E o amor se multiplica

391 37 15
                                    


Eduardo: Estou bem, estou pensando como a vida nos ensina, quando menos esperamos, eu estava prestes a desistir, não queria fazer o tratamento, daí veio o Gabriel, hoje quando saíram os resultados do meu exame, veio que Cassiopéia foi vencida, e agora temos mais um bebê aqui. – ele colocou a outra mão na barriga de Júlia, que já tinha os olhos marejados, assim como Helena e Luiza.

***

Uma semana depois...

Luiza entraria para escola logo depois das férias de verão, seria a professora de artes, Helena em suas horas vagas era a voluntária na biblioteca da universidade, mesmo com o ciúmes de Nayane, a mesma tinha agora uma "ajudante", e as duas eram as Guardiãs da sabedoria. Antônio e Gibbs finalizaram e publicaram os artigos, mas Gibbs não voltou às suas funções 100%, se ocorresse tudo bem, voltaria no próximo ano, assim teria o ano letivo todo cheio.

Júlia a cada dia estava chatinha, manhosa, e sempre irritada, ela estava sempre debaixo do chuveiro, algumas noites Gibbs a ouvia gemendo baixinho, mas ele não podia amar sua mulher ainda, os remédios ainda estavam nele.

Cristina estava entrando na fase final de suas pesquisas, ela tinha feito duas operações bem-sucedidas e a direção do Hopkins estava dando a ela uma vaga efetiva no corpo médico do Hospital, e seu relacionamento estava cada dia mais sério. Além da filha, Carlos apresentou ela aos pais, ou melhor a toda a família. Eles estavam com as malas prontas para irem a Londres.

As férias europeias tinham começado, os primeiros raios de sol vieram com tudo, isso porque ainda era primavera, mas o calor que fazia deixava os londrinos inquietos. Não acostumado ao calor intenso, os jornais avisaram que o verão seria quente.

Helena estava em sua casa, com a calmaria voltando para a casa de Júlia e Gibbs, ela e Luiza ficam mais tempo no antigo apartamento de Júlia, assim deixava o casal aproveitar os bebês, mas sempre estavam juntos quando era para arrumar o quarto, que agora tinha mais um berço, tinha tudo em dobro, só que branco, pois o pequeno ou pequena ainda não queria dar o ar de sua graça.

A felicidade era plena naquela nova família que se formava, Júlia quando não estava com os afazeres do quarto dos bebês, estudava e escrevia seus artigos para o doutorado. Eram quase 19h, quando Eduardo saiu do escritório, foi até a cozinha, tomou seus remédios junto com um chá gelado que Júlia deixou para ele, depois foi até seu quarto, sabia que a mulher estava descansando.

Júlia estava deitada linda, por conta dos primeiros calores de verão de Londres, ela estava somente de top e uma calcinha azul era de algodão, nada sexy, mas para Eduardo a olhava encostado no marco da porta, ela era sua deusa, sua tentação. Ele caminhou lentamente até a cama, e iniciou beijos molhados nas pernas dela.

Júlia sorriu ao sentir seu amor ali, ela permaneceu na mesma posição, de lado com um travesseiro apoiando o corpo e claro a barriga que estava linda. Eduardo subiu aos beijos até chegar ao ombro, e se encaixou nela, ficando de conchinha.

Eduardo: Está linda a cada dia mais...- ela não o deixou terminar e soltou.

Júlia: Gorda.

Eduardo: Linda! E pare com isso, você é está linda.- ela se aconchegou mais nele. – Amor não provoca, sabe que ainda tenho os remédios em meu corpo, e estou morrendo por amar você, estar em você, mas ainda não posso.

Júlia: Mas estou te querendo, podemos fazer só um pouquinho, pode ser só carinhos.

Eduardo: Júlia com você nunca é só um pouquinho ou só carinho. – ele sorriu e mordeu de leve a nuca dela sentindo o corpo todo dela responder ficando arrepiado.

Lembranças de um amor eterno🆗🔚⭐️Onde histórias criam vida. Descubra agora