Los Maestros -
Capítulo 04 -Dia seguinte -
Sábado -
Laura desperta tarde, e após tomar um longo e relaxante banho, ela chega à cozinha.
- Bom dia, Josefina.
- Bom dia, senhora. O quê vai querer para o café da manhã?
- Quero o de sempre. - diz
Josefina a serve, e logo o telefone toca.
- Deixe que eu atendo. - diz Laura se levantandoLigação on -
- Alô?
- Mãe, sou eu. Bom dia.
- Filho, que bom que ligou. Bom dia. - sorrir - Como está?
- Estou bem, e a senhora?
- Sozinha, na solidão. - diz sem graça - Porém, estou bem.
- Ligo para confirmar o almoço de amanhã.
- Pensei que iria desistir. - sorrir animada
- Claro que não, porém preciso que convide o papai.
- Por quê? - indaga confusa
- Preciso dizer algo, e quero que seja aos dois de uma vez.
- Algo aconteceu Bruno? - indaga preocupada
- Sim, mas nada grave. - diz - Não precisa ficar preocupada.
- Então ligarei para o seu pai o convidando.
- Está bem. Obrigado!
- Chegará que horas amanhã?
- Umas dez e meia.
- Está bem.
- Tchau mãe, que tenha um ótimo dia.
- Igualmente meu amor. Mande um beijo para a Cassandra.
- Pode deixar. Tchau!Ligação off -
Laura coloca o telefone no lugar e regressa a cozinha.
- Era o menino Bruno?
- Era sim. Ligou para confirmar o almoço de amanhã, e pedir que convidasse o pai.
- Ele nunca aceitou essa separação de vocês, não foi?
- Sim, mas ele é um homem, e além de aceitar tem que entender.
- Ele o fará. - sorrir a olhando - O que farei para o almoço amanhã?
- Quero que faça tudo que ele gosta. Estrogonofe, aquele arroz agrega, e as demais coisas.
- Irei caprichar.
- Faça também o que o Rafael gosta. Ele adora a sua comida.
- Fico tão feliz de ver que a senhora e o senhor Rafael se dão bem, mesmo depois do divórcio.
- Eu também fico. - sorrir - Foram anos de muitas felicidades ao lado dele, e apesar de já não existir amor entre ele e eu, existe um grande carinho, um grande afeto. Construímos tudo que temos, inclusive, temos um filho maravilhoso. - sorrir - A vida foi muito generosa com nós dois.
- Pena que nem tudo é para sempre.
- Tudo é para sempre, afinal, nunca vamos esquecer o que vivemos, então, de certa forma, é eterno. - diz nostálgica
- Pensando dessa forma.
Laura termina seu café da manhã, e logo vai para o escritório.
Minutos mais tarde, Josefina chega ao escritório.
- Senhora, o que faço para o almoço?
- Nada caprichado, só seremos nós duas. - a olha - O que você achar melhor, pode fazer. Deixo em suas mãos.
- Está bem.
Josefina a deixa sozinha, e volta à cozinha para preparar o almoço.
O tempo passa, e a campainha toca. De repente, Lisa chega ao escritório.
- Se não venho, você não me liga e não me procura não é?
- Bom dia para você também. - sorrir - O que faz aqui?
- Bom dia. Vim almoçar com você. Estou cansada de comer sozinha.
- Essa vida para mim está apenas começando.
- Não é fácil se acostumar não é?
- Não! - diz triste - Agora sou apenas eu, é meio difícil de acostumar.
- Que tal irmos para a piscina? Lá conversamos e bebemos algo. - diz - Está ocupada?
- Nada que não possa esperar. - diz - Vamos! Tem cerveja na geladeira. - sorrir
As duas trocam de roupas e seguem para a piscina.
- Como estão indo as escolas?
- Está indo bem. - diz
- Você nunca dirá que vai mal não é?
- Não tenho por que dizer isso. - sorrir - Você que implica demais com o meu trabalho.
- Sou inconformada, apenas isso. - diz - Tem visto o César? Ele tem te procurado?
Laura para um pouco e pensa em mentir, mas, no entanto, decide contar a verdade.
- Infelizmente sim.
- Ele tem vindo aqui? - indaga pasma
- Não! Ele trabalha em uma das escolas que eu trabalho.
- O quê?
- Isso mesmo. - diz enfadada - O infeliz é professor em uma das.
- Meu Deus, que destino. - diz ainda intacta - Que surpresa hein?
- Das mais desagradáveis. - diz
- Não fala assim, Laura. - diz a olhando - O César, apesar de parecer um cara ruim, ele é uma boa pessoa.
- Como sabe? Você fala com tanta convicção.
- Pode parecer loucura, mas eu sinto. Vejo sinceridade no olhar, nas palavras dele, sei lá. - diz - Por que não dá uma chance a ele? Trabalhando na mesma escola, você tem chance de conhecê-lo melhor.
- É! Pensando por esse lado.
- Faça amizade com ele, tenho certeza que no final você terá a mesma opinião que a minha. E não te aconselho a isso com segundas intenções de que passe algo entre vocês, é por que apenas quero que saiba que ele não é má pessoa, que é, digamos, de confiança. Se tiver que rolar algo, isso cabe apenas a vocês dois, e a ninguém mais. Ninguém vai dizer; vai Laura, transa ou fica com ele; não, isso quem decide é você.
- Obrigada, Lisa. - sorrir - Tentarei seguir seus conselhos.
- Posso parecer não ter juízo, mas eu tenho sim, apenas sou feliz fingindo não ter. - diz
Laura a olha e apenas sorrir.
- Vamos tomar um banho? - indaga
- Vamos! - concorda.
As duas vão para a piscina, e após algum tempo, Josefina avisa sobre o almoço.
- Vamos comer aqui mesmo. - pede Lisa - Trazemos tudo.
- Está bem.
As três pegam as comidas e servem na área da piscina.
As duas se servem, e Lisa elogia.
- Que comida maravilhosa. - diz - Mãos de fada, Josefina.
- Obrigada senhorita.
- Sente conosco para comer. - pede Laura
- Não é preciso senhora, eu como lá dentro.
- Nada disso. Senta aqui. Estamos apenas nós três. Nada de comer sozinha. Senta aí e se sirva.
Josefina sorrir, e se senta com elas.
Elas almoçam entre conversas, e logo levam tudo para a cozinha, onde Josefina limpa tudo.
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Los Maestros
FanfictionSerá que depois dos quarenta há alguma chance de despertar o amor e o desejo em um homem de forma sincera? Dois professores se encontraram em um conflito consigo mesmo; ela tentará fugir dele; ele terá que mostrar que não é exatamente como aparenta...