XVI

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Não demorou muito para que um plano elaborado surgisse. A ansiedade do grupo, principalmente de John ajudou bastante nesse processo.
Eles consideravam ter pensado em tudo, nos mínimos detalhes. Mas não podiam negar... Era um tanto ousado. E essa observação aumentava conforme se aproximava a hora de colocá-lo em prática.

O dia escolhido foi a sexta-feira daquela própria semana. Seria ideal, pois a última aula da manhã seria com Moriarty e havia chances dele se encontrar com Sherlock naquela tarde.

Eles precisavam que os dois estivessem juntos, precisavam de provas desse relacionamento insano.

Era dolorosa para John a ideia de ver Sherlock junto ao professor, ter que constatar de vez a hipótese horrível que se confirmava a cada instante. Uma pequena parte dele até desejava que fosse tudo mentira, apenas para que o cacheado não tivesse tido que passar mesmo por isso.
A única coisa que o acalmava era o fato de que aquela seria a última vez. Depois desse dia, Sherlock e o mundo se veriam a salvo de James.

Harry iria passar todo o período em que o plano estivesse em ação ao lado de Molly, pois o grupo foi dividido para que cada parcela tivesse uma diferente função. Anderson e Donovan teriam uma, Molly e Harry outra e John... Bem, John teria a mais importante.
A Watson mais velha se preparava para sair de seu trabalho, quando se deparou com uma figura familiar à porta do estabelecimento.

- Oi! – a garota acenou levemente, com um sorriso no rosto.
Se não estivesse tão preocupada com o rumo dos acontecimentos da tarde, Harriet com toda certeza devolveria um sorriso de flerte.
- Janine! Oi. – ela não queria ser indelicada, mas não poderia perder tempo. – Me desculpe, mas eu estou com muita pressa...
- Oh, claro. Sem problemas! – Hawkins deu um passo para trás, aproveitando para abrir a porta e deixar a Watson sair. – Eu só preciso contar uma coisa muito importante.
A seriedade que o tom de voz da morena assumiu chamou atenção de Harry. Algo dizia que não seria notícia boa...
- Tudo bem, me conte. – Harriet esperou que Janine também saísse e fechou a porta. Tocou de leve em seu braço e a guiou para uma parte menos movimentada da calçada.

Janine levou as mãos ao cabelo, ajeitando atrás das orelhas. Parecia estar pensando na maneira certa de iniciar o assunto.
- Eu não sei como, mas... Moriarty apareceu em minha casa ontem de manhã. Ele sabia que John havia estado lá.
As palavras atingiram Harry como um golpe. Sentiu sua garganta subitamente seca. De fato, não foi uma notícia boa.
- Co-como assim? – Watson piscou os olhos algumas vezes. – Ele deu a entender que sabe de mais alguma coisa?

Hawkins prontamente negou com a cabeça e se adiantou.
- Não! Aliás, por isso vim falar com você. – ela passou a falar mais baixo, quase como uma confissão. – Ele sabia que John foi me visitar. Apenas John. Nada sobre Molly e você. E eu não contei também!
A informação fez o rosto de Harry se aliviar. Havia a possibilidade de Moriarty achar que John estava sozinho e não imaginar todo o plano formado!

Entretanto... O homem também já podia estar se preparando para possíveis ações do loiro e sua reação era imprevisível.
- Você pode vir comigo? – a Watson se apressou, precisava falar tudo aquilo com os outros.
- Ah, posso... Mas para quê? – antes mesmo de receber a resposta, Janine teve sua mão capturada e foi guiada para dentro de um táxi que a loira acabara de chamar.
- No caminho eu te explico tudo.


 x


 John acordou confuso. Que lugar era aquele? Que dor era aquela?
Levantou-se cuidadosamente, esfregando os olhos. Estava escuro, mas alguns raios de sol vindos da pequena janela no alto de uma das paredes o auxiliavam. Dava para sentir certa umidade e ver uma quantidade grande de móveis antigos entulhados e empoeirados.
Ele estava em um porão?
A hipótese causou um flash com as últimas memórias que ele possuía.

