Chains 2

22 - bônus 1.

"Porque eu e você, somos como diamantes no céu. — Rihanna (Diamonds)."

Madison's Point Of View.

1 ano e meio depois do casamento.

— Não, Madison! — E o Justin fala isso mais sério do que o normal, me fazendo superar para não começar uma briga maior ainda aqui.

São 2 horas da manhã e nós estamos aqui no meio de uma sala de espera do hospital discutindo. Isso que eu não o vi nas duas últimas semanas, pois ele passou as mesmas no México devido a "expansão" que ele conseguiu fazer com os negócios lá.

Ultimamente ele parece bem mais focado no trabalho, abrindo clubes e puteiros em partes do mundo que nenhum de nós os dois imaginava, mas que com toda a certeza estavam lhe dando muito lucro.

— A culpa disso não é minha. — E começo a bater os pés nervosa aqui, o vendo de pé enquanto ele anda de um lado para o outro, com a mão sobre o queixo e preocupação estampada na sua cara.

— Você sabe que ela tem alergia a qualquer tipo de frutos do mar. — E quem está na nossa volta olha essa discussão com muita calma, imaginando que só falta ele me bater. — Como que...

— Talvez você pudesse ter controlado isso se não passasse tanto tempo assim viajando.  — Solto com raiva e ele para de caminhar, colocando ambos os braços na cintura e me olhando como quem não acreditava.

— Se eu não ficasse passando todo esse tempo viajando tu não ia ter nem uma mercedes e muito menos uma Lamborghini pra andar.

— Eu nunca pedi por isso. — Falo cruzando os braços e percebo que ele não ia mesmo ficar calado, então levando frustrada e caminho pela sala de espera, vendo que ele me segue e entra atrás de mim em uma das diversas salas vazias desse hospital.

— O que tu quis dizer com aquela porra?

— Que você nem sequer passa tempo em casa! Eu sinto como se estivesse criando a Brooke sozinha!

— Isso é mentira, sempre que eu estou em casa eu fico com ela e...

— Mas é fácil assim, Justin. É fácil ser o pai que nunca briga e sempre traz presentes. É fácil agradar ela, mas não estar aqui para a ensinar a diferença do certo e do errado.

— Está querendo dizer que eu não sou um bom pai?

— Nunca falaria isso, mas você não é presente. Está sempre...

— Não vem com essa do trabalho de novo. Se eu faço o que faço é...

— Eu sei que é por nós, sei que é para termos um futuro, mas tem uma hora que basta. Tudo tem um limite.

— Que seria?

— Eu não quero que desista da sua vida, do seu trabalho. Isso faz parte de quem você é e eu te conheci assim. Mas você tem uma filha, você quer aumentar a família, mas do que adianta se eu sinto todo esse peso nas minhas costas?

— Como se isso fosse difícil!

— Perdão? — E tento não aumentar o tom de voz pois estamos em um hospital, mas ele não aprece se importar com isso.

— Tudo o que você tem que fazer é ficar em casa com ela, brincar ou sair para gastar dinheiro. Queria eu que minha vida fosse tão fácil assim.

— Acha que ser mãe é fácil? Ela tem dois anos, você não imagina o que...

— Eu imagino, porque mesmo quando eu viajo sempre tento ficar próximo dela, próximo de você! Mas vejo que isso não é o suficiente. — E eu vejo que ele ficou machucado com essa minha declaração, mas juro que é tudo tão complicado.