Prólogo

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|5 MESES ATRÁS|

Lee Jong Suk

Nunca pensei que um coração partido pudesse doer tanto, mas cá estou eu afogando as magoas de meu coração partido em pastéis e algum líquido que parece mais água de privada.

— Bia... — murmurei.

— Parece uma noite difícil — disse um desconhecido, sentando ao meu lado no reservado.

"Bonito" pensei.

— Não imagina o quanto...

— Não é muito tarde para um lanchinho?

"Esse cara tá flertando comigo ou estou imaginando coisas?" pensei. "Que se dane! Vou entrar na brincadeira."

— E você não está sendo muito atrevido sem ao menos apresentar-se?

— Justo. Sou Chang Sun. Lee Chang Sun. E você?

— Lee Jong Suk.

— Ambos Lee, hein? Deve ser o destino.

Ri.

— Qual é? Tem uma caralhada de Lee's na Coreia.

— Não deixa de ser uma coincidência interessante.

— O que faz aqui?

— Na verdade eu estava passando, te vi e te achei gostoso, então resolvi dar um "oi" — ele sorriu.

Bebi um gole da minha água de privada.

— Bem direto.

— Eu tento. Mas e você, Jong Suk, o que está fazendo nesse muquifo?

— Tentando descobrir se água de privada faz mal a saúde — rodo o líquido restante dentro do copo para enfatizar a frase.

Ele riu.

— Entendi. Não é da minha conta — Chang Sun levantou as mãos em rendição.

Ótimo. Viro o resto do líquido goela a baixo e acho que os olhos de Chang Sun parecem mais bonitos agora. Me sinto corar.

— Ei, você está bem? — escuto Chang Sun falar e em seguida sinto sua mão em minha testa — febre não é.

O olhar preocupado dele é excitante... O quê? Que diabos estou pensando?

— Vamos transar? — pergunto antes de perceber.

Ele leva um susto. Foi hilário. Depois dá uma cheirada no meu copo vazio.

— Oh, merda! — sussurra e olha para todas as direções.

Ele endoidou? Melhor não.

— Vamos embora — Chang Sun depositou algumas notas na mesa, depois me puxou pra fora do estabelecimento.

— Espera! O que aconteceu?

— Colocaram algo na sua bebida.

Hã? Quer dizer que eu estou doidão? Será por isso que a bunda dele parece tão apertável? O cara deve ser maluco.

— Onde mora?

— Sem chance de te contar.

— Tudo bem. Vamos pra minha então.

O quê? Pra casa dele? Meus olhos se arregalam.

— Um segundo... — tento fazê-lo parar, mas ele é mais forte — pode só chamar um táxi e eu me viro.

Dorei DoramaOnde histórias criam vida. Descubra agora