John pediu para folgar aquela tarde na cafeteria e passou todos os segundos após sair do colégio seguindo Sherlock. Como esperado, o destino de Holmes foi a residência de James Moriarty.
As sensações que vieram ao ver Holmes entrar naquela casa foram as mais diversas. Ele sabia que aquilo aconteceria, mas... Isso não tornava a situação mais fácil. Era necessário grande esforço para não permitir que a repulsa tomasse conta de si. Se manter focado no plano exigiu muito mais do que ele imaginava.
O pensamento de que ele conseguiria livrar o moreno da teia criada pelo professor o impulsionou. Era a chance de reparar o terror daqueles meses, de se redimir por ter demorado para perceber, de agradecer o sacrifício.

Munido de uma micro câmera que transmitia a gravação dos acontecimentos para o computador de Molly, Watson se concentrou e seguiu em direção à propriedade. Ele devia registrar os dois juntos na casa e confrontar Moriarty, recebendo confissões de suas loucuras.
Seriam provas irrefutáveis, capazes de deixar o homem ficasse preso e nunca voltar a perturbá-los.

Conforme se aproximava da casa, a respiração de John ficava mais pesada. Apesar de saber que os amigos estavam vendo o mesmo que ele e preparados para qualquer eventualidade, o nervosismo ainda era enorme.
E esse sentimento foi justificado quando, a apenas poucos passos da casa, John sentiu algo atingir a região da nuca.
Bastou um segundo para que tudo ficasse preto e ele fosse de encontro ao chão.


 Agora, já despertado e analisando o local no qual se encontrava, conseguia deduzir que se tratava do porão de James Moriarty. Quanto tempo teria passado desacordado? O professor descobrira tudo?

O controle que fora construído estava desabando. Martelava em sua cabeça a ideia de que o plano havia ido por água abaixo e que, ao invés de ajudar Sherlock, ele tinha piorado sua situação! Ele devia ter sido mais cuidadoso... Talvez ter chamado Mycroft e Greg desde as descobertas com Janine!
O desespero e o arrependimento cresciam, mas foram subitamente interrompidos quando o garoto escutou barulhos. Eles vinham da porta, que ficava ao topo de uma escada. Alguém iria vê-lo.

Se ainda tivesse sua câmera, poderia dar continuação ao plano! Com toda certeza, Moriarty a teria capturado... Porém, não foi isso que aconteceu.
O professor subestimava tanto o loiro que não imaginou que ele houvesse se tratava de algo planejado e elaborado. A câmera continuava presa a um dos botões da camisa de Watson, imperceptível! Ainda havia chances!

Mas assim que viu as formas de James abrindo a porta do porão e descendo os degraus, sua mente emitiu um alerta. Ele deveria tomar muito cuidado com seu comportamento. Não poderia parecer animado demais, a fim de não levantar suspeitas. Entretanto, não deveria se resignar, para que conseguisse as provas que foi buscar.
- John Watson... Vejo que se recuperou rapidamente. – um sorriso pacífico quase fazia Watson se questionar se aquele homem era realmente tão terrível assim. – De qualquer forma, foi um golpe leve. Não quis causar nenhum mal permanente de logo de início.
Ok, ele era sim terrível. Que pessoa atingiria um aluno na nuca a fim de desacordá-lo?

- Onde está Sherlock? – a respiração pesada entregou que John se sentia mais desconfortável do que nunca.
Moriarty balançou lentamente a cabeça, em negação.
- Não acho que ele esteja disponível para você, John. – ele se aproximou mais do loiro, que estava encostado a uma parede. – Aliás, ele nunca esteve.
O tom de voz se tornou ameaçador. Ali estava a verdadeira face do tão amado professor.

