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 1 mês depois.
Gabriella narrando

Desci devagar as ruas com a Kelly, Lari e Babi. Tinha que andar com um pouco de apoio. Ainda sentia minhas costas latejarem se eu fizesse muito esforço.

Kelly: O que vai fazer lá em baixo? - encarei ela.

Gabriella: Você sabe, ele chegou

Lari: E a história que ele ligou pro Polegar?
Babi: Lari, isso já faz um mês
Lari: Mesmo assim, eu sei lá. O Polegar é meio louco. - rimos.
Gabriella: É, mas ele só disse que o Pixote ligou, nada mais
Kelly: Tenho certeza que ele se matou de ciumes
Lari: Há! E você acha que não?
Babi: Tu tá muito colocando lenha na fogueira dona Larissa!
Lari: To nada fia
Gabriella: Cadê a Manu?
Babi: Depois da bronca da Kelly ela se retraiu, nunca vi ela dessa forma
Lari: Tudo bem, ela realmente estava precisando, mas sei la. Eu fiquei com dó até
Kelly: Ela tava muito intrometida
Gabriella: Não vejo ela há 4 dias
Kelly: Isso porque ela se trancou em um dos quartos, só sai pra ver o Guga e comer
Gabriella: Sinto a falta dela
Babi: Todas sentimos  
Quando chegamos perto dos portões mandei abrir e claro, me obedeceram. Um carro parou, paramos também e ficamos olhando. Ele saiu do carro. Me viu e sorriu, sorri também. Ele entrou e me abraçou.
Gabriella: Senti sua falta - apertei ele.
Pixote: Também senti a sua - nos soltamos. - Oi Kelly
Kelly: Oi - se cumprimentaram.
Gabriella: Lari e Babi - apontei pra elas. - São minhas amigas, ele é o Pixote - elas foram super educadas com ele. - Vamos subir, entra com o carro
Pixote: Será?
Gabriella: Entra - ele assentiu, entrou com o carro e voltou pra perto de nós, fecharam os portões e subimos.
Guga: Gabi, que ce tá aprontando? - disse olhando pro Pixote.
Gabriella: Nada, querido - abracei ele. - Cadê meu pai ou meu tio?
Guga: Os dois tão ali dentro - assenti e entrei seguida. Meus seguranças não ficaram muito felizes ao ver o Pixote, mas fazer o que.
Bobby: Oi filha - disse calmo, mas aí ele viu o Pixote. Ele e meu tio levantaram com as armas apontadas pra ele
Deco: Você tá maluca?
Gabriella: Não, abaixem as armas
Bobby: Nem fodendo, Gabriella! Que palhaçada é essa?
Deco: Ela ficou louca, isso sim! 
Bobby: Tá maluca, Gabriella?
Deco: Tá doidinha
Gabriella: Vocês que tão, abaixa isso logo - empurrei a mão deles e eles cederam. - Obrigada - disse irônica. - Pai, ele pode ficar?
Bobby: Como é que é?
Gabriella: Isso aí, ele largou o pai. Tava fora, e agora voltou. Ele não tem pra onde ir, deixa ele ficar
Bobby: Gabriella...
Gabriella: Ele é meu amigo, pai! - quase gritei. Passou uma compreensão pelo rosto do meu pai, ele colocou a arma sobre a mesa, meu tio fez o mesmo.
Bobby: Se é assim, ele pode ficar. Tem uma casa, uma das mansões, vazia na nossa rua, a chave tá no meu quarto, pode pegar.
Assenti e abracei meu pai.
Gabriella: Valeu - sai da salinha e senti alguém me puxar pelo braço, era o Dylan. - Dylan, o que foi?
Bocky: Vem aqui! - Dylan saiu me puxando e Bocky andando na frente, paramos e Bocky se virou pra mim. - Você ficou doida?
Gabriella: Como assim? - empurrei a mão do Dylan, mas ele não me soltava. - Dylan me solta!
Bocky: Dylan pode soltar - Dylan me soltou e eu massageei o braço aonde ele apertou. - Ele é filho do inimigo - voltou a falar.
Gabriella: Sim, mas largou o pai
Bocky: Largou?
Gabriella: Sim, ele teve escolha
Bocky: Tem certeza?
Gabriella: Claro que eu tenho Bocky, podemos ir?
Bocky: Podemos. Em movimento - falou no radinho, revirei os olhos e voltei pra perto das meninas.
Kelly: Amiga tá tudo bem?
Gabriella: Claro, vamos - fui descer e o Pixote me parou.
Pixote: Eu posso me virar, mal cheguei e já to te arranjando problemas
Gabriella: Não se preocupa, eu já tinha problemas antes de você chegar. E não vou deixar você se virar, você vai ficar. Meu pai concordou, todo mundo tem que aceitar - ele assentiu.
Lari: Vamos logo, quero conhecer a casa dele - rimos.  

Mulher de Traficante (TEMP 3) COMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora