18° Capítulo

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Los Maestros -
Capítulo 018 -

- Mas, não vamos falar de coisas ruins, quero saber todos os detalhes da sua viagem.
- Vamos para a área da piscina, e lá podemos comer e conversar melhor. - diz Lisa
Elas levam tudo para a área da churrasqueira, e Norma começa a contar tudo sobre a sua viagem.
- Fico feliz que os meninos estejam bem. - exclama Laura
- Eles irão vim no final do ano. Passarão o natal e o ano novo conosco. - conta eufórica
- Essa é uma bela notícia. Teremos uma ceia enorme. - Laura exclama entusiasmada
- Só temos que decidir onde será; se será aqui ou lá em casa.
- Pensamos nisso quando estiver mais perto.
- Aonde decidirem, eu estarei. - diz Lisa
- Com toda certeza. Você não pode faltar. - Norma a olha - Mas, agora me deixe perguntar, o Rafael te procurou?
- Não foi preciso. - diz Laura - O Bruno marcou um jantar em homenagem a volta dele, e lá a gente conversou.
- E como foi? - indaga
- Ele ficou chateado por que eu não contei, e sim o Alberto. Disse que somos amigos, e que eu teria, digamos que, obrigação de contar quando eu estivesse refazendo a minha vida.
- Que nada haver. - exclama Lisa - Não tivemos tempo de conversar, e eu não sabia disso.
- Não estou defendendo, mas, acho que sei como ele se sente. Acho que ele esperava que a Laura fizesse uma reunião, ou anunciasse de uma vez, e não que ficasse assim, às escondidas.
- Talvez seja isso, pensando com calma, pode ser. - concorda Laura
- Ele prometeu que não iria dizer ao Bruno?
- Sim, disse que isso é um direito meu, que só corresponde a eu contar.
- Nesse caso, eu concordo com ele. - concorda Lisa - Apesar de que, o Bruno não é criança, mas, eu também entendo o seu lado, e o seu medo de uma rejeição da parte dele.
- Já houve essa rejeição, por isso meu medo é maior, mas, é como eu digo a mim mesma, e que todo mundo me diz, uma hora ele terá que saber, e aceitar, eu não posso viver sozinha quando sou correspondida, tenho direito a ser feliz, a refazer minha vida.
- Ele vai demorar a entender, mas aceitará.
- O Rafael perguntou se ele apoiaria caso algum de nós quiséssemos refazer nossas vidas com outras pessoas.
- E o que ele disse?
- Veio com aquele papo machista. Se fosse o Rafael, aceitaria numa boa, mas comigo, disse que eu não encontraria ninguém melhor que o Rafael, e que ele tem que ir com a cara do homem com quem eu estou. Saber se ele não é um aproveitador que quer apenas o meu dinheiro.
- Então temos problema. - exclama Norma a olhando - Ele não foi nenhum pouco com a cara do César, e quando souber que é ele, meu Deus, não quero nem imaginar. - a olha
- Esse é o meu temor, Norma. - responde com os olhos marejados - Tenho certeza que vamos brigar. - a olha - Ele não vai aceitar o César.
- Você terá que ser forte amiga. - diz - Não podemos fechar os olhos para essa realidade.
- Além do mais, você não estará sozinha, terá o nosso apoio no que precisar, e principalmente, terá o apoio do César, tenho certeza que ele não irá te deixar sozinha nesse problema, e a gente também não.
- Faço das palavras da Lisa, as minhas. Você sozinha não estará.
Laura sorrir e as mira.
- Não sei o que seria de mim sem o apoio incondicional de vocês.
- Somos melhores amigas para isso. - Lisa sorrir
Laura e Norma também sorriem, e elas se abraçam. Após, todas se olham.
- Que conversa tão triste, vamos animar isso aqui, e deixar o futuro nas mãos do de lá de cima.
- Concordo com a Lisa. - responde Norma
- Então vamos, o que não falta é assunto, e animação, quando se tem a Lisa por perto.
- Eu também amo vocês. - sorrir
Norma e Laura se olham, e sorriem da Lisa.