- Monstro. – o loiro disse entredentes, fechando os punhos com força.
James gargalhou, como se a reação do garoto fosse ridiculamente engraçada.
- Você é patético... – ele se recuperava do riso. – Entretanto, devo admitir que fiquei surpreso com sua persistência no assunto. Nunca o julguei capaz de chegar até esse nível.
- Eu quero ver o Sherlock! – John disse firmemente.
O professor passou a andar pelo cômodo, sem deixar de observar o jovem grudado à parede.
- Eu não ia permitir... Mas talvez seja bom. – sua expressão pensativa criava ansiedade em Watson. – De uma vez por todas ele vai conseguir enxergar o quão inferior você é. Ele, tão inteligente, nunca deveria ter se envolvido com alguém tão inepto assim.
- Quem você acha que é pra dizer com quem ele deve ou não se envolver? Isso é... Insano. - o garoto praticamente cuspiu as palavras.

E tal comentário não agradou em nada James. Sua expressão se alterou abruptamente e em questão de segundos, ele já se encontrava com uma mão apertando forte o pescoço do mais novo.
Um calafrio passou por todo o corpo de John conforme a mão pesada se fechava em si. Definitivamente o plano era mais perigoso do que julgara, bem como Moriarty.
- Eu sei que sou o melhor para o Sherly! – esbravejou James, tendo o rosto vermelho de raiva. – Você não faz ideia no que se meteu...
Com a mesma força que manteve o pescoço do aluno pressionado, o professor o soltou.

Quase sem ar ou forças, Watson deixou seu corpo deslizar pela parede até que se sentasse no chão. Ele tentava desesperadamente recuperar o fôlego, torcendo para que tudo acabasse logo.
John passou a manter os olhos vidrados no chão. Não queria encarar o homem novamente. Ele iria insistir, continuar a tirar informações, mas... Era óbvio que estava com medo. Chegou ao ponto de não saber mais o que esperar! Afinal, aquela era a mesma pessoa que já havia mandado baterem nele!
Era difícil se manter positivo e confiante em um cenário como esse e só piorava ao pensar que Sherlock pôde ter passado por coisas semelhantes durante os últimos meses...
Um sentimento de culpa maior do que tudo começou a invadi-lo. Holmes não merecia nada daquilo!

Três batidas à porta tiraram John do transe que havia entrado. Percebeu que Moriarty havia continuado lá, divertindo-se com o sofrimento do mais novo e que, em algum momento, chamara outra pessoa para se juntar a eles.
Quando a porta se abriu, John sentiu o coração diminuir de tamanho e a garganta secar. Por mais que quisesse Sherlock ali, ficou claro que não estava preparado.
Tudo o que seria dito, tudo o que James fez... Ele queria tanto que nada disso tivesse acontecido!

- Olha quem veio nos visitar! – James olhava para Watson com nojo, o que contradizia o tom bem-humorado com o qual falava.
- John! – os olhos do moreno se arregalaram.
Ele sabia que alguma coisa estava acontecendo no porão, mas não podia imaginar que era John ali! Holmes correu para onde o loiro estava, agachando-se para observar o rosto e o pescoço avermelhados, a expressão de dor... Ele queria abraça-lo forte, mas não poderia.
Watson devolveu a olhar, transmitindo uma mistura de sentimentos. E alguns deles, por incrível que parecesse, eram bons. O cacheado sempre lhe causou sensações boas, apesar das situações adversas.

- O que você fez com ele? – o moreno se virou para olhar o professor, querendo mata-lo.
Moriarty não gostou do instinto que fez Sherlock correr até o loiro, muito menos da raiva em seu olhar. Aproximou-se o suficiente para alcançar um dos braços do garoto e puxar para si.
- Eu não fiz nada demais com ele. – James respondeu, dando de ombros. – Ele quem estava tentando entrar aqui escondido e eu não deixei. Você sabe como sou protetor com o que é meu...
Um leve sorriso malicioso surgiu no rosto do homem. Era assim que ele cuidava de suas propriedades, com violência contra qualquer um que se aproximasse. Holmes havia entendido isso quando soube que Watson estava no hospital após o assalto.

