeça.
-Eu não quero ir de novo. Então, agora é a sua vez.- Ela fala pra mim, concordo com a cabeça. Me encosto na parede e começo a contar.
-Lá vou eu...
Vou na direção de onde eu estava escondido antes e vejo ela, sem querer tropeço em uma pedra caindo em cima dela quando a mesma levanta.
Vejo sua boca tão perto da minha, sinto uma vontade enorme de a beijar e logo junto nossos lábios em um selinho que logo vira um beijo de verdade quando a mesma da passagem para minha língua.
* Okay, acabou o capítulo...
Eu sou má não sou??
Falei que ia ter uma cena bonitinha e teve. Mais de uma na verdade, um lindo sorriso do mini casal e um beijo do casal principal.
Achei tão bonitinhos eles brincando no jardim, o que vocês acharam dessa cena?
Espero que tenham gostado.
Até o próximo, tomatinhos com alface....*
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Médica e o Jogador
RomanceUm jogador acaba se machucando em campo, em um jogo importante. Atendido por um médico qualquer que não sabia o que fazer, volta ao hospital alguns dias depois de sua alta. A médica que o atende dessa vez é uma ex-colega, a mesma pela qual tinha um...