9.

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Conversamos bastante depois de um tempo apenas rindo. Tomei um banho e elas tiveram que sai. Acabei dormindo um tempo depois. 

Senti alguma coisa na minha bochecha e abri os olhos, era o Pietro.

Gabriella: Oi, que horas são? - perguntei me sentando.

Polegar: São 1h30, só vim ver como está

Gabriella: Eu to bem. Por que ta todo arrumado, de colete, armas?

Polegar: Vamos fazer um assalto. Só vim te dar um beijo

Gabriella: Ah é, o assalto - esfreguei os olhos.

Polegar: Volta a dormir, Bocky e Dylan estão ai. Vão cuidar de você, e a Babi também vai ficar

Bárbara: Vou mesmo - entrou sorrindo e se jogou na cama, de roupão.

Polegar: Cuida dela loirinha - me deu um beijo e se afastou. - Te amo

Gabriella: Cuidado! Também te amo - sussurrei. Ele sorriu e foi embora. Dylan fechou a porta. Olhei pra Babi quando ela levantou.

Bárbara: Levanta! - tirou o roupão. Ela tava vestida.

Gabriella: Vadia, que isso? - questionei, me sentando. Ela riu.

Bárbara: Você está bem, e sei que não vai ficar em casa. Então vai se trocar

Gabriella: Você é uma bela vadia Bárbara - xinguei indignada. Rimos.

Bárbara: Não tem tempo pra isso - levantamos e fomos pro closet. Coloquei uma calcinha e um sutiã preto, a roupa que a Manuella separou, igual pra todas. Calça jeans preta, regata preta, jaqueta de couro preta e bota de couro preta. Muito couro. Soltei o cabelo e estava pronta. - Vamos! Antes que os carros saiam - ouvimos um barulho de motor. Olhei pra ela. - Temos que correr!  

Saímos do quarto e Bocky me olhou feio.

Bocky: O que pensa que tá fazendo?

Gabriella: Bocky querido, estou indo atrás do povo, por que? - cruzei os braços.

Bocky: Você não tem jeito, né? - me deu passagem.

Bárbara: Rápido! - saímos correndo, mas os carros já tinha até virado a esquina. Olhei pra Babi.

Gabriella: E agora?

Bárbara: Vamos ter que correr atrás deles, até a entrada do morro eles vão devagar. Se pegarmos a rua principal chegamos rápido

Gabriella: Tem certeza? - perguntei seguindo ela.

Bárbara: Absoluta! - gritou e começamos a correr, com Bocky e Dylan atrás. Depois de uns 3 minutos estávamos 3 ruas abaixo já. É estranho, mas gostei de estar fazendo isso. Corremos mais rápido quando avistamos os portões começarem a abrir. Minha cintura e ombros começaram a doer, mas ignorei.

Viramos a rua, corremos mais rápido e depois viramos novamente. A boca. Já dava pra ver. O ultimo carro era o do Pietro, mas era o Guto quem dirigia. Pietro estava no banco de trás. Ele colocou a cabeça pra fora do carro pra dar uma ordem e nos viu. Ele apertou os olhos com força. Brigue comigo depois, mas não acelere o carro. O carro começou a ir mais devagar.

Gabriella: Babi...

Bárbara: Temos que ir mais rápido amiga, você ta bem? - me olhou.

Gabriella: Estou, vamos rápido - disse. Ela assentiu. Corremos mais rápido ainda e estávamos quase alcançando. A Babi fui puxada pra uma moto, Di-menor. Meus seguranças entraram em um carro. Me aproximei do carro do Pietro, a porta detrás se abriu. Cheguei perto o bastante, ele me puxou pra dentro do carro e fechou a porta.   

Fiquei recuperando o fôlego enquanto me encaravam dentro do carro. Pietro, Guga, Guto e meu pai. Me fodi.

Guto: Tudo bem?

Gabriella: To bem sim Guto

Guto: Gostei da corrida - sorriu.

Polegar: Ta bem mesmo?

Gabriella: Claro, não é como se eu tivesse corrido a favela toda perseguindo alguns carros - rimos.

Bobby: Você devia estar em casa

Guga: Descansando - completou.

Gabriella: Não podia ficar em casa enquanto todos saíam pra fazer um assalto. Quero participar também

Bobby: Ah, você quer participar? - perguntou. Não respondi. - Muito bem

Polegar: Vai deixar ela participar? - olhou pro meu pai.

Bobby: E por que não? - encarou meu namorado.

Polegar: Que seja - cruzou os braços.

Guga: A Manuella sabia que você vinha, ela disse que o BDM não ia perder essa.

Bobby: O que é BDM? - nos olhou desconfiado. Eu e o Guga nos entreolhamos e não respondemos. - Responde Gabriella! - levantou a voz.

Gabriella: Ai pai! É um bonde

Bobby: Um bonde? Você tem um bonde? - questionou. Não respondi e fiquei encarando ele. Depois rimos. - Eu mereço isso mesmo. Filha de Melinna

Gabriella: E sua - lembrei ele. Meu pai sorriu. 

Bobby: É, minha filha - dava pra ver o orgulho na voz dele. Também me sentia orgulhosa em ser filha de Fernando Aguiar. 

Mulher de Traficante (TEMP 3) COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora