28*Lee Jong Suk está sozinho

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Lee Jong Suk

Hospital. Inferno. Choque.

Enquanto a Cobra Mãe se debulha ao meu lado, eu estou em absoluto choque desde que aquele telefone tocou.

Chang Sun...

Meu coração se aperta só de pensar em perdê-lo. No fim do corredor uma cirurgia está ocorrendo e nada foi dito pela equipe médica. Só ligaram pra Cobra Mãe e disseram que Chang Sun sofreu um acidente e estava sendo levado pro hospital Crulay e nada mais. Eu praticamente voei pelas ruas com a mulher do meu lado quase voando pra fora do carro também. O medo de levar uma multa sequer existia. O mais importante era chegar no hospital o mais rápido possível.

Tudo isso pra ser botado pra escanteio numa sala de espera sem uma única informação sobre o estado do meu Chang Sun. Eu não estou aguentando mais.

O pensamento de perdê-lo me assola. Essa é a possibilidade na qual eu não quero pensar, quero que permaneça distante e distante.

Não! Ele não vai morrer! Ele não pode!

Não há nada que eu possa fazer para me distrair. Se ligar a TV as notícias são justamente "Um dos protagonistas do recentemente popular dorama Dorei sofreu um acidente de carro e passa por uma cirurgia no hospital Crulay neste exato momento, fique atento para as novidades ao vivo sobre o caso, aqui no canal 9!" Eu tive que me conter pra não quebrar a tela dessa porcaria.

Em algum momento da espera infernal, sentado num lugar desconfortável com uma mãe desesperada do lado, a Cobra Mãe dormiu recostada no meu ombro.

Minha alma, com certeza, já se foi.

Depois de esperar tanto tempo meu cérebro só consegue pensar em cenas de morte. Sem salvação. Minha culpa...

Foi minha culpa! Eu quero gritar essa dor pra fora, rasgá-la de dentro de mim de um modo que eu possa me redimir. Eu não vou. Ele saiu de carro porque estava zangado comigo. Se eu não tivesse sido tão fraco, ele tão teria sofrido um acidente. Ele estaria bem e em casa, na medida do possível. Se bem que, diante da possibilidade de perder Chang Sun pra sempre, qualquer ameaça do meu pai não tem importância.

Eu me jogaria de uma ponte agora se tivesse certeza que isso o salvaria, mas ficar aqui está acabando comigo. Tudo hoje está acabando comigo. A briga, a mãe bêbada, o encontro com o exilado por Lúcifer no estacionamento, o acidente... Tudo estava me destruindo por completo, mas agora... se ele ficar bem, vai me bastar. Daqui a pouco, eu é que vou precisar de um leito e uma checada na pressão.

Escondo meu rosto nas mãos. Impotente é como me sinto. Apenas rezar e ter esperança não me dá paz o suficiente.

Meus pensamentos me pregam peças. Passeiam por seus olhos e pela maciez dos seus cabelos. Pela perfeição magnífica em mármore que é seu corpo. Seu sorriso maravilhoso e sua voz... queria tê-lo ouvido cantar ao menos uma vez. Tantos arrependimentos. Tanto que eu deveria e não deveria ter feito. Tantas mudanças possíveis.

Dorei DoramaOnde histórias criam vida. Descubra agora