Chains 2

20 - I Love You.

Você é tão bonito, mas não é por isso que eu te amo. Eu não tenho certeza que você sabe que a razão que eu te amo, é você, sendo você, só você. Sim, a razão de eu te amar, é por tudo que nós passamos. E é por isso que eu te amo. — Avril Lavigne (I Love You)."

Madison's Point Of View.

— Sim, Justin. — Eu falo olhando o meu celular, esperando que a Rylee me responde se quer ou não que eu pegue ela.

— Mas você não pode sair agora. — Ele fala mais sério, me fazendo o encarar sem entender.

— Você tem tentando me fazer sair de casa no último mês todo, e no dia que eu finalmente vou, você me quer aqui? — Eu pergunto e ele concorda, me fazendo rir. — Eu amo você, mas preciso ir. — Falo levantando após dar um beijo na sua bochecha.

— Quando chegar lá me avisa. — E sim, depois do anuncia da gravidez, ele está mais do que 100% paranóico.

— Claro. — Falo saindo da sala e indo em direção a entrada da casa, já vendo a Mercedes me esperando.

— Obrigada. — Falo para o segurança que já havia ligado e preparado o carro para mim.

— Ao seu dispor. — E ele fecha a porta, então coloco o cinto e ligo para a Rylee no viva-voz, isso enquanto vou em direção a sua antiga casa aqui.

— Eu já estou aqui fora. — Ela fala e eu suspiro.

— Eu mandei mensagem para ver se deveria te pegar, mas como não respondeu, estava indo em direção a sua casa de qualquer jeito. — Falo e ela concorda.

— Saiu faz quanto tempo?

— Estou quase dobrando a esquina. — E claro que é mentira, mas não vem exatamente ao caso.

— Certo. — E eu desligo a ligação, aumentando o volume do rádio e dirigindo bem tranquila até a sua casa, a mesma que eu não demoro muito para chegar.

— Dobrando a esquina, sei. — Ela murmura quando entra no carro, me fazendo rir.

— Só me atrasei um pouco, mas está tudo... Isso é um chupão no seu pescoço? — Eu falo já levantando até o cabelo dela, vendo a marca e as mordidas na sua pele.

— O que? Ah? — Ela se faz de desentendida, me deixando chocada.

— Você e o Ryan...

— Não, não! — Ela fala na hora, como se fosse a coisa mais absurda que eu poderia ter dito nesse momento. — O que eu e ele tivemos não tem volta, nem se eu quisesse. — Ela fala séria, me fazendo suspirar e dar a partida, indo em direção ao restaurante que iríamos.

— O que foi que aconteceu? — Eu pergunto e vejo que ela fica mais tensa. — Nós nunca falamos sobre isso, então só...

— Eu estava grávida e tomei decisões sem conversar com ele antes. Quando eu contei, era tudo meio que tarde. — Ela fala de forma lenta, me deixando surpresa, mas não quero mesmo demonstrar isso em grande proporção agora.

— Certo. — Murmuro e ela fica surpresa, esperando uma reação mais exagerada de mim.

— Certo?

— Todos cometemos erros, eu não sou ninguém para te julgar por eles. — Eu falo e ela concorda, mas segue me olhando.

— Foi meio que por isso que eu me mudei. Lembra que...

— Ry, seria impossível e ir com você, e sinceramente? Em nenhum minuto desde lá, eu me arrependo de ter ficado. Eu senti sua falta, até demais, mas a maneira que eu tenho minha nova vida aqui, é algo que eu não trocaria. Os meninos são a minha família, a que eu preciso. — Falo estacionando e descendo com ela, caminhando em direção a entrada do restaurante.