7.

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Eu sei que ele não acreditou no meu: to bem. Mas ele não podia perder tempo com distração, não agora. Eu tava consciente, e não senti nada que fosse me fazer desmaiar, menos mal. Precisava ficar acordada. Ouvi um barulho e Carlos apareceu. Ele pulou, ele é louco? Olhei em volta e vi o Pixote atrás dele, Menor se moveu e ficou atrás também. Meio segundo depois os dois o seguraram.

Carlos: Ficaram loucos? O que estão fazendo?
Menor: Seja rápido - olhou pro Pietro e o mesmo assentiu. Veio e me pegou no colo. - Cuida dela

Polegar: Sempre fiz isso - disse sem olhar pra ele. Saiu correndo comigo no colo e eu fechei os olhos. Um pouco depois ele diminui o ritmo e a respiração dele ficou mais calma.

Gabriella: Onde estamos?

Polegar: Em casa - disse.

Gabriella: O Matheus, ele...

Polegar: Depois, amor. Depois. Deixa eu cuidar de você primeiro - pediu. Agarrada à ele, assenti devagar. Ouvi passos correndo e me assustei. - Sh, sh. É o Pixote, calma amor

Gabriella: Pixote? - murmurei.

Pixote: E aí, Gabi. Sou eu - se aproximou, parando de correr. - Ele ficou furioso do Menor ter ajudado - abri os olhos devagar e ele me olhava. - Tudo bem? - perguntou e eu assenti.

Gabriella: Não é como se eu tivesse caído de 5 metros, to bem - sussurrei. Ele riu e eu sorri de lado.

Bobby: CADÊ A MINHA FILHA? - ouvi a voz dele em gritos distante.

Pixote: Relaxa Bobby - gritou. Meu pai apareceu. - Ela tá bem

Bobby: Não acredito - correu e me pegou no colo. Pietro tentou me passar com todo cuidado, mas meu pai tava nervoso. E eu não queria sair dos braços do Pietro.

Polegar: Bobby devagar, ela caiu

Bobby: Caiu?

Polegar: Carlos empurrou ela de uma viga há metros do chão

Bobby: Ele o que? Mas eu vou matar esse moleque - rosnou. 

Pixote: Nós vamos! - garantiu. Nunca tinha visto o Pixote usar esse tom. Me deu medo.

Mulher de Traficante (TEMP 3) COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora