22° Capítulo

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Los Maestros -
Capítulo 022 -

- Bruno, eu posso explicar. - diz nervosa
- Explicar o quê? Que a senhora é...
- Pense muito bem no que vai chama-la. - adverte César.
- Cala a boca seu imbecil. - grita Bruno desnorteado e lhe dando um soco
- Bruno, pare. - pede Laura desesperada
- Como você foi capaz de ir para cama com esse imbecil, mãe? Você não tem dignidade? - grita - Coloque suas roupas e vamos para casa. - pede
- A Laura não vai a lugar nenhum com você. - diz César
- Ela vai, por que é minha mãe, e você não irá impedir. - diz o olhando e saindo
- Laura, você não pode sair com ele assim. - diz desesperado
- É melhor conversarmos a sós, César. Com você presente tudo pode piorar. - diz chorando - As coisas não deveriam ter acontecido assim.
- Conversem aqui. - pede - Eu posso ajudar em algo.
- Não! Sua presença só vai piorar as coisas. Eu conheço o Bruno, ele não irá ceder e, muito menos com você presente. - diz enquanto veste suas roupas
- Ele está muito nervoso, vai te ofender, pode até machuca-la.
- Apesar de tudo, ele me deve respeito, sei que não irá me machucar.
- Palavras doem mais que os atos. - diz a olhando
- Infelizmente eu terei que passar por isso, e estou preparada. - diz
César apenas a olha e Laura termina de se vestir. Em seguida, eles vão para a sala.
- Vamos! - chama Bruno
- Qualquer coisa você me liga. - pede
- Ela não vai te ligar, pode apostar. - diz Bruno o olhando
César olha completamente preocupado para Laura, e após a saída deles, ele se serve de uma bebida, e anda de um lado a outro.
Fora do edifício, Laura e Bruno seguem cada cá para seu carro.
No caminho, Laura apenas chora, enquanto que Bruno enfurecido segue o carro da mãe.
Após minutos, eles chegam à casa de Laura.
- Bruno, eu posso explicar. Nada aconteceu como você está imaginando. - dispara Laura
- Não tem explicação mãe, você está se comportando como uma vagabunda. - diz alterado
Laura se aproxima do mesmo e lhe dá uma tapa.
- Antes de tudo eu sou sua mãe, e mereço respeito. - grita
- Respeito? Respeito à senhora deveria ter tido antes de ir para a cama com aquele imbecil que quer apenas se aproveitar da senhora. - responde alterado - O que a senhora pensa que ele quer? - indaga - Que quer lhe assumir? - sorrir irônico - O mínimo que ele quer é se divertir, te levar para cama e depois sair com as mulheres jovens para debochar de você. - a olha
- O César não é como você pensa. - o olha
- Não! Ele é pior. Você não percebe? O que um cara jovem vai querer com uma cinquentona? Mãe! Coloque os pés no chão, o César é jovem, quer apenas diversão, e para isso a senhora já não serve.
- Por que você acha que ninguém pode se interessar por mim pela idade que tenho? - indaga firme, porém chorosa.
- Alguém pode, porém, da idade dele, óbvio que não. Nenhum homem jovem quer uma mulher de quase cinquenta anos. O que você pode oferecer a ele? Só dinheiro, por que velhice juntos não pode, uma família também não, não há nada que você possa oferecer, e no mínimo ele quer o seu dinheiro, apenas isso.
- Você tem uma percepção muito machista. Nem todos os jovens preferem uma jovenzinha, e o César não é tão jovem como você pensa, ele está na porta dos quarenta, e eu sou feliz com ele. Você não tem o direito de se meter na minha vida, Bruno. O que eu faço ou deixo de fazer não cabe a você decidir. Eu sou uma mulher livre, tenho direito a refazer a minha vida. Esse seu ciúme é sem fundamento.
- Não são ciúmes, estou apenas sendo realista. A senhora está tão cega que não percebe na enrascada que está metida. A senhora não voltará a vê-lo, para o seu bem.
- Você não pode me impedir Bruno. Eu o amo, e ele a mim, eu sei.
- A escolha é sua.
- Do que fala? - indaga confusa
- A senhora tem duas opções, ou o deixa, ou jamais voltará a ver a mim, e a minha família.
- O quê? - indaga pasma
- Isso mesmo, com esse homem eu não quero conviver, e você terá que escolher, ou o César, ou eu, que sou seu filho.
- Isso não tem cabimento, Bruno. Você tem sua família, seus amigos, eu preciso ter a minha vida, sou humana como qualquer pessoa, e tenho esse direito. Tenho direito a ter você ao meu lado, e ter um homem que me cuide, que me ame. Será que você não consegue entender que depois de mãe eu sou mulher? - indaga chorando
- A decisão é sua. Ou o César, ou eu e seu neto.
- Você não pode fazer isso comigo. - pede chorando
- Claro que posso, e quero a sua resposta. Se você aceitar ficar com o César, depois que eu sair por aquela porta, você jamais irá me ver novamente.
- Bruno, por favor. - pede desesperada
- A escolha é sua. - a olha
Laura o olha sem acreditar no que seu filho pede, e já sem paciência, Bruno toma uma decisão.
- Seu silêncio me responde. - a olha com desprezo - Adeus, Laura. - diz ele
Bruno se encaminha a porta, e quando a abre, Laura o chama.
- Bruno, espere. - pede
Bruno fica imóvel e espera por sua resposta.
- Eu vou deixa-lo. - diz convicta
Bruno de onde está olha para trás, e sorrir.
- Foi a melhor escolha. - diz
Ele sai e fecha a porta.
Após a saída do filho, Laura tem um ataque de fúria e enquanto chora, ela quebra alguns pertences que há em sua sala.
Após alguns minutos, sentada e chorando no meio de sua sala, Laura decide tomar um banho. Ela sobe para seu quarto, liga o chuveiro no gelado e entra de cabeça. Enquanto a água escorre por seu corpo, ela pensa em tudo que está acontecendo em sua vida; na gravidez não planejada, no pedido do Bruno, no César; durante todos esses pensamentos, Laura apenas deixa cair à água sobre seu corpo, e junto, as suas lágrimas.
- Por que comigo, Deus? O que fiz de errado para estar pagando um preço tão caro? - indaga em meio aos soluços.
Laura se abaixa e passa mais alguns minutos. Em seguida, ela vai para o quarto e se deita.
Nesse momento, seu celular começa a tocar dentro de sua bolsa. Ela deitada apenas o escuta. Segundos mais tarde, ele para, porém volta a tocar e ela decide ver quem é.
Ao pega-lo, se depara com a ligação de César. Ela respira fundo, e decide atender.

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