Sinopse
"Minha vida é uma farsa, o mundo esconde segredos que as pessoas sempre falaram. Não acreditava, até ele entrar na minha vida e dizer que eu faço parte desses segredos."
Leica Derwin é uma jovem que mora com seus pais, na cidade de S...
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À esquina da minha casa estava repleta de luzes, vermelhas e azuis, piscando fortemente. A polícia estava ali para nos prender injustamente, mas tínhamos que encobrir a verdade, a verdade do meu novo mundo sobrenatural. Duas viaturas estavam bem estacionadas em frente á minha casa. Agora não dava mais para voltar atrás, eu seria para sempre o desgosto dos meus pais!
Dora chegava ao nosso lado de repente.
— Você não quis a presença de Daniel, então me voluntariei. — ela deu um pequeno sorriso.
— Tudo bem! — falei seriamente. — Estou pronta para dizer a verdade. — olhei para meus amigos.
— Se você despejar toda a verdade, corremos o risco de não nos colocar numa cela especial e sim no hospício. — Alex arregalou um pouco os olhos.
— Eu concordo com a Leica. É melhor ficar presa do que enfrentar A liga de Cobras da Marvel, na vida real! — Dora tentou brincar com a situação.
— Tudo bem, foi engraçado! Mas aqueles homens não estão de brincadeira. — apontei para o policial a tagarelar no telefone, olhando em nossa direção.
— Acho que ele está falando da gente. — Samantha falou.
Andamos lentamente pela calçada, quando vi minha mãe na porta, cobrindo os braços com o casaco, bastante aflita. Meu pai estava ao seu lado.
Assim que eles me viram, seus passos se apressaram na minha direção. Os olhos da minha mãe lacrimejavam, junto com o meu. O abraço dela era tão forte, que quase sempre me faltava o ar.
— Filha meu amor, onde você estava? — ela disse com a voz embargada.
— Onde esteve querida, ficamos preocupados. — senti o abraço dos dois. — Preciso conversar com o policial. — meu pai deu de ombros.
Tentei acalmá-la, apesar de estar estava bastante nervosa, também. Lembrei-me da nossa discursão antes de sair de casa, e sussurrei um pedido de desculpas. O dia já começava a clarear.
— Fica calma mãe, eu estou bem. — falei enfim. Ela me soltou e começou a acariciar meu rosto.
Ela agora encarava meus amigos.
— Vocês estão bem? É melhor entrarmos! — ela nos levou para dentro de casa.
— Você viu o vídeo mãe? Eu quero... — Samantha me deu uma pequena cotovelada no braço.
Samantha me alertava para continuar de boca fechada. Na minha percepção de vida criminosa, se estávamos ali cercados de policiais, é porque não tinha mais escapatória. Poderia até escrever um livro, contando os dias que passei na prisão!
— Eu vi filha, agora senta aqui, todos vocês. — fomos conduzidos até o sofá.
Meu pai entrou com o outro policial e todos eles ficaram em pé bem na nossa frente. Eles nos observavam descaradamente, com muito suspeita. Minha mãe pedia para que o outro policial se sentasse.