19° Capítulo

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Los Maestros -
Capítulo 019 -

Ao ver Laura, dona Rebeca a olha dos pés a cabeça, e por algum momento, a ignora.
- Meu filho, que surpresa. - sorrir
César se aproxima sorrindo e a abraça.
- Estava com saudades de vocês, e decidi vim visita-las. - diz - Como está mãe? - indaga
- Estamos bem. - sorrir o olhando - Você está tão lindo. - o beija
- Não mais que a senhora. - sorrir - E você, princesa, não vai dá um abraço no tio não? - indaga
Alicya toda tímida pela presença do tio, e também da Laura, se esconde atrás da avó sorrindo.
- Vem aqui! - a puxa
Alicya grita sorrindo e César a enche de beijos.
- Está tão linda essa bonequinha. - a olha e sorrir - Mãe! - a chama - Quero te apresentar a Laura, a minha namorada. - a apresenta - Amor, essa é minha mãe, Rebeca.
- Muito prazer dona Rebeca. - sorrir
- O prazer é meu, Laura. Mas, por favor, tire o "senhora". Acho que temos quase a mesma idade, não é necessário.
Laura entende seu comentário, porém, confirma positivamente.
- Como quiser Rebeca. - sorrir
- Olha Alicya, essa é a tia Laura. Ela é a namorada do tio César, e vai ser sua tia agora.
Laura se aproxima e lhe estende a mão.
- Muito prazer boneca linda. - sorrir
Alicya se abraça a César e sorrir envergonhada.
- Ela é sempre assim? - indaga Laura a Giovana
- Até ela pegar intimidade, sim. Depois que fizer amizade, não desgruda mais. - sorrir - Acredito que vocês estejam com fome, vamos à cozinha. - os chamam
- Deixe-me colocar essas malas no quarto.
- Seu quarto está como você deixou meu filho. - sorrir - Só o mantemos limpo.
- Você é um anjo, mãe. - sorrir
- Mas, suas coisas terão que ser colocada no quarto da mamãe, César, sua cama é de solteiro, não dá para você e a Laura. - diz
- Qualquer coisa eu posso ir para um hotel. - comenta Laura
- Jamais deixaria você dormir em um hotel, meu amor. - diz César
- Não há necessidade, Laura. A mamãe cede tranquila o quarto, não é mãe? - indaga a olhando
- Claro que sim. Eu posso dormir no quarto do César sem problema.
- Resolvido então. - sorrir Giovana
Laura e César vão para o quarto, e ele a olha.
- O que houve? Não gostou delas?
- Claro que eu gostei, mas, acho que sua mãe não gostou de saber que sou uma velha. - sorrir sem graça
- Velha? - indaga
- Não vamos falar disso. - pede - Estão nos esperando, vamos.
- Essa conversa fica pendente, Laura. - diz ele a olhando
Eles seguem para a cozinha, e logo são servidos de um lanche.
- No que trabalha Laura? - indaga dona Rebeca
- Sou professora.
- Trabalhamos na mesma escola, mãe.
- Tem filhos?
- Sim, um menino.
- Pequeno? - indaga Giovana
- Claro que não, Giovana. Nessa idade um menino pequeno? - indaga irônica - E se fosse, não estaria com o César, seria casada. - responde seca
- Perdão! Expressei-me mal. - pede - Ele já é um homem. É casado e será pai em breve.
Giovana olha para a mãe a recriminando, porém não lhe contesta.
- Que mal pergunte Laura, mas, quantos anos você tem? - indaga
- Tenho quarenta e cinco.
- É sério? - indaga pasma
- Sim, por quê?
- Não parece. Pensei que você tinha menos.
- Eu me cuido muito.
- Tem medo da idade? - indaga dona Rebeca
- Não! Eu a aceito com tranquilidade, mas, não é por isso que irei deixar de me cuidar. - diz a olhando - Depois que tive o meu filho, eu passei a me cuidar melhor. Não é por que havia virado mãe que iria me descuidar. Antes de tudo eu sou mulher.
- Depois que temos filhos, a mulher que há dentro de nós, morre.
- Não concordo. - diz - Sabendo conciliar tudo, não há por que esse lado morrer. - diz - Filhos, com o tempo crescem, fazem a sua vida. Não devemos abandonar quem de verdade nós somos. - diz
- Gostei de saber disso. Vou passar a me cuidar. - diz Giovana
- Perda de tempo. - responde dona Rebeca em tom ríspido
- Não é não, Giovana. Se dê um tempo livre e cuide de você. Talvez, não seja fácil, não digo que é, mas, se você quiser você consegue.
- Seguirei seus conselhos. - sorrir a olhando
Dona Rebeca suspira, e eles mudam de assunto.
Após algum tempo, César e Laura vão para o quarto. Ela está separando suas roupas, quando César a abraça por traz.
- Se quiser, já podemos conversar. - diz em seu ouvido.
- Tenho outra ideia. - sorrir maliciosa.
Laura se vira e solta à toalha que enrola metade do corpo de César. Ela lhe acaricia o membro enquanto o beija.
César trata de desnuda-la, e após minutos, eles se unem.
