19*Tapa buraco

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Lee Jong Suk

Acordo e estou no sofá. Chang Sun está sentado no chão e uma onda de alívio parece invadi-lo quando vê que estou bem.

— Graças a Deus! — ele suspira aliviado. — Não se preocupe, ela já foi embora!

— Não precisava expulsá-la por minha causa — digo lentamente, ainda meio grogue devido ao desmaio. — Ela é sua mãe e estava com razão de temer nosso relacionamento.

— Ela estava tirando conclusões erradas e se metendo onde não é chamada, isso sim! Além de chegar sem ser convidada, te insultar e te bater sem você ter feito nada! Ela absolutamente passou dos limites e tem que admitir isso.

— Chang Sun, ela estava preocupada com você.

— Quer parar de defendê-la?! Preocupação não é desculpa pra sair fazendo o que bem entender!

— Sinto muito, outra vez, ele está entre nós, não é?

— Você o está colocando entre nós! Eu não conheci meu irmão, não fico tão sentido quanto a minha mãe com esse assunto. Eu ainda quero matar aquele homem mas é mais por você do que por Donkyung.

Ele diz isso mas deve estar machucado de verdade lá no fundo.

— Ah! Não! — ele diz desesperado. — Não faz essa cara! Da última vez que a vislumbrei, ficamos sem nos falar dois meses, não vou passar por aquilo de novo! Se você estiver a fim de nos afastar por causa dele, saiba que eu vou acampar na porta da sua casa e ficar lá até você me aceitar de volta!

— Chang Sun!

— Sem Chang Sun! Se você quer fugir de novo, fique sabendo que eu não vou deixar! Nós estávamos tão bem e ontem a noite foi... — ele de repente para de falar e nós dois nos damos conta exatamente ao mesmo tempo que ele está completamente nu.

Não posso evitar cair na gargalhada. Estávamos tão nervosos devido ao assunto que ninguém reparou! As orelhas dele adquiriram um tom vermelho fogo tão forte que pensei que sairia fumaça.

— Ainda não terminamos essa conversa, não se mexa! 

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Depois de se vestir ele sentou no mesmo lugar que antes.

— Devo dizer que preferia como estava antes — meu bom humor tinha retornado. — Pensei bem Chang Sun e tem razão! Se eu ficar colocando ele na minha vida por qualquer motivo nunca vou ser feliz e estarei fazendo exatamente o que ele quer. Desculpe por minha covardia quase acabar com tudo outra vez.

Ele sorriu de orelha a orelha.

— É assim que se fala!

— Tá, agora faz um donut pra mim? — sorrio.

— Quê?

— Eu estou mal, faz pra mim, faz? — capricho no beicinho.

— Ahg! Está bem! — ele se levanta e vai pra cozinha.

Preciso parar de tentar fugir. Se Chang Sun não estivesse aqui eu teria feito de novo.

Ele realmente me mudou.

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Pra variar, não fomos trabalhar. Isso tem se tornado um péssimo hábito. Acho que dessa vez vamos receber um maravilhoso castigo do diretor Vitório, ele vai ficar uma verdadeira fera. Mesmo que tenha estranhamente relevado as duas anteriores, nada o irrita mais que atrasos no trabalho. E Dorei não pode atrasar.

— Vai ligar pra ele, Chang Sun? — grito para que ele me escute lá da cozinha.

— Não se preocupe, seu agente ligou e eu contei tudo pra ele.

— Tudo? — pergunto receoso. Aquela boca grande dele!

— Já mandei não se preocupar, eu tirei a parte da minha mãe, do seu pai e toda a história depois disso. Só falei que você desmaiou quando estávamos saindo. Ah! E ele disse que virá aqui mais tarde.

— O quê? — Dae Chul seu...

— Por que esse desespero? Vocês não são melhores amigos?

— É justamente por esse motivo que tenho medo!

— Eita! Então você tem algum outro segredo super secreto que não quer que eu saiba? — ele diz brincalhão.

O cheiro de donuts assando invade a sala, o que me dá água na boca. Humm... Chocolate e morangos. Homem prendado assim não se acha em qualquer lugar!

Espero que, depois dessa, a paz dure um pouco mais de tempo porque se continuar assim vai ser difícil.

Lee Chang Sun

Aquela formiga, com sua necessidade de açúcar, comeu quase uma dúzia de donuts de chocolate. Sério, como ele não é gordo?

— Sua fome por doces sempre me impressiona — afirmo.

— Cuida da sua vida.

— Estou cuidando, afinal, sou eu que vou cozinhar esses doces.

Ele deu língua sorrindo.

Meu telefone toca e eu corro pra atender torcendo pra não ser minha mãe. Não quero lidar com ela agora.

Número desconhecido.... eita, quem será?

— Alô?

— Lee Chang Sun? Sou eu, Dae Chul! — é uma voz masculina que já escutei em algum lugar.

— Quem?

— O empresário de Jong Suk! — ele grita impaciente. — Enfim, essa semana é o aniversário dele e diretor Vitório e eu queremos fazer uma festa surpresa e pra isso precisamos de você!

Festa surpresa? Adorei!

— Conte comigo, o que quer que eu faça?

— Simples, você vai distrair essa pessoa intrometida que mora com você porque ele sempre consegue descobrir!

Gargalho chamando a atenção da pessoa intrometida que mora comigo.

— Tá falando com quem?

— Humm...? Ah! Com um amigo meu, ninguém importante. — sorrio inocente e ele levanta uma sobrancelha. Que bixa desconfiada! — Dae Chul, acho que não vai dar certo.

— Por que não?

— Porque ele já está desconfiado!

Dorei DoramaOnde histórias criam vida. Descubra agora