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Ps: perdão pela qualidade do capítulo.




Eu já estava há uns vinte minutos encarando o teto daquele quarto de hospital, odiando o colchão daquela maca, porque ele simplesmente não esquenta.

— Mãe — a chamei, um pouco cansado. — Quando vamos poder ir pra casa?

— O médico está vendo seus exames, menino — ela me disse, se aproximando para acariciar meu cabelo. — Tenha paciência.

Eu suspirei frustrado, por não conseguir mexer nenhuma parte de meu corpo sem sentir dores. Minha mãe me olhou e disse: — Eu só espero que a justiça não solte aquela mulher, seria muita injustiça. Eu juro, eu quebro todo o tribunal se ela for absolvida.

— Não fique assim, mãe — pedi.

— Fico sim — bateu com o pé no chão. — Ela te empurrou na frente de um carro, Jungkook. Ela tentou te matar!

A palavra “matar” me causava um mal imenso dentro do meu peito. Desde o momento que acordei, há duas horas atrás, eu venho pensando nisso e é insuportável.

— Eu só quero pegar um trem e ir pra casa — disse-a.

As batidas na porta, que vieram a seguir, indicaram que o doutor estava entrando no quarto. Ele abriu um sorriso e deu mais uma lida na ficha em sua mão. — Hey, garoto… Teve sorte.

Poxa, que maravilha, vou até jogar na loteria.

— Apenas fraturas leves, mas... — ele continuou a dizer. — Muitas.

— Como assim? — perguntei, não compreendendo.

— Não são fraturas graves, no entanto, são várias fraturas. — explicou. — Cerca de seis… todas no lado esquerdo do corpo.

— Seis? — minha mãe pareceu chocada.

— Sim, senhora — eles me olharam com certa pena. — Ombro deslocado, parte do cotovelo fraturado, pulso quebrado, uma costela com fratura simples, grande desconforto no joelho, e tornozelo levemente fraturado.

Fraturas, fraturas, fraturas e mais fraturas.

— Digamos assim, que não vai poder mover o braço e nem dobrar o joelho, ou se apoiar no pé esquerdo, por cerca de dois meses. E três meses para a recuperação do pulso.

— Dois meses? — minha mãe fez uma careta, qual não pude compreender.

— Como pode ver, nós já fizemos os curativos necessários. — ele apontou para meu corpo.

Sim, metade de meu braços estava engessado, e haviam ataduras em torno na minha costela, assim como no joelho e tornozelo.

O retorno da múmia assassina.

— A receita de remédios está aqui, e a senhora vai poder pegar todos os medicamentos na farmácia do hospital — o doutor disse à ela. — Ele vai precisar ficar em casa por pelo menos um mês, e até que possa usar a perna esquerda, suponho que leve umas duas semanas. Nada de esforços.

Eu ouvia a tudo aquilo e me mantinha calado, mas eu queria gritar um palavrão bem alto para que o mundo todo ouvisse. Porque, céus, como essas porras acontecem comigo?

— Por ele ter sido vítima de uma tentativa de homicídio, um helicóptero da polícia irá levá-lo de volta para Busan, para vocês não precisarem pegar um trem. Certo? — ele continuava a explicar para minha mãe. — E uma enfermeira passará um dia e uma noite acompanhando o Jeon, para ensinar os cuidados precisos. A não ser que a senhora vá contratar uma enfermeira particular.

Sunboy {jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora