Capítulo III

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Oláa mores!!
Depois de 84 anos voltei com att e prometo que agora não vou demorar tanto pra posta os capítulos, mas peço paciência pq essa fic é longa e eu quero tentar passar o máximo dos sentimentos dos personagens pra vcs.
Enfim, espero que não desistam de mim e de PS, juro que o sofrimento vai valer a pena rs

Boa leitua, desculpem qualquer erro e não esqueçam de votar e comentar! Até mais... sz

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Uma semana.

Uma semana desde que Dean Winchester havia visitado a casa de Castiel para conhecê-lo. Uma semana desde que Castiel esteve diante do homem mais lindo e assustador, que ele já tinha visto em toda a sua vida. A inocência do ômega de olhos azuis nunca permitiu que ele reparasse em alfas, ou até mesmo betas, mas Dean Winchester o fez pela primeira vez parar para admirar uma beleza masculina.

"E quem é que não pararia para admirar um homem dono de uma beleza tão extraordinária e misteriosa como a de Dean?" Castiel pensou.

Mas apesar de tamanha beleza, Dean era assustador, intimidade e extremamente sério. Castiel não parou de pensar no alfa desde o dia de sua visita, em como ele havia o tratado com tanta indiferença e frieza. Mas Castiel também vinha pensando constantemente naquele misto de emoções contidas que ele pôde ver tentando se libertar do interior da alma do alfa através das janelas esmeraldadas de seus olhos. Dean Winchester era como um livro de magia antiga, daqueles que você está ciente dos perigos que correrá ao tentar folheá-lo, e ainda assim se ver tentando a ir em frente e descobrir a beleza por trás do perigo.

No entanto Castiel ainda o temia, ainda acordava ofegante todas as noite por causa dos sonhos que tinha com o alfa o reivindicando, ainda sentia aquela onda de pânico sempre que lembrava que o alfa era um lúpus, que todos julgavam como cruel e sem misericórdia. Mas a vontade de desvendar o mistério daqueles olhos profundos e enigmáticos, algumas vezes, era maior que seus temores.

Os dias vinham passando de forma lenta, e algo no interior de Castiel a cada um deles esperava pela volta do alfa, assim como seu irmão havia lhe dito que ele faria. Mas Dean não voltou. E o ômega se sentia estranhamente desapontado, e Lúcifer ainda mais furioso e descontrolado.

O banco tinha enviado ao alfa mais uma carta na semana que se seguiu após a visita de Dean. Lúcifer estava desesperado, e o desespero tinha sido o combustível que fez o alfa perder seu último resquício de controle. Ele se encontrava a um estado de completa irritação, de modo que os poucos últimos serviçais do casarão evitavam cruzar seu caminho o máximo que podiam, o homem gritava e tratava de forma grosseira qualquer um que via pela frente, e a áurea negra que se formou em volta de Lúcifer era como um alerta de perigo, e Castiel, igualmente aos demais habitantes da casa, evitava qualquer contado com o homem de olhos azuis gélidos. Ele praticamente não vinha tendo quase nenhum contato com o irmão mais velho, e estava grato por isso.

Lúcifer quase nunca estava em casa e quando voltava, as vezes sob efeito de álcool, se trancava em seu quarto ou escritório. Inúmeras vezes nesses últimos dias o ômega ouvia os gritos de furia do irmão, acompanhados com o barulho de objetos sendo arremessados e despedaçados contra portas e paredes. Castiel estava com medo do descontrole do alfa, e ele não queria imaginar do que o mais velho seria capaz se perdesse tudo o que ainda lhe restava.

Castiel sempre ocupava seus dias entre ajudar Missouri na cozinha, o ômega amava cozinhar e tinha um dom natural para essa atividade, assim como o tinha para a música. Quando não estava fazendo doces e sobremesas com sua ama, ou cuidando de suas flores e dos jardins da casa, o ômega passava horas tocando piano. Quando Castiel tocava era como se a casa toda se acendesse, a música trazia luz e vida aquele lugar que passou a ser triste novamente desde a morte de seu pai. Missouri juntamente com as únicas duas criadas que ainda a ajudavam na casa, sentavam-se em volta de Castiel para contemplar a maestria com a qual o ômega dominava as teclas do piano, conseguindo extrair do marfim as mais lindas melodias. Quando Castiel tocava sua áurea pura tornavasse ainda mais brilhante, e era capaz de envolver quem estivesse por perto.

Please Stay • destiel [a/b/o] CANCELADA Onde histórias criam vida. Descubra agora