Após analisar meu mapa astral, Karin me classificou como ar. Fiquei muito feliz por poder passar um momento com eles, porém tive pouco tempo, tinha que voltar para casa, estava na hora do aclamado almoço que minha mãe iria dar para alguns aliados de papai em sua campanha para governador do estado.Foi tudo super mágico, nunca sorri tanto em toda minha vida, senti o porque do sorriso atrair energias positivas, mas, meu motorista chegou buzinando alto chamando atenção e não tive outra escolha.
Quando já estava entrando em casa, mamãe me abordou na porta;
- Sakura, onde estava agora pela manhã sendo que sua aula é no período da noite? – indagou logo que me viu.
- O motorista não lhe disse? Mandei lhe avisar, estava na faculdade em uma reunião de grupo para um trabalho - menti, não queria ouvir ela falar o que ja sabia que iria dizer.
- Sakura sei que não da à mínima para essa família, você vive aérea, não cumpri com suas rotinas de beleza, é uma desobediente, só anda jogada dentro do quarto. Isso não pode continuar, acorda para a vida, pois a partir de hoje começa oficialmente a campanha de seu pai, deveria dar mais valor a isso, ele precisa de nós – não estava com paciência de ouvir essa mesma história, a ignorei e subi as escadas com ela no meu enlaço;
- Já estamos engolindo você fazer essa faculdade medíocre bem neste ano, então não nos decepcione mais. Você sabe quem é e o que tem que fazer, tenha mais senso de realidade - virei-me bruscamente para ela, não aguentei e explodir de vez;
- Olha mamãe, não tenho que ficar engolindo esse jeito frio e indiferente seu todos os dias. Que tipo de mãe você é que só dirige a palavra a mim para criticar, ou tacar roupa de marca em meu corpo como se fosse sua boneca de porcelana? Não mamãe, eu sou humana, tenho meus sentimentos, defeitos e gostos pessoais. Não quero ser somente um rosto para aparecer em revistas de moda e comportamento igual a você, a mulher do bilionário Kizashi Haruno, quero ser mais, quero ser eu.
- Você me respeite sua adolescente mimada, você é uma ingrata, sempre te demos tudo que quis. Aceitamos você fazer uma faculdade em pleno ano de eleição do seu pai, e você não dá valor a nada disso. Está precisando é de uma boa lição, não tem escolha, é apenas uma criança sem rumo. Escute bem o que vou lhe dizer, vê se cresce e para de olhar para seu próprio umbigo, ou seu pai e eu tomaremos providências de verdade.
- Vão fazer o que? Me arrastar pelos cabelos e me obrigar a ser o que querem?
- Me teste Sakura, e você verá do que sou capaz. Anda logo, vá para o quarto, pois uma maquiadora já lhe espera.
- Não quero ninguém entrando no meu quarto – intervir, e sai correndo pelas escadas. Quando cheguei e abri a porta do meu quarto tudo tinha virado um camarim com mais de 5 pessoas me esperando.
Fui empurrada para dentro e posta numa cadeira, começaram a me maquiar, fiquei paralisada. Não conseguia reagir, era uma fraca, nesses momentos me sentia insignificante.
Comecei a chorar involuntariamente em silêncio. Ninguém ligou, apenas tacaram qualquer coisa no meu rosto que fosse a prova d'água, saíram me deixando lá estirada feito um pano qualquer que se joga na cama sem importância, servindo apenas de enfeite.
Era isso que eu me sentia nessa casa, um enfeite de família.
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Depois do almoço passei o resto da tarde ao lado dos meus pais, fomos a vários lugares e em todos meu pai estava fazendo média com pessoas importantes do Estado. A todo momento nos apresentava como sua linda família perfeita. Eu não conseguia fingir um sorriso verdadeiro, ficava muito na cara que não estava bem, tive certeza disso, pois minha mãe toda hora me olhava com desdém.
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Stigmatized
FanfictionSasuke me olhou com os olhos marejados e disse que tudo ficaria bem, que nunca deixaria de me amar e aguentaria tudo por nós. Mas, ele mentiu quando falou que não me deixaria ir, e me deixou partir, me deixou ser arrastada para longe dele. Na época...