XXXI

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Com meus pés sobre o painel do carro, e com a cabeça de Jungkook em minhas coxas nuas, eu fazia um carinho calmo em seus cabelos, o vendo cantarolar baixo de olhos fechados.

Meus dedinhos traziam seus fios macios e levemente úmidos para trás, repetidamente e lentamente, deixando sua testa a mostra.

Minha mão esquerda que estava sobre seu peito nu começou a dedilhar até seu abdômen definido e voltou o caminho, subindo lentamente por seu pescoço, passando por seu queixo até chegar sua boca.

Ele abriu os olhos para ver o que eu fazia e segurou minha mão com carinho, fechando os olhos novamente e beijando meus dedos de modo sútil.

Seus lábios começaram a deslizar por meus dedinhos até chegarem na palma de minha mão e dali até meu pulso, mais precisamente, até minha tatuagem, dando um selar delicado.

Ri fraco e pisquei o olhos sonolento.

Ergui um pouco minha cabeça e apenas vi a cueca vermelha vinho no corpo de Jungkook.

A dúvida de Jungkook ser uma pessoa bastante preparada para as coisas mudou no momento em que ele me disse que deixava varias roupas no carro por conta de suas viagens e por pura preguiça, por isso da cueca vermelha em seu corpo.

Vale ressaltar que estava limpa, lavada e com cheiro ótimo de amaciante de lavanda.

Ri fraco negando com a cabeça voltando minha atenção ao moreno em minhas pernas, aproveitando meu carinho.

— O que foi? – Ele me encarou segurando minha mão e entrelaçando nossos dedos.

Nada... – Abri um sorriso vendo nossas mãos juntas, e vendo ambas tatuagens feita horas atrás.

— Está feliz? – Ele me olhou com um sorriso pequeno, mas através de seus olhos eu notei a tamanha felicidade que estava em si.

— Com certeza... – Fiz um pequeno bico enquanto semicerrava os olhos e mexi a cabeça, o fazendo rir nasalmente.

Ele fechou os olhos satisfeito com minha resposta e eu olhei para frente, para um pouco do horizonte sentindo o perfume de Jungkook em sua blusa, que eu vestia agora.

Seu polegar fazia um carinho calmo em minha mão e eu continuava a fazer carinho em seus cabelos, como uma mãe que afagava os cabelos de seu filho após de machucar.

— Sabe... – Ele pigarreou com a garganta e eu trouxe toda minha atenção para seu rosto. – Eu nunca fiquei tão... "Molhado" por causa de alguém. – Ele coçou o nariz olhando para o lado e riu fraco. – Você sabe... – Ele revirou os olhos e olhou para mim. – Um cara só fica assim quando tá muito excitado. – Ele mordeu o lábio fracamente.

— Eu te deixei tão... Excitado assim? – Senti minhas bochechas esquentarem levemente.

Sempre deixou... – Ele abriu um sorriso ladino enquanto me encarava e eu apenas conseguia me constranger com isso.

Ele voltou a fechar os olhos com um sorriso grande nos lábios, beijando as costas de minha mão e a colocando sobre seu peito novamente.

Freedom  ❧  Jjk + Pjm Onde histórias criam vida. Descubra agora