9° Capítulo

211 11 5
                                    

Los Maestros -
Capítulo 09 -

Deitada sobre o peito de César, Laura suspira.
- Eu te amo César. - se declara
- Por que me diz isso agora? - indaga
- Não queria dizer durante a transa para não parecer que estava dizendo pelo prazer que sentia. Queria dizer quando estivesse assim, deitada em seu peito, escutando o seu coração bater forte e sua respiração desgovernada. - diz
- Eu me declarei enquanto fazíamos amor e não foi pelo prazer que senti. Eu disse por que realmente te amo. Sei que, talvez, seja cedo demais para dizer uma palavra tão pequena com um significado tão forte, porém, eu nunca senti isso por mulher nenhuma, e sinto que é bem diferente do sentimento chamado paixão. Eu já não aguentava te ver toda semana e não poder me aproximar, e nem conversar com você como gostaria. A vontade que eu tinha era de te beijar ali mesmo, dizer a todo o mundo que adoro a sua companhia, que adoro você. - sorrir
- Quem já não aguentava era eu. - confessa - Porém, por medo, eu fugia. Eu tinha medo de me entregar a esse sentimento e sofrer. Vejo como você se dá bem com as mulheres, você é um mulherengo, não queria me envolver para depois não sair machucada.
- Eu jamais irei te machucar, Laura. Eu sou como sou por que nunca encontrei ninguém que me fizesse mudar, pelo menos, não havia encontrado.
Laura levanta seu rosto e o olha.
- Não posso mentir que no começo, quando te vi pela primeira vez, a intenção era apenas transar com você, mas, com o tempo e trabalhando na mesma escola, eu fui percebendo que já não era atração o que eu sentia por você, e depois que transamos, pensei que iria satisfazer meu desejo, mas, me enganei. - sorrir - O desejo de te possuir só aumentou, e hoje, posso dizer que é uma necessidade.
- Você deve ser um ninfomaníaco, não parava com nenhuma mulher. Encontramo-nos daquele dia no bar, você estava com uma, e ontem, descobri que você estava ficando com a Bárbara há quase dois meses. Dessa forma não tem como não achar que você é um mulherengo não é?
César sorrir e, ela o olha.
- Sou homem, e como todos os homens, nós não passamos muito tempo sem uma mulher, e sem sexo. Era apenas isso que buscava com cada uma delas, principalmente com a Bárbara. Quando saímos à primeira vez, deixamos claro um para o outro que seria apenas aquilo; sexo; nada fora isso.
- Ok! Se você diz. Espero que tenha sido apenas isso, e que ela não venha reclamar algo depois.
- Não precisa ter ciúmes.
- Hoje o jantar dela era com você?
- Sim. Mas, decidi vim atrás de você.
- Ela sabe que sou eu? - indaga o olhando
- Não! Ninguém sabe. Fique tranquila. - diz - Irei conversar com ela sobre isso essa semana, darei um basta em nossa relação. - diz com gestos de aspas
- Por favor, por enquanto, não diga a ninguém que estamos juntos. Quero manter em segredo por algum tempo, principalmente por causa do meu filho. - diz - Estamos afastados por causa do divórcio, quero ir com calma, até por que ele não foi nenhum pouco com sua cara no dia que você veio aqui.
- Acho que isso ele puxou de você. Desconfiar de tudo e todos. - sorrir
- Digamos que sim. - sorrir - Deixe-me levantar, preciso colocar algo. - se afasta
- Não precisa. - diz a puxando - Você desnuda é como eu quero. - a beija
Laura corresponde ao beijo e César afasta o lençol que a cobre, lhe apertando os seios em seguida.
Após segundos eles se afastam.
- Quer beber algo? - indaga
- Quais são as minhas opções? - sorrir colocando os óculos
- Temos de sucos a bebidas alcoólicas.
- O que você prefere?
- Dependendo do que você escolher, eu o acompanho. - diz
- Vamos descer e escolhemos. - sugere
Laura concorda, e põe seu robe. César veste a sua cueca e sua calça, e ambos descem para a cozinha.
- Você secou essa garrafa de vinho sozinha? - indaga ao ver a garrafa vazia
- Sim. - sorrir - Estava precisando.
- Foi pesando em mim?
- Não seja convencido. - o olha
- Então não irei beber nada, não quero você bêbada.
- Eu sempre soube me controlar. - sorrir lhe dando um selinho - Se quiser beber algo, pode beber, irei tomar um suco, não quero bebida.
César se serve de um copo de uísque, e Laura de suco.
- Contaremos as suas amigas que estamos juntos? - indaga César
- Sim. Algum problema?
- Não! Ficaremos escondidos por escolha sua. Se fosse por mim, diríamos a todos.
- Iremos dizer, vamos só esperar um pouco. Contarei a Lisa e a Norma por que confio nelas, e sei que elas jamais vão dizer a ninguém.
- Acho ótimo, assim não posso fingir quando você estiver com alguma delas e nós nos encontrarmos.
- Não se preocupe. - sorrir - Elas vão amar a notícia, e vão apoiar a nossa relação.
- A Lisa eu sei que sim, já a outra, eu tenho dúvidas.
- A Norma me apoia até quando faço besteiras. E se essa relação for uma, ela vai apoiar do mesmo jeito, pode acreditar.
- Não é besteira a nossa relação.
- Esperemos que não. - o olha
César a puxa pela cintura e a beija.
- Preciso ir. - diz olhando o relógio - Está tarde.
- Não vá. Passe essa noite comigo. - pede o abraçando
- Laura, não brinque comigo.
- Não estou brincando. Eu quero você comigo toda a noite.
César sorrir malicioso, e após beber o restante do uísque de seu copo, ele a beija.
- Quer tomar um banho? - o convida
- Só se for com você.
- Vamos! - concorda
Os dois se encaminham para o quarto de Laura, e logo para o banheiro, onde tomam um banho repleto de malícia e carícias.
Após, eles regressam ao quarto.
- Onde está o seu carro? - indaga
- Na frente da casa. - diz - Por quê?
- Coloque-o na garagem. - pede - Não se sabe quem pode aparecer aqui amanhã, não quero que o veja.
- Está bem.
Os dois descem, e César põe o carro na garagem. Em seguida eles voltam e logo adormecem.

Los MaestrosOnde histórias criam vida. Descubra agora