Tempo mais tarde, César volta a tocar no assunto pendente.
- Por que você falou que minha mãe te acha velha?
- Você não percebeu como ela me tratou quando chegamos? - indaga - Ela me acha velha para você.
- Você se acha velha para mim? - indaga César
- César, a gente não está falando do que eu acho.
- Minha irmã não achou isso e deixou bem claro.
- Mas, sua mãe achou, e deixou bem claro também.
- De verdade, você quer saber? A opinião dela pouco me importa. - diz - Sou adulto, Laura. Sei tomar as minhas decisões, sejam elas erradas ou não. - a olha
- Você acha que ficar comigo foi uma decisão errada?
- Óbvio que não. Eu sou feliz com você, minha vida. Não me importa se você tem alguns anos há mais do que eu. Eu te amo assim, como você é.
- Perdão pela insegurança, eu não sou assim. - diz
- Eu sei que não, mas, isso logo vai passar. Deixe minha mãe com a opinião dela, o que vale é a minha e a sua, e, se estamos bem juntos, isso que importa... ok? - indaga
- Ok! - concorda
- Agora me dá um beijo. - pede se aproximando
Laura sorrir e eles se beijam.
Após, eles tomam um banho e rapidamente chegam à sala.
- Vamos? - indaga - A Alicya não para de chamar para irmos logo.
- Vamos!
Os cinco se encaminham para a praça, e ao chegarem compram um sorvete.
- Podemos passear amanhã pela cidade para mostrar alguns pontos lindíssimos para a Laura, o que acham?
- Eu adorei a ideia. - sorrir - Eu amo conhecer novos lugares.
- Por mim está ótimo. - concorda César.
- Vocês irão apenas na segunda-feira não é? - indaga Giovana
- Não! Vamos amanhã à noite. Depois das oito.
- Por que tão rápido? - indaga dona Rebeca
- Eu trabalho na segunda pela manhã. - responde
Dona Rebeca apenas balança a cabeça de forma positiva, e Alicya chega perto deles.
- Vem brincar mamãe. - a chama
- Vamos meu amor. - sorrir
- Eu posso ir também? - indaga Laura sorrindo
Alicya a olha e confirma levemente.
- Então vamos.
Laura e Giovana se afastam com Alicya e deixam dona Rebeca e César a sós.
- Por que está tratando a Laura com tanta frieza? - indaga direto
- Ela não é mulher para você César. - diz o olhando - Olha a idade dela. Você é jovem, pode ter qualquer outra mulher, uma mulher mais jovem, que possa construir uma família contigo.
- Eu amo a Laura, mamãe. - diz
- Porém, ela já não pode de dá filhos, César.
- E quem disse que eu quero ter filhos? - indaga - Você sabe que isso nunca foi meu sonho e nem minha prioridade. - a olha - A senhora vivia me pedindo para sentar a cabeça e me casar, eu encontrei a mulher para isso, e quando te apresento você a trata assim; com frieza, com arrogância?
- Eu esperava uma mulher jovem, não uma coroa. - responde irritada - Você precisa acabar com isso antes que seja tarde demais.
- Eu não vou acabar nada com a Laura por que eu a amo e, ela é a minha felicidade. A senhora não me quer ver feliz? - indaga
- Sim, mas, com ela, eu sei que você não será. - fala convicta
- Ai que você se engana, mãe. A Laura me faz muito feliz como jamais, nenhuma mulher fez. Eu não vou me separar dela, não enquanto ela me quiser em sua vida. - a olha - Eu venho contente te visitar, dizer que estou feliz, e quando chego aqui, me deparo com essa opinião sem fundamento, pensei que iria me apoiar.
- Eu apenas me preocupo com você.
- Eu sou adulto e sei me cuidar. Sei tomar as minhas decisões, sejam equivocadas ou não. Só quero que a senhora me apoie. A Laura já percebeu que a senhora está contra nosso relacionamento, e de verdade, eu não queria que existisse um clima assim entre vocês. A Laura é uma mulher maravilhosa, experiente em todos os aspectos, uma mulher vivida, humilde, tudo que eu preciso para ser feliz.
Dona Rebeca apenas o olha.
- Tente ser amiga dela, conhece-la melhor, no final, a senhora vai ver que eu fiz a escolha certa. - pede
- Está bem. - concorda lhe acariciando o rosto - Farei um esforço, mas, não posso garantir nada.
- Se houver esforço, mesmo que seja mínimo, já me darei por satisfeito. - sorrir a abraçando
De longe, Laura os olha e ele sorrir lhe acenando. Ela sorrir de volta e lhe manda um beijo.
Após um bom tempo, eles regressam a casa.
Laura vai para o quarto junto com César, e ao pegar seu celular, ver várias ligações perdida de Bruno.
- O Bruno me ligou diversas vezes. - diz aflita
- Retorne. Talvez tenha acontecido alguma coisa. - aconselha
Laura o olha e logo retorna a ligação.

