Capítulo sem título 4

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"Porque toda vez que eu respiro, eu te recebo, e meu coração bate de novo. Baby, não posso evitar, você me mantém afogando no seu amor. Toda vez que tento voltar à tona, sou arrebatado pelo amor. Baby, não posso evitar, você me mantém afogando no seu amor. — Backstreet Boys. (Drowning)."

Madison's Point Of View.

— Onde está me levando? — Sinto o meu corpo tremer cada vez mais e juro que não aguento mais caminhar. Sinceramente, preferiria ser arrastada.

— Não queria voltar pro Bieber? — O Parker fala sério e eu me arrepio cada vez mais.

Não é possível.

— Por favor, não me mata. — Eu então paro de caminhar e caio de joelhos no chão, entrelaçando meus dedos e literalmente implorando na sua frente. — Eu não sei para onde está me levando, mas por favor, não me mata! Eu nunca... — Começo a literalmente implorar pela minha vida de joelhos na frente desse monstro, sem conseguir acreditar que cheguei a esse ponto da minha vida.

— Porra garota, não faz eu te apagar pra te levar, eu to falando sério. — Ele então me ergue pelo braço e praticamente me apoia no seu ombro, enquanto me carregava pelos corredores desse depósito como se eu fosse um mísero saco de batatas ou algo do gênero.

Eu juro que tento manter os olhos abertos para saber onde estou, se é perto do centro da cidade, se é em algum lugar na volta, mas juro que é difícil demais, pois não tenho mais forças para nada.

— Fica acordada, preciso que tu berre bastante, porque vai ser assim que ele vai te achar. — Ele fala rindo e eu fico sem entender nada.

O Justin sabe com quem eu estou? Ele descobriu? Sério mesmo?

Eu perdi a conta dos dias, não estou brincando. Não sei a quantidade de dias exatos que estou aqui, não sei quando é de dia ou de noite, absolutamente nada, A única certeza que tenho, é que eu não aguento mais, realmente não aguento e não quero, porque eu só quero nem que seja apagar e ter a certeza que com eles eu não acordaria.

— Por quê? — Questiono com a voz fraca, simplesmente sentindo meu corpo todo tremer, e isso só aumenta quando saímos e arregalo os olhos ao perceber que estamos no meio de uma floresta, e que está literalmente congelando aqui. Mas não é isso que me assusta mais, e sim o fato de que não é a mesma parte da qual eu tentei fugir à alguns dias atrás, mas sim outra parte maior ainda, fazendo eu me questionar onde estamos.

— Ta falando do que? — Percebo que íamos em direção a algum carro, o que faz com que a minha vontade de chorar aumente.

— Para onde estamos indo? — Ele apenas bufa irritado e literalmente me joga dentro do carro, entrando do meu lado e tendo a porta fechada por outros homens.

— Posso ir, chefe? — Ele concorda e eu tento me sentar o mais longe dele que consigo, o que não é muito.

— Parker, você me deve isso... — Eu falo encostando a cabeça na janela e ele acende um cigarro, me olhando de cima a baixo e abrindo um sorriso.

— Espero que tenha aproveitado o tempo com o teu amor, porque hoje ele vai ser morto. — E é quando ele fala isso, que sinto uma batida falhar no meu coração, sentindo uma ardência extrema no peito.

— Você...

— Ele acha mesmo que a gente vai te trocar pela puta da Olenka, mal sabe ele que o que a gente sempre quis foi que ele matasse ela. Imagina o pai dela vindo aqui pessoalmente pra matar o Bieber? Isso é sim que valeria a pena ser visto, mas é uma merda, porque a gente já vai adiantar o serviço. — Ele ri e eu juro que a minha vontade é o de acertar, mas não consigo mexer um único músculo do meu corpo.

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