Duas semanas depois -

Clínica -

- Boa tarde, Bianca, o doutor Rafael está? - indaga Alberto
- Boa tarde, senhor Alberto. Está sim, está terminando uma consulta, deseja algo?
- Posso espera-lo? - indaga - Gostaria de falar com ele.
- Claro! Sente-se. Vou avisar que o senhor está aqui. - diz
- Obrigada!
Bianca vai à sala de Rafael, e o avisa.
Após minutos, Alberto entra.
- Pode ir almoçar Bianca. Eu fico aqui.
- Sua próxima paciente é de 13h45m. Antes disso eu chego.
- Não se preocupe. - sorrir - Pode ir tranquila, tem tempo.
- Com licença.
- Boa tarde, Alberto. - sorrir o cumprimentando
- Boa tarde! - sorrir - Vim fazer uma visita, senão, não o encontro.
- Estou colocando tudo em ordem. Ausentar-se por um mês é muita coisa.
- Para um médico, imagino. - diz
- O que te traz aqui? - indaga - Quer um café, uma água?
- Não! Não quero nada, obrigado. - agradece - Vim aqui, por que depois que você chegou de viagem, não nos vimos, e eu quero saber o que houve entre você e a Laura quando se encontraram. Você perguntou sobre o César?
- Sim, perguntei, e ela confirmou. - diz - Está feliz com ele, está apaixonada. - sorrir levemente - Mesmo sem conhecê-lo, sei que ele a faz feliz.
- Eu vejo dessa forma. - diz - Vi o cuidado, o zelo que ele tem com ela no dia que nos conhecemos. Ele não se separou dela por nada.
- Será que eu a fiz feliz assim? - indaga
- Por que essa dúvida? - indaga Alberto - Você ainda a ama?
- Não! Só sinto um carinho imenso por ela, afinal, vivemos tanto tempo juntos, e temos um filho, mas, não sei, de repente comecei a me perguntar se ela foi feliz ao meu lado. Vi em seus olhos um brilho tão diferente, não sei explicar.
- Tenho certeza que você a fez feliz, se não fosse assim, não teriam vivido tanto tempo juntos.
- Podia ser apenas por costume.
- Se fosse assim, estariam juntos até hoje.
- É! Você tem razão. - diz - Ela merece ser feliz, e se encontrou alguém, fico feliz por ela.
Nesse momento, Bruno entra sério e logo fazendo perguntas.
- Minha mãe está com alguém? - indaga desconfiado
- Bruno, o que faz aqui? - indaga nervoso
- Não muda de assunto, pai. Minha mãe está com alguém?
- Creio que não, foi apenas um modo de dizer. - diz - O Alberto e eu estávamos especulando caso ela tivesse alguém, por quê? Isso te incomoda?
- Não! Claro que não. - mente - Só estranhei a conversa de vocês. - diz - Boa tarde, Alberto.
- Boa tarde, Bruno. - o olha
- Você fala como se sua mãe fosse prioridade sua, que não pudesse se envolver com homem nenhum.
- A mamãe não está com idade para andar com namoradinho, pai. - diz seco
- Que preconceito é esse com a idade, Bruno? - indaga - Então, se ela não estiver isso quer dizer que eu também não estou, é isso que você quer dizer?
- Você é homem, pai, é diferente.
- Direitos iguais, Bruno. - diz Alberto
- Se fosse a Norma, você aceitaria que ela fosse de outro?
- Se eu que fui o marido dela por tantos anos quero que ela seja feliz com outro homem, quem é você para impedir?
- Sou filho dela, e ela tem que se pôr no lugar que convém a ela. - diz irritado - Ela não tem idade para isso, aliás, nenhuma mulher. - diz
- Eu discordo. - responde Rafael - E me impressiona que você seja assim, tão machista em pleno o século XXI.
- Certas coisas não mudam, e essa é uma das. - responde frio
- Ok! Se essa é sua opinião, não vamos julga-la, ainda mais por algo que não está acontecendo, que são apenas suposições. - diz
- Espero que sejam apenas suposições. - diz
- Há que veio? - indaga
- Tenho um almoço de negócios e vim apenas cumprimenta-lo. - diz
- A Cassandra como está?
- Estamos todos bem.
- Ela não sentiu nada, verdade?
- Não! Está bem, ela e ele. - sorrir levemente - Só sente alguns enjoos, mas nada fora isso.
- É normal. Algumas enjoam até o nono mês.
- Deve ser horrível. - diz - Agora eu já vou. Boa tarde para vocês.
- Igualmente, filho. - o abraça
- Para você também. - responde Alberto
Após a saída de Bruno, Alberto olha para Rafael.
- Será que o convencemos? - indaga
- Acho que sim, e espero que sim. Não quero que a Laura fique com raiva por que ele descobriu através de mim.
Alberto o olha desconfiado, e Rafael retribui da mesma maneira.

