Los Maestros

24° Capítulo (Parte2) - Último Capítulo

Los Maestros –
Capítulo 024 –
Último Capítulo (Parte2) –

Dias depois -

Laura estava em casa tranquilamente lendo um livro, quando de repente, sua bolsa rompe. Ela chama por Josefina que não demora em chegar à sala.
- Mande o Arnaldo tirar o carro. Minha bolsa rompeu. - pede calmamente, porém a sua primeira contração vem, e ela geme.
Josefina sai às pressas e faz o que a patroa mandou. Não tarda muito e Josefina regressa.
- Pegue as bolsas no meu quarto. - pede
Josefina o faz e Arnaldo chega à sala.
- Já tirei o carro senhora. - responde nervoso
- Ajude-me aqui. - pede
Laura respira rapidamente enquanto sente com mais frequência as suas contrações.
Josefina logo regressa com a bolsa e segue para o carro, onde encontra Laura já dentro.
- Ligue para o Rafael agora mesmo, e em seguida para a Lisa. - pede
- Sim senhora. - responde - Boa sorte, senhora Laura. - sorrir
- Obrigada, Josefina. - sorrir entre a dor - Já podemos ir, Arnaldo.
Arnaldo dá a partida, e entre uma contração e outra, eles chegam à clínica, onde ao chegarem, já a espera.
- Finalmente chegou o grande dia. - diz Rafael a olhando
- Finalmente! - o olha - Aaah! - grita - Estão fortes demais.
- É normal. - diz
- Já havia esquecido como doía. - o olha
- Já fazem mais de vinte anos, é mais que normal. - sorrir
Eles rapidamente chegam ao quarto e Rafael manda a mesma se arrumar para a cesárea.
Com a ajuda de uma enfermeira, Laura rapidamente está pronta e é levada para o bloco cirúrgico.
- Preparada? - indaga
- Estou! - responde confiante
O anestesista aplica a anestesia, e sem demora a cesárea de Laura começa.
Na recepção, Lisa e Norma esperam por notícias.
- Deveríamos ligar para o César. - comenta Lisa
- Não vamos nos precipitar. - diz - Vamos saber se depois que o bebê nascer, a Laura reage e nos permite ligar para ele.
- Você tem razão.
Após uma hora e meia, a cesárea de Laura termina e a enfermeira busca por parentes. Lisa e Norma se apresentam e elas são encaminhadas para conhecer o bebê no berçário.
- Como ela é linda. - diz ao vê-la
- A carinha da Laura. - sorrir Norma emocionada
- Sim! Olha a boquinha. - sorrir
- Tão pequenina. Parece um anjinho.
- É um anjinho. Um anjinho na terra. O anjinho que unirá a Laura ao César, o Bruno querendo ou não. - diz - Ela é perfeita.
Elas babam, e logo são avisadas que Laura já está no quarto. Elas se encaminham para o mesmo e cumprimentam a amiga.
- Parabéns mamãe, ela é perfeita. - Norma sorrir
- Vocês viram? É linda demais. - sorrir levemente
- Como está? Está sentindo algo? - indaga
- Está tudo bem. - a olha - Até agora só sinto alegria. - sorrir
- A Kyara é perfeitinha. Parece uma bonequinha. Tem a sua boca. - comenta Lisa
Laura apenas sorrir emocionada.
Não tarda muito e Kyara é levada para a primeira mamada.
- Precisa de ajuda? - indaga a enfermeira
- Não! Obrigada! - sorrir
- Com licença. - pede
A enfermeira sai e deixam as três babando.
- Acho que já chegou a hora do César saber, Laura. - comenta Norma a olhando - Você querendo ou não, ele tem esse direito.
- Eu sei! Nesses últimos dias eu pensei muito, e após a minha saída daqui, eu irei avisar a ele. Não posso esconder a Kyara por mais tempo, e nem a vida toda. Eu quero que o César seja um pai presente. Que ela tenha perto dela, a tia, a avó e a prima. Não quero privar elas de terem contato.
- Eu estou de acordo em tudo. - responde Norma
- Eu também. - diz - Até pensei em ligar para ele quando você entrou no bloco, mas a Norma pediu para esperar e conversar com você primeiro.
- Obrigada por respeitarem a minha decisão todo esse tempo.
- Conte conosco para qualquer decisão. - sorrir
Elas admiram por alguns minutos a pequena Kyara, e em seguida Rafael chega ao quarto.
- Como está tudo por aqui?
- Estamos bem! - sorrir
- Amamentou direitinho?
- Sim! Nenhum problema.
- Eu liguei para o Bruno, ele está quase chegando. Liguei também para a Cassandra, mas ela disse que só vem amanhã.
- Obrigada por tudo, Rafael.
- Não precisa agradecer. - sorrir - Espero que com o nascimento dessa princesa, você pense melhor na jura absurda que você fez ao nosso filho, e mude de ideia.
- Já mudei. - o olha - Quando eu estiver de alta, avisarei ao César sobre ela. - responde
- Essa sim é a melhor decisão. - sorrir - Vou deixa-las. Qualquer coisa peça para me chamar.
- Está bem!
Rafael se despede das quatro mulheres e vai para a sua sala.
Após longos minutos, Lisa e Norma saem para se despedirem, e nesse momento, Bruno chega com uma pessoa não esperada.
- Você está vendo o que eu estou vendo? - indaga Lisa pasma
- Estou! E mesmo vendo, não acredito. - diz perplexa
Bruno se aproxima junto com César que está aflito. Os quatro se cumprimentam, e Bruno segue para a sala de Rafael.
- Isso vai ser uma bomba. - diz - Preciso ficar para saber como tudo vai terminar.
- Então vamos atrás deles. - a chama
Bruno e César chegam à sala de Rafael que ao vê-los juntos, fica intacto.
- Pai, onde é o quarto da mamãe? - indaga
- Eu vou com vocês. - responde
