Entramos no maravilhoso zoológico. O clima era de diversão. O ambiente estava mais colorido, agradava as crianças.
Íamos começar o passeio quando meu telefone tocou.
Merda! Andrew!
Como eu fui esquecer?
- Sarah? Você está bem? Ficou pálida de repente.
- Estou bem.
- Não vai atender?
Assenti
- A... Alô?
- Sarah, aonde você está? Eu estou te esperando faz meia hora.
- Descupa Andrew - disse atraindo o olhar de Tomaz - eu tive que sair.
- Você já está chegando?
- Não, eu vou demorar.
{- Mãe, vem! - Alex gritou. - eu quero ver o leão. }
- Ah, está com as crianças. Leão? Que história é essa? - riu.
- Estamos no Zoológico. Eu havia prometido a eles que os traria. - Merda!
- Eu poderia ir ao encontro de vocês. Estão em qual zoológico?
- Andy, eu não acho uma boa ideia, você vai precisar dirigir muito e já estamos de saída.
- Se você prefere assim, tudo bem...
- Nos falamos mais tarde...
- Ok, até mais tarde!
Tomaz não estava perto quando eu desliguei.
Droga!
- Tomaz?! - procurei - Tomaz?!
Eu já acreditava que ele estava magoado com alguma coisa. Procurei, procurei, procurei.
- Woaaaaaa!! - gritou saindo atrás de uma das árvores.
- Aaaah! Tomaz! - Começamos a rir descontroladamente.
- Vamos logo!
Passamos do macaco até a girafa, do elefante ao tigre, das serpentes aos pássaros...
Rodamos todo o zoológico, acredito que Tomaz queira recuperar o tempo perdido, porque a quantidade de fotos que foram tiradas era equivalente aos 4 anos.
- Eles são muito inteligentes. Estou realmente impressionado. - Comentou deixando as crianças correrem pelo parque.
- Tiveram a quem puxar. - rimos
- Você dizia que eu iria reprovar.
- Também, toda semana faltava ou era colocado para fora. Eu não poderia imaginar que seu boletim não condizia com sua pessoa.
- Me julgou pela aparência. Que coisa feia mocinha. - Rimos ainda mais. - Vamos, ainda há uma coisa para se fazer aqui.
- Não basta? Andamos tudo duas vezes. Oque deixamos passar?
Tomaz segurou em minha mão e puxou-me. Andamos pelo parque até chegar ao centro.
Havia lá um enorme banquete em forma de piquenique.
- Nossa! Você caprichou.
- Não dava pra vir aqui e deixar de fazer isso.
Lanchávamos abaixo de um enorme carvalho.
Eu queria registrar todo aquele momento em minha mente.
Olhei ao redor e memorizei cada detalhe.
Então percebi que o carvalho no qual usufruíamos da sombra era o único antigo. Os outros eram menores por terem sido plantados a menos tempo. Meus olhos retornaram para o velho carvalho até paralisar em seu tronco. Meus olhos encheram-se de água e acho que passei muito tempo distraída porque as crianças passavam a mão na frente do meu rosto.
- Mãe!
- Mãe! Mãe!
- Sarah! - Tomaz despertou-me.
Olhei em seus olhos e olhei para o piquenique.
- Está tudo bem?
- Desculpa! - levantei e corri para longe. Meu coração doía e batia forte.
As lágrimas rolavam sem parar.
- Sarah? - Tomaz aproximou-se com as crianças. Você está bem?
- Você fez de propósito não fez? - gritei.
- Sarah... Eu....
- Para! Eu vi! Como? Como você fez? Todas as árvores foram replantadas. Como mantiveram logo aquela?
"-Tomaz! Me deixa! - eu corria e ria.
- Eu vou matar você!
- É sério! Abaixa esse canivete.
Tomaz alcançou-me e caímos.
Seu corpo estava sob o meu.
Ele olhou-me nos olhos e seu sorriso me preenchia. Eu sentia paz em seu olhar.
Quando menos esperava seu rosto chegou perto do meu. Meus olhos se fecharam automaticamente e seus lábios finalmente tocaram os meus.
Eu já havia o beijado. Porém dessa vez era diferente. Era tão maravilhoso, meu coração pulsava e eu podia sentir....
Eu já o amava.
- Você é tão linda. - colou nossas testas. - Como você está aqui comigo?
- Eu que digo. Olha pra você. Que garota não gostaria de estar aqui agora.
Sorriu.
- Realmente... Eu poderia estar com qualquer garota aqui agora... - engoli seco e regredi. - Mas se eu voltar aqui amanhã, ou depois ou daqui a 10 anos... - puxou-me para perto de novo. - Eu escolheria estar aqui com você!
- Nossa! Parabéns! Você sabe fazer uma garota sorrir.
- Eu preciso saber, porque eu estou viciado num sorriso aí. - beijou a ponta do meu nariz. - Olha, eu não quero que esse dia termine, não vai acabar hoje. - Tomaz levantou puxando o canivete de novo. - Nesse carvalho que nos deu sombra, aqui é um de nossos lugares no mundo.
Gravou na madeira " Acordarei com teu sorriso todos os dias e em 50 anos ele ainda será o mais bonito e o meu favorito. (T+S)"
- Tomaz..."
- Bom... Eu fui um dos investidores na reforma. Daria 30% do valor se eles mantivessem a árvore- sorriu.
- Porquê? Oque você ganha com isso?
- Eu ganhei a lembrança de um acontecimento importante.
- Ai! Tomaz! Você... Você...
- Porque está brava? Achei que ficaria feliz.
- Eu não estou brava! - gritei. - Eu só... - minha voz falhou. - Eu sinto sua falta!
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Nossa Vez...
RomanceLivro II Tomaz está em Londres. Sarah na Califórnia. Após quase 3 anos muita coisa mudou. A situação não é mais a mesma e eles também não. Será que esse casamento indestrutível também é a prova de distância?