Horas depois -

Casa de Laura -

- Aí, aí, Laura, a cada dia você me deixa mais louco. - diz colocando seus óculos.
- E a cada dia você me faz mais feliz. - sorrir o beijando
- E farei até isso durar. - a beija - Esse final de semana nós vamos para Oaxaca não é?
- Sim, direi a todos a mesma coisa que quando viajamos para Acapulco. Quero conhecer a sua mãe, sua sobrinha e sua irmã.
- Você vai adorar elas.
- Será que elas vão gostar de mim? - indaga
- É impossível não gostar de você, meu amor. - a olha - Você é a coisa mais linda que existe nesse mundo, a mais adorável.
- Você não achava isso quando nos conhecemos. Lembro-me que você me chamou de arisca.
- E continua. Você é muito teimosa, mas, apesar de tudo, eu te amo, e tenho certeza que minha mãe e minha irmã irão gostar de você.
- Assim espero. - diz - Vamos tomar um banho para jantarmos, estou faminta.
- Seu desejo é uma ordem.

Dois dias depois -

Sábado -

- Qualquer emergência me liga. - exclama Laura se despedindo
- Não se preocupa. O perigo já passou, e o Júlio está pendente. - sorrir
- Então está em boas mãos. - sorrir
- Boa viagem, e boa sorte lá com a família do César.
- Obrigada! Vou precisar. Estou tão nervosa.
- Vai dá tudo certo, não se preocupa. Vão gostar de você.
- É o que mais quero. - sorrir sem jeito
Nesse momento o táxi chega.
- Vai lá, seu táxi chegou. - pede
As duas se abraçam, e Laura segue para o aeroporto.
Minutos mais tarde ela chega, e logo se encontra com o César.
- Boa tarde! - a cumprimenta - Conseguiu falar com o Bruno? - indaga
- Não! Mas, deixei recado com a Cassandra.
- Então vamos, está quase na hora do nosso voo.
Eles seguem para a sala de espera, e após uma hora e vinte minutos, eles chegam ao aeroporto de Oaxaca. Em seguida, eles pegam um táxi e seguem para a casa da mãe do César.
- Você está gelada. - diz ao pegar suas mãos
- Estou um pouco insegura. - sorrir levemente
- Você não é assim, Laura Acevedo. - diz em tom de brincadeira
- Talvez, em alguns momentos, devemos ser. - o olha
- Mas, eu quero que saiba de uma coisa. - a olha
- O quê? - indaga
- Que, independente da opinião delas, o nosso não vai acabar por que elas querem. - diz - A gente se ama, e vamos lutar juntos pelo nosso amor.
Laura sorrir confirmando com a cabeça de modo positivo, e César a abraça.
Minutos mais tarde, eles chegam à casa da mãe do César.
César aperta a campainha enquanto Laura espera pelas malas de ambos.
Não tarda muito, e sua irmã a abre.
- César! - sorrir o olhando
- Senti saudades. - sorrir abrindo os braços
Giovana se joga em seus braços e ele a gira.
- Que bom te ver meu irmão. - diz ao ser posta de volta ao chão.
- Vim pela saudade, e para apresentar a minha namorada. - diz
Giovana olha para Laura que se aproxima com as malas.
- Gi, essa é a Laura, a mulher da minha vida. - a apresenta
- Você não havia me dito que ela era tão linda. - sorrir - Muito prazer, Laura, eu sou a Giovana. - sorrir lhe cumprimentando com dois beijos
- O prazer é meu, Giovana. - sorrir
- Cadê a mamãe e a Alicya? - indaga César
- Estão lá dentro. Vamos entrar! Elas vão adorar te ver, César, e conhecer a Laura.
Eles entram, e Giovana grita pela mãe.
- Mãe, vem ver quem chegou. - a chama
César sorrir olhando para Laura e, a mesma respira fundo.
- Amo-te! - sussurra em seu ouvido.
Nesse momento, dona Rebeca chega à sala em companhia de Alicya.

- #Continua -

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