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- De jeito nenhum Tori, nem inventa. - cruzo os braços. A garota persistente revira os olhos.
- Não sei porque você fica rejeitando minha oferta se no final nós sabemos que você vai aceitar. Você sempre aceita. Me poupe, se poupe e nos poupe tempo. - franzo a sobrancelha.
- Nem sempre eu aceito. - ela me olha com aquela cara de "uhum".
- Anda lá mana, vai ser legal. Legal pra caramba. Tipo, muito legal. - da enfase no "muito".- Não vai não! Assim que a gente chegar la você vai me abandonar no meio daquele monte de gente desesperada, bêbada e cheirando a nicotina. - ela sempre o faz. - e eu nem fui convidada.
Ela saca seu celular do bolso de sua calça Jeans e começa a ler em voz alta.
- "Gata, vou dar uma festinha essa noite na minha casa. Quero você lá e sua irmã também. Até hoje de noite!" e ponto de exclamação. - ela lê como se eu tivesse cometido um crime e ela tivesse todas as provas que me incriminavam.
- Eu me recuso a ir na festa de alguém que chama a outra pessoa de "Gata" em pleno século 21. - ela sorri.
- É o Jogia. - me interesso mais pelo assunto.
- Avan Jogia? - indago mesmo sabendo que sim.
- Avan Fucking Jogia!
Quando eu estava na 5 série tinha um garoto. Não qualquer garoto. O garoto mais lindo do colégio. Ele era popular, claro. Com aquela beleza toda, acho que até o Obama o conhecia. Eu e meu aparelho odontológico éramos apaixonadas por ele. Mas ele era popular e eu não. Resumindo: ele nem sabia meu nome. Mas um dia eu derrubei meu lápis no chão e ele pegou. O melhor dia da minha vida.
Depois disso não nos falamos mais. Fim.- Sage? Puta que pariu, ficou surda. - Tori disse.
- Você promete que não vai me deixar sozinha? - ela pula batendo palmas.
- Prometo! Prometo!! - e sai do quarto.
○
Não faz nem dez minutos que chegamos e a Tori já me deixou no meio desses monte de gente desesperada, (quase) bêbados e (milagrosamente ainda não estavam) cheirando a nicotina. Sumiu com um tal de Tyler que ela alega estudar na nossa escola e ser o antigo crush numero dois, atual crush numero um porque disse que não pode mais crushar o Harry porque shippa ele comigo.
Agora eu estou "sozinha" aqui.
Eu odeio essas festas porque é tudo sempre tão igual: pessoas semi-nuas com uma garrafa de felicidade temporária na mão, fingindo ter se livrado de todos os problemas, mas na verdade só estão o mascarando porque no outro dia, eles ainda vão estar la.
É meio depressivo alguém ficar se lamentando assim quando está em uma festa, mas o que eu posso fazer? Eu sou a depressão em forma de gente, rainha do drama, fã da Lana. Não posso evitar. É simplesmente parte da minha programação.Forço meu corpo a andar até a suposta cozinha onde você tem vodka de graça.
A cozinha está muito cheia, e tenho que sair pedindo passagem e até gritar com um garoto que ao invez de me dar licença para em minha frente e começa a dançar fazendo um gesto estranho.Deus, aonde eu fui me enfiar?!
- Será que tem como você me deixar passar? Eu só quero ir pegar vodka.- falo para a garota que está em minha frente dançando sozinha e ela me estende um copo vermelho que, pelo cheiro continha vodka dentro.
- Não. Minha mãe me disse que não posso aceitar bebida de estranho.
- Anda logo! - enfia o copo na minha cara e me sinto pressionada. Pego de sua mão, olho e cheiro a bebida antes de tomar um pouco. - Vou pegar uma pra você. Me devolve essa. - toma o copo da minha mão e sai andando e dançando pela cozinha voltando um minuto mais tarde com outro copo idêntico.
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SAGE. || H.S
FanfictionAquela típica história clichê -ou não- onde Sage é uma boa garota, simpática e bem humorada e Harry é o anti social, rude e malicioso. E por causa de um trabalho - ou destino- pelo menos era isso que Sage pensava - eles se aproximam e acabam descobr...