SAGE. || H.S

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Estão preparados pro último capitulo de Sage?

Nem eu. Por isso que esse não é o ultimo. Risos.
Desculpem, é que eu to engraçadinha hoje.
Tem muita coisa pra acontecer aqui ainda.

VOCÊS TEM TWITTER? O meu é @oopslarrylips ME SIGAM. Eu sigo de volta.

Esse é um daqueles capítulos que ocorrem entre acontecimentos, tá?

MAMÃE AMA VOCÊS ❤
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"Nunca em minha existência eu cheguei a cogitar o quão miserável alguém pode te tornar sem nem fazer esforço.

Eu geralmente ignorava e achava um drama total quando alguém me dizia estar sofrendo por amor. Se é que nós podemos chamar disso.
Eu realmente achava que essa coisa não podia surtir tanto efeito assim em nossa vida. Que era só nós ignorarmos e conseguiriamos seguir em frente. Sem drama.

Mas se uma palavra pode definir o estado de paixão, essa palavra é o drama. Mas não o drama que sua mãe faz quando diz que "as vezes da vontade de sumir e largar vocês aqui", é mais o drama de quando você vai fazer um exame de rotina e então o médico te diz que você tem câncer.
Está vendo? Eu estou sendo totalmente dramatica sobre isso. Catástrofe.

Sofrimento. Essa é a única palavra que consegue englobar todas as situações de estar apaixonada.
Apaixonada.
É, faz um tempo que eu fui obrigada por mim mesma a assumir esse rótulo.

Eu não queria. Eu tentei negar a mim mesma e me convencer de que eu só estava com raiva. Mas os efeitos colaterais começaram a aparecer.

Eu beijei o Avan tentando não pensar no Harry, mas me peguei comparando os dois no meio do beijo, e isso aconteceu mais vezes do que posso contar.

Eu o ignorei nos corredores da escola. Na sala de aula. No mercado. Na loja de cupcakes. E também na loja de lingeries quando ele apareceu lá. Mas eu não consegui evitar de sonhar com ele.

Eu tentei parar de ouvir músicas tristes e ligar a rádio, mas um dos integrantes da banda que cantava a música que estava tocando, também se chamava Harry. Eu desliguei o rádio.

Eu percebi estar no fundo do poço quando a Tori comprou cupcakes pra comemorar o aniversário do Coelho, como faziamos sempre de 3 em 3 meses. Eu encarava as miniaturas de bolo e só conseguia pensar:
"Cupcakes. Harry ama cupcakes."
Então eu fiquei triste e, por mais difícil que seja admitir, eu tive vontade de chorar. Mas não o fiz.

O meu cérebro começou a trabalhar contra mim tentando me convencer de que 55% disso tudo era minha culpa. Que eu e Harry só não estávamos bem porque eu não queria. Isso pode até parecer verdade, mas não é! Tudo estaria bem se ele não tivesse bancado o babaca.

Se bem que eu já tinha terminado -aquilo que nem começou- um dia antes.

Mas eu poderia ter mudado de idéia se ele não tivesse feito aquilo.

Ótimo, esse é o meu cérebro tentando me manipular.
Eu não posso confiar nem em mim mesma.

No entanto, além de tudo estar sendo uma verdadeira tortura, eu até que estou me saindo bem, pois já faz um mês desde nossa "separação" e eu ainda não fui atrás dele, e a melhor parte é que eu continuo viva assim como antes de o conhecer.

Chupa essa, Coqueiro!"

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Fecho o notebook o colocando no criado-mudo de madeira escura. Espreguiço meu corpo e estalo meu pescoço. Avan aparece na porta pedindo permissão para entrar em seu quarto e eu, obviamente, permito sua entrada. Ele caminha até a cama onde estou sentada e se joga ao meu lado.