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(N/A: gente, eu não sei onde eu tava com minha cabeça quando eu fiz o Harry um idiota nesses primeiros capítulos, não levem pro coração, ele vai se redimir, não me odeiem por esse Harry macho escroto machista. Amo vocês ❤️)

- Harry e Sage. - não.

- Professor, eu nunca te fiz nada. Porque você me odeia? - digo batendo minha testa na mesa.

- Eu não te odeio. Quem te odeia é seu cachorro que comeu o seu dever de casa.

- Mas porque com o Harry?- reviro os olhos.

- Porque um Dinossauro roubou o trabalho dele do bimestre passado. Achei que vocês dois combinavam.

Meu Deus eu nunca nem ouvi sua voz. Ele nunca fala. Todas as vezes em que falei com o Zayn e ele estava perto ele apenas ignorou minha existência, mesmo eu sendo educada e cumprimentando-o. E se ele for um psicopata ou algo assim. Eu já li algumas coisas sobre psicopatas e eles são bem anti sociais.

E se ele me matar?

Olho pra trás e o garoto esta lá. Seus amigos falam a sua volta mas ele não esboça nenhuma reação. Ele parece sempre tão entediado e indiferente a tudo.

Ele me pega olhando pra ele e não consigo desviar o olhar a tempo pra tentar disfarçar. Droga!

Dou um sorriso e ele revira os olhos voltando a ignorar tudo a sua volta.

Deus me ajude.

- Façam amizades. Quero esse trabalho em perfeito estado. Tchau crianças! - O professor diz assim que o sinal da ultima aula bate e finalmente posso ir embora desse lugar que alguns chamam de escola, mas pra mim e mais um inferno pessoal.

Estava passando pelo estacionamento da escola pra ir pra casa quando sinto algo bater, não muito forte, atrás do meu joelho, mas forte o suficiente pra quase me fazendo cair ajoelhada na frente de muita gente (in)significante.

Me viro furiosa pra trás só pra ter a surpresa de ver o Harry com seu carro.

Ele queria me atropelar, é isso?

Seus cabelos jogados pra trás, uma camiseta preta e sua típica calça jeans também preta.- ou ele usa a mesma todos os dias, ou ele tem várias iguais.- compõem o estilo gótico do garoto.
A única coisa colorida que se destacava ali eram seus olhos verdes, porque de resto, era tudo preto.

Ah! E também tinha seus lábios sempre rosados.

Ele não é de todo ruim, não podemos negar.

Esses lábios agora se mexiam minuciosamente me dizendo alguma coisa que eu não estava escutando devido a música alta que tocava em meu fone.

- Espera que eu não estou escutando nada. - digo tirando o fone e caminho até o seu lado do motorista.

O garoto revira os olhos e reclama alguma coisa. Decido ignorar.

- Pode dizer. - digo tentando ser simpática.

- Entra. - diz sem olhar pra mim colocando um óculos - adivinhem a cor.

O encaro com o cenho franzido.

- Entra aonde? - ele respira fundo parecendo entediado.

- No carro. - diz em um tom blasé.

- Pra que? - ok, eu quero irrita-lo. Mas só porque ele fica bem engraçado tentando não perder a paciência.

- Pra gente fazer logo aquele caral... aquele trabalho. Na sua casa. - Sua voz é grossa e ele tem um sotaque forte.

- Hmm... Pode ser amanhã? Porque minha irmã - ele não me deixa terminar.

- Não. - como assim, não?

- O que?

- Não. Agora. Entra logo. - que garoto chato.

- Sinto muito, mas agora não dá. - Jogo meu cabelo pro lado e ele ri.

O encaro com minha melhor cara de "Ta rindo do que, estúpido?"

- Olha, não pense que eu estou ansioso pra fazer esse trabalho com você puta. Eu só quero que isso acabe logo porque não gosto de você. Entra! - Ele não me disse isso. Eu não posso acreditar.

- Olha, seu idiota, se você esta acostumado a tratar as garotas que você sai desse jeito é uma pena, mas eu não vo-- não consigo acompanhar quando ele sai do carro e parte pra cima de mim.

OK, confesso que eu fiquei com medo. Mas é claro, ele não é nada simpático, parece aquelas pessoas que atiram gatos em outras pessoas só por diversão e ainda é quase o dobro do meu tamanho.

Ele vai me bater, foi só o que eu consegui pensar. Fechei meus olhos tão forte como nunca e me encolhi toda, e quando abri eles eu estava sendo carregada em cima de seus ombros de cabeça pra baixo.

O legal disso tudo é que dali eu tinha uma visão perfeita de sua bunda.

Mas isso não fez com que minha raiva diminuísse.

- Qual o seu problema, estúpido?- gritava enquanto ele me jogava no banco do passageiro e fechava a porta. - Só faltou me arrastar pelos cabelos, homem das cavernas!

O que mais me irritava era ele não demonstrar nenhum tipo de emoção, a única coisa que esse estúpido fez foi colocar aquela mão grande em cima da minha boca tapando ela.

- Sua voz me irrita, puta.- E começou a dirigir.

Tiro sua mão de cima da minha boca transbordando raiva e grito.

- A próxima vez que me chamar assim enfio um garfo no seu braço, estúpido!- ele apenas gargalha com aquilo como se fosse a coisa mais engraçada.

O som da sua risada seria uma coisa agradável se ele não fosse tão idiota, ignorante, rude e um monte de outras coisas que minha boa educação não permite que eu fale.

SAGE. || H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora