Acordei com meu pai me chamando, já era hora de ir para escola.
Me levantei com dificuldade, eram 6 horas da manhã e eu mal conseguia raciocinar. Fui até o banheiro e tomei um banho bem quente e rápido, escovei os dentes, sequei meu cabelo e como sempre o arrumei para o lado. Escolhi qualquer roupa como de costume, uma calça jeans bem colada e uma camiseta de alguma marca de skate e um Vans branco no qual eu havia desenhado um rostinho feliz.
Desci para a cozinha e Harry já estava lá, com uma carinha de sono e comendo uma banana, parecia um macaquinho. Meu pai e a Anne também estavam lá tomando o café deles.
- Come alguma coisa filho. - meu pai disse.
- Estou sem fome.
- Você precisa se alimentar Lou. - Anne falou. Era só o que me faltava, logo cedo.
- Eu sei disso, mas não quero comer. Já vou indo! - falei acenando para eles.
- O Harry pode te levar! - Anne sorriu para mim.
- Harry tem carro? - perguntei e antes que respondessem minha pergunta, Harry falou:
- Para de ser chato Louis, vamos logo, eu não quero me atrasar...
Não quis respondê-lo, era muito cedo para eu me preocupar com isso. Então saímos para a garagem e eu comecei a rir até alto demais quando vi qual seria nosso meio de transporte.
- Mas que porra é essa? - gritei ainda rindo muito.
Eram aquelas lambretinhas e era azul bebe hahaha, em Nova York ele seria zoado até o fim dos dias dele por usaruma dessas.
- Para de ser escroto, vamos logo. - disse grosso.
- Acho que não cabemos nós dois ai! - disse sério.
- Olha Louis, eu não to com paciência hoje, e nem sou bem humorado pela manhã, então para de encher a porra do saco e sobe logo na moto. - ele gritou.
Fitei ele com um olhar de ódio mas continuei sem arrumar briga, peguei o capacete em sua mão e mesmo contra minha vontade subi naquilo que ele chamava de moto.
- Onde eu seguro? - questionei.
- Você nunca andou em uma moto?
- Não, meu pai nunca deixou, aliás, ou ele quer me matar ou realmente confia em você.
- Eu aposto na primeira opção!
Antes que eu pudesse dizer algo, ele deu uma arrancada que quase me fez cair para trás e por impulso, segurei na cintura dele muito muito muito forte e deitei minha cabeça no ombro dele, nesse momento eu pude sentir o perfume dele, era muito bom. Fechei os olhos e apenas senti o momento.
- Parabéns!!! Esse é um lugar que você podia se segurar.
- Não tem outra opção?
- Não, não tem - ele olhou para mim e sorriu.
Continuamos no caminho e durante ele eu pude jurar que estava dormindo nas costas do Harry. Aquela era umas das melhores sensações que eu senti na vida, o frio na barriga, o vento leve no meu rosto e o cheiro bom do grandão na minha frente.
- Louis, você pode me apertar menos? - ele falou me tirando dos meus pensamentos.
- Se você tivesse um carro não precisaríamos disso. Por que você ainda anda nessa moto?
- Porque é antiga.
- Eu gosto de coisas antigas mas nem por isso vou vestido de hippie pra escola.
- Eu gosto dela, isso já basta.
- Você deveria se desfazer dessa lata velha.
- Essa lata velha era dos meus avós. Se você não gosta pode descer dela.
- Para aí então. - o confrontei.
E ele parou mesmo, mas ainda faltavam uns três quarteirões para a escola, ele só podia estar me zoando.
- Vamos, sai logo ou eu mesmo tiro você.
- Okay. - falei com raiva e desci.
Rapidamente Harry arranco na moto em velocidade que eu pensei que ela não aguentaria.
- Melhor você correr, não vai querer levar advertência por atraso no seu primeiro dia! - ele gritou virando na esquina.
Corri feito louco para conseguir chegar a tempo na escola, eu não podia chegar atrasado, meu pai me mataria, logo no meu primeiro dia. Uma das coisas que ele me disse é que não iria mais tolerar ser chamado na escola, pois já estava cansado de aturar minhas suspensões e advertências da outra escola.
Quando cheguei lá estava quase morto de tão vermelho e ofegante que estava. Fui até a minha sala e quando abri a porta todos os outros alunos já haviam chegado. Entrei na sala e vi vários grupinhos, umas meninas totalmente patricinhas me olharam com um olhar esnobe, o grupinho onde Harry estava nem reparou em mim e continuaram a rir de alguma coisa. Olhei para o fundo e vi um lugar lá, agradeci a Deus por ele, fui até lá quase correndo e me sentei.
Senti alguém cutucar meu umbro e já quis morrer naquela momento. Pronto, ia começar as perguntas e as pessoas querendo saber da minha vida.
- O Jus está te chamando. - me virei vendo um menino loiro em minha frente.
- Jus? - perguntei confuso e ele apontou para um menino do outro lado.
Jus era o Justin, o menino que tinha me pagado um sorvete no outro dia. Ele era da minha sala, o que ele tava querendo?
- Sabia que eu ia te encontrar mais uma vez. - ele sorriu.
- Que porra de apelido é Jus hahaha? - eu ri.
- Você vai descobrir!
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My Sweet Brother {L.S.}
FanfictionLouis era um menino triste e frágil desde que havia perdido sua mãe quando criança. Anos depois seu pai resolve se casar com Anne Cox. O que Louis não esperava era ganhar um meio irmão, Harry Styles, e muito menos que eles iriam se apaixonar e viver...