- Sherlo... – John começou. Queria falar com ele, pedir desculpas, dizer que ia ficar tudo bem, mas foi interrompido.
- Shhhhhh! – James se colocou entre os dois garotos. – Isso aqui não é sobre vocês, ok? Mas sim sobre o que eu irei fazer.
A expressão do ex-casal se transformou em temor. O que o professor quis dizer com a frase?
- Como assim? – John disse em um quase sussurro, torcendo para que não fosse o que ele deduzia.
- Como você aguentou ficar perto de alguém assim? Tinha que explicar tudo para ele? – bufou o mais velho, dirigindo-se a Sherlock. Depois, virou-se para o loiro. – Eu irei acabar de uma vez por todas com isso, com você atrapalhando minha relação com o Sherly.

Holmes fechou os olhos com força, querendo não ter escutado a última frase. Os meses que passou ao lado de James foram justamente para evitar que as coisas chegassem a esse ponto! John deveria ter se mantido distante...
E como se o desespero já não fosse suficiente, James resolveu elevá-lo. Mostrou-se determinado a cumprir o que dissera, retirando do cós da calça um revólver.
- James... – Holmes começaria a suplicar, mas foi energicamente interrompido.
- Jimmy! É Jimmy! – corrigiu Moriarty, balançando a arma de forma assustadora.
- Claro, Jimmy! – Sherlock renomeou rapidamente, sentindo o coração quase saltar do peito. – Por favor, nós não precisamos chegar a medidas tão drásticas. Deixe John sair, ele não vai contar nada a ninguém.
Sherlock esperava que o loiro confirmasse a informação, mas o garoto parecia distraído. Talvez fosse o pânico tomando conta? Sim, deveria ser. Ninguém poderia não aparentar desespero quando um lunático empunhava um revólver e ameaçava mata-lo!

- Não adianta. Ele vai continuar sendo um empecilho! Vai continuar impedindo você de ver o que sente por mim! – o professor dava passos em direção ao loiro, apontando a arma na direção de sua cabeça. – Eu realmente sinto muito por isso, mas não vejo outra alternativa.
O cacheado levou as duas mãos à cabeça, segurando o cabelo com força. Ele não podia acreditar que aquilo estava acontecendo!

- Ele nunca vai gostar de você. – John tomou coragem e fixou os olhos nos do homem. – Nunca.
O rosto de Moriarty se enrijeceu, e num ímpeto ele encostou o revólver na têmpora direita do jovem. Watson fechou os olhos com força, desejando que estivesse com sorte naquele dia. Ele sabia o que devia fazer, só precisava de tempo...
- Últimas palavras, Sr. Watson? – a raiva era presente na voz de James.
- Eu quero saber como. – o loiro voltou a abrir os olhos, queria manter o contato visual.
Era difícil saber que Sherlock presenciava a cena, mas ele tinha que se manter concentrado.
– Como você foi capaz de mandar me assaltarem? Como soube que eu viria aqui hoje?

 Um leve sorriso surgiu no rosto do mais velho. Ele viu sua chance de ser enaltecido e diminuir o garoto, algo que ele não poderia resistir.
- Eu observo seus passos desde que começou a se relacionar com o Sherly. No dia em que revelei para ele ser o autor das mensagens, percebi que não precisaria mais esperar para ficarmos juntos. Recomendei que ele terminasse com você, mas ele estava receoso, então... Eu apenas dei uma forcinha. Se quer saber, até pedi para que Gendry não exagerasse na surra! – uma risada estridente foi dada, que não tinha nada de cômica. – Bem, quanto a saber que você viria... Você é muito previsível. Eu vi que esteve na casa de Janine Hawkins e soube que tinha perguntado sobre o número de celular. Era questão de tempo até que sua personalidade impulsiva e inconsequente o guiasse a me confrontar.
Um silêncio se instaurou e dava para ver os olhos de John marejados.

- Você é desprezível. – Watson engoliu a seco. Apesar do foco, era difícil ignorar a atmosfera aterrorizante que tinha ali. Havia uma arma encostada em sua pele e um homem totalmente maluco a segurando!
James revirou os olhos e fingiu bocejar, até que passou a olhar para Holmes. O garoto tinha uma expressão menos colapsada do que antes.
- Sherly? – ao conseguir a atenção do cacheado, seguiu com provocações. – E você, tem últimas palavras para ele?