Todos se encaminham para o quarto de Laura, porém, Rafael manda apenas César entra.
- Essa conversa é de vocês dois. - diz o olhando
César olha a todos de forma confusa e decide entrar.
Laura que estava com os olhos fechados, ao ver que a porta abriu e se fechou, ela abre os olhos, e não acredita no que ver.
- O que faz aqui? - indaga pasma
- O Bruno me buscou. - diz - Quando estávamos voltando, o Rafael ligou avisando que você estava aqui na clínica. Vi todos tão tranquilos, o que aconteceu? Por que você está aqui?
- Você disse que o Bruno que foi atrás de você? E com que propósito?
- Eu não sei, e isso não me importa. O que me importa é você. O que houve? Você caiu? Sofreu algum acidente? - indaga preocupado
- Não! Não aconteceu nada comigo, apenas algo que ocultei de você todo esse tempo, mas que chegou a hora de você saber. - diz
Nesse momento, alguém bate a porta, e logo entra.
César se vira em direção à porta e se depara com uma enfermeira entrando com um bebê nos braços.
- Coloque-a aqui na cama. - pede
César atordoado apenas olha a cena, e após a saída da enfermeira, ele olha para Laura sem nada entender.
- Perdão! - pede ela com os olhos marejados - Eu não tive outra escolha. Não depois da nossa separação. - o olha - Essa é a nossa filha, César, a Kyara. - a apresenta
Ainda em choque, César se aproxima lentamente do outro lado onde à menina está, e olha para ela.
- Filha? - indaga
- Sim! - sorrir - Eu a escondi todos esses meses de você. Não queria que você ficasse perto por causa do Bruno, e então eu ocultei a minha gravidez.
- Todos durante todo esse tempo sabia e não me disseram? - indaga - Eu encontrei a Norma há algumas semanas e ela não me falou nada. Eu vi o Júlio e ele também nada me disse. - a olha - Eu tinha direito de saber, Laura. - a repreende furioso
- Eu sei! Durante todos esses meses, todos me alertaram e me pediram para te dizer, mas eu estava irredutível, até hoje. - responde
- Até hoje? Você sabia que eu vinha?
- Não! Para mim foi uma surpresa, porém, depois do nascimento da nossa filha, eu percebi que já não podia esconder de você, e estava disposta a te procurar depois que tivesse alta.
- De verdade, eu não quero discutir com você agora. - a olha
- Você está chateado e com motivos. Eu entendo! - responde triste
César apenas a olha, e logo volta o seu olhar a sua filha.
- Eu posso pega-la? - indaga
- Claro que sim. - responde
César meio sem jeito pega a filha nos braços pela primeira vez.
- Se parece a você. - comenta
Laura apenas os olha e inevitavelmente chora.
- Ela é um pedaço nosso. Um pedaço do amor que um dia tivemos. - sorrir emocionada
- Ela é o céu. Meu céu! - diz - Não irei me afastar dela. - olha para Laura - A partir de hoje, irei vê-la todos os dias. Já perdi muito tempo. - responde frio
- Eu não quero você longe dela. - diz - Você é o pai, têm direitos. - diz sem graça
César fica com a filha por mais alguns minutos e logo a coloca no bercinho ao lado da cama. Nesse momento, todos entram.
- Como está tudo por aqui? - indaga Rafael
- Estamos todos bem. - responde Laura
- Eu cometi um grande erro, e peço perdão. - pede Bruno - Não devia ter exigido que se separasse do César, e muito menos ter mantido esse pedido por todos esses meses. - os olha - E confesso que, a única coisa que me fez raciocinar, foi à ida da Cassandra para a casa da mãe com o nosso filho.
- Vocês se separaram? - indaga Laura preocupada
- Não! Ela apenas descobriu tudo e me fez ver a grande idiotice que cometi quando pedi para a senhora se separar do César. Ela me fez pagar na mesma moeda. Estamos a quase três semanas morando em casas separadas. Sei que não é o mesmo tempo que vocês ficaram separados, mas, estou sentindo o quanto faz mal viver longe de quem amamos.
- Isso nem se compara com os nove meses que vivi longe da Laura e da minha filha, mas, isso não vem mais ao caso. - responde ríspido - Quando elas terão alta, Rafael? - indaga
- Depois de amanhã. - responde.
- Amanhã venho vê-las. - diz
César se aproxima de Laura, lhe dá um beijo na testa, outro beijo em Kyara e em seguida vai embora.
- Ele está furioso. - exclama Norma
- E com razão. - responde Laura triste
- Vou deixa-la, mãe. Amanhã com mais calma eu venho vê-las.
- Está bem! - responde - Obrigada por esse gesto. - agradece
- Você não me deve agradecer. Eu só fiz o que eu devia. - a olha
Após, todos vão embora, restando apenas Laura, Kyara e Norma, que passará a noite com Laura.
- Percebi um clima tenso entre você e o César.
- Ele está com raiva por que escondi a gravidez, mas só disse que vamos conversar depois.
- Você acha que ele vai querer voltar com você?
- Acho que não. Ele está muito frio, seco, talvez seja o momento, mas temo que não seja. Vai que ele já tenha outra.
- Acho que não. Se fosse assim, ele não teria vindo te ver. Pelo que o Bruno contou, ele não sabia da sua gravidez.
- Não sei o que pensar, e não quero pensar em nada. Vou deixar as coisas melhorarem e a gente conversar.
- É melhor. Criar paranoias não irá solucionar.
Laura assente positivamente e as duas olham para Kyara que dorme tranquilamente.