Ligação on -

- Alô? Bruno?
- Mãe, até que enfim. - diz irritado - Onde estava? A Cassandra me passou seu recado.
- Aconteceu alguma coisa? - indaga - Estou em Oaxaca. Tinha saído para um passeio e deixei o celular em casa. Cheguei agora e vi suas ligações.
- Não aconteceu nada, apenas fiquei preocupado com essa sua viagem repentina. Foi com quem?
- Com uma colega do trabalho. - mente - Ela veio visitar a mãe e me convidou, por quê?
- Assim, de repente? - indaga desconfiado
- Sim, por quê?
- A senhora não é de viajar com ninguém, e muito menos assim, do nada. - diz
- Preciso me distrair um pouco, e não vi nenhum mau em aceitar o convite.
- Quando a senhora chegar, conversamos.
- Não temos nada para conversar sobre isso, Bruno. Sou adulta e faço o que quero e quando quero, não tenho por que dá explicações e muito menos satisfações dos meus atos. Achei no direito de aceitar o convite e o fiz.
- Não irei discutir isso por telefone mãe. - diz - Quando voltar, conversamos.
- Tchau, Bruno. - se despede

Ligação off -

- Causou problema? - indaga preocupado
- Ele está achando que devo explicações do que faço ou deixo de fazer. - diz irritada - Mas, não vamos falar sobre isso, não quero estragar nosso final de semana. - pede o olhando

Cidade do México -

Casa de Bruno -

- Desligou na minha cara. - diz indignado
- Você está muito no pé da Laura, meu amor. Ela é adulta e merece viver a vida dela. - diz - Ela não deve satisfações dos atos, e você muito menos deve cobra-los. Ela é sua mãe, não sua filha.
- Ela está com alguém mais. Ela mentiu para mim. - diz pensativo
- Do que está falando? - indaga confusa
- De nada, meu bem. - muda o assunto
- Você ouviu o que eu falei? - indaga
- Sobre minha mãe, é melhor você não se meter. - pede

Oaxaca -

Casa de Rebeca -

Após tomar banho, Laura decide ir para a cozinha ajudar a preparar o jantar.
Ao chegar, se depara com dona Rebeca.
- Quer ajuda? - indaga
- Não! Mas, quero conversar com você. - diz - Sente-se! - pede
Laura a olha, e Rebeca é direta.
- Como pensa em levar adiante esse romance? - indaga
- Do que está falando?
- Como pretende dá filhos ao César?
- Ele falou que quer ter filhos? - indaga surpresa
- Não é preciso dizer, Laura, o desejo de todo homem é ser pai, e com o César tenho certeza que não é diferente. - diz - Você já não está apta para engravidar, sua idade não permite. Tem certeza que deseja levar para frente um relacionamento assim? -indaga
- Dona Rebeca, nem tudo na vida se resumem a filhos, mas, se o César chegar a falar comigo sobre esse assunto, eu serei direta com ele. Realmente, minha idade já não me permite engravidar com tanta facilidade, porém, há outros meios de ter filhos, por meio da adoção, de uma inseminação. - diz - Há diversas maneiras, porém, o ponto é... César nunca falou comigo sobre isso, então, acredito que o mesmo não queira ter filhos.
- Você vai acabar com a vida do meu filho, cedo ou tarde ele irá se arrepender, e verá que tudo não passou de um erro.
- Eu amo o seu filho, Rebeca. - diz - E sei que sou correspondida. E, enquanto eu puder, eu irei lutar pela felicidade ao lado dele, mesmo que isso possa durar anos ou meses, eu irei ser feliz com ele, por que assim ele quer, e eu quero. - diz - E, de verdade, eu queria que a gente se desse muito bem, eu amo o seu filho, e assim como você, só quero a felicidade dele. - a olha - Se ele tem ao meu lado, não o prive. Se ele achar que tomou a decisão errada, e eu perceber, pode ter a certeza que eu o deixaria para que fosse feliz, mesmo se isso me doer à alma.
- Assim eu espero Laura. Eu não quero ver meu filho infeliz no futuro.
- O futuro a Deus pertence Rebeca. - a olha - Deixe seu filho tomar as próprias decisões, não cabe a ninguém instrui-lo. - diz
- Ok! O assunto morre aqui. - a olha - A partir de agora, vamos nos tratar de uma forma cordial. Vou respeitar você, e o romance de vocês.
- Eu agradeço de coração. - sorrir levemente
- Vamos começar do zero? - indaga
- Por mim, tudo bem. - a olha - Olá, me chamo Laura.
- Muito prazer, eu me chamo Rebeca.
- O prazer é meu.
As duas sorriem levemente, e Laura ajuda dona Rebeca a preparar o jantar.
Minutos mais tarde, César chega à cozinha e encontra as duas conversando. Ele sorrir as observando, e logo anuncia sua presença.
Em seguida Giovana e Alicya chegam à cozinha, e logo o jantar é servido. Entre conversas, todos jantam.

- #Continua -

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