Holmes tinha algo forte em sua mente, que poderia explicar a razão de John não estar se comportando previsivelmente. Dele estar tão controlado em meio aquilo tudo.
- Você se lembra do nosso primeiro caso? – com o olhar voltado para o loiro, Sherlock teve sua resposta em uma fração de segundos.
- Sim. – John disse calmamente, com um leve aceno de cabeça.
Era um código? Não deveriam falar coisas melosas ou algo do tipo?

- O que vocês estão fazendo? – Moriarty teve a mesma impressão e se afastou um pouco do loiro. – Parem com isso! Parem agora!
Ele olhava para os dois garotos, revezando. Tentava ler algo em suas feições, porém balançava o corpo em frustração por não conseguir.

A desconcentração causada foi suficiente para que John se levantasse em instantes e, com um movimento preciso, desarmasse o professor. Teria que agradecer a Greg e ao pai pelas aulas de defesa pessoal!
A partir disso, o resto decorreu da mesma maneira ligeira.

O barulho de uma janela se quebrando, um gás invadindo todo o porão, sons de inúmeros passos apressados. Tinha acabado, similarmente ao primeiro caso de Sherlock Holmes e John Watson.
Uma equipe do MI6 acompanhava as filmagens, feitas pela câmera escondida na roupa de John. Aguardavam o momento mais propício para invadirem o local, principalmente após o surgimento da arma.

 Watson, apesar de nervoso com a situação, esforçou-se para manter a atenção à única janela do local. Oportunamente, Sherlock e Moriarty situaram-se quase que todo o tempo de costas para ela. Então, apenas John foi capaz de observar a movimentação de pessoas lá fora e deduzir que o plano continuava a correr como o esperado, apesar do contratempo de seu quase assassinato.

 Sherlock poderia ter percebido muitos dos sinais, porém a possibilidade de ter John morto em sua frente, o desestabilizou. Felizmente, algum resquício da ciência da dedução o atingiu bem a tempo. A conversação entre os dois foi essencial para que Watson pudesse desarmar o lunático e oferecer a oportunidade perfeita para a equipe tática adentrar.
John confiou até o último segundo.
E, inclusive, acreditava que se fosse mesmo baleado por Moriarty e viesse a morrer, morreria feliz. Teria a certeza de que, mesmo se não chegassem a tempo para salvá-lo, certamente seriam capazes de salvar Sherlock das garras de James. Essa era a prioridade, ter Holmes livre daquele homem!

Os três ficaram desacordados por conta do gás, tendo sido retirados do porão sobre macas. James Moriarty foi imediatamente algemado aos metais da maca, para que não houvesse chances de fuga. Seguiu em uma ambulância específica e escoltada por policiais.
Já os dois garotos, foram colocados no mesmo veículo. Mycroft e Greg, que esperaram do lado de fora da casa o tempo todo, falaram brevemente com os paramédicos que atenderam os garotos e concordaram em seguir a ambulância até o hospital. Aparentemente, estava tudo bem. Seria apenas uma checagem protocolar, sendo liberados em seguida.

Aquele pesadelo finalmente tinha chegado ao fim. Tanto Sherlock quanto John poderiam ter suas vidas de volta, livres da nocividade de James Moriarty.



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Oie!

Espero que tenham gostado do capítulo!
Ele foi feito meio às pressas, mas eu sabia que se não o escrevesse logo, continuaria enrolando. D: Então, agradeço ao incentivo da tronqwlho para que rolasse nesse feriadão. Hahahaha <3

Ah, e queria deixar duas coisas bem claras:
1 - Essa fic ainda não terminou!! Ela irá até o cap 20.
2 - Mais detalhes sobre o que aconteceu além da casa do Moriarty (com a Harry, Sally, Molly e Philip) serão mostrados no próximo capítulo. 

Obrigada por acompanharem <3 <3 <3

Don't Go AwayOnde histórias criam vida. Descubra agora