Sinopse
"Minha vida é uma farsa, o mundo esconde segredos que as pessoas sempre falaram. Não acreditava, até ele entrar na minha vida e dizer que eu faço parte desses segredos."
Leica Derwin é uma jovem que mora com seus pais, na cidade de S...
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Estava terminando de me arrumar para ir à escola, pensando que a noite passada tivesse sido só um pesadelo lúcido, como os que tinham ultimamente, escutei do meu quarto meu pai ligar a TV para ver as noticia da manhã, como sempre fazia antes de ir trabalhar.
A primeira coisa que chegava aos meus ouvidos com supera audição, era a noticia do ataque à escola Alberto Sabino. Era a escola onde estudava, a única que tinha sofrido um atentado ontem à noite.
Corri com a mochila para a sala e dei de cara com a notícia de que dez pessoas tinham morrido no atentado, entre eles estava à diretora. As lágrimas logo queimaram o meu rosto, sem acreditar que eu e meus amigos escapamos ilesos e por pouco de lá.
Meu pai me abraçava sem saber de nada. A dor que sentia era enorme por não ter ajudado aquelas pessoas. Muitas pessoas ainda passavam mal no hospital. A lista de hospitalizados era enorme na TV, incluindo o nome de Rebecca.
Joguei a mochila no chão e comecei a ligar para Alex e Samantha. E assim que terminei de falar com os dois, liguei para Dora.
— Leica, por que não me contou, assim que chegou da festa? Você está bem? — meu pai me abraçou preocupado.
— Eu te explico no caminho pai. Quero ir para o hospital! — enxuguei as lágrimas.
— Claro. — ele se apressou em pegar as chaves.
— Estou saindo, me encontra no hospital. — dizia Dora.
Desliguei o celular enquanto meu pai pegava as chaves do carro, para me deixar no hospital, no centro da cidade. Precisava ver se Rebecca estava bem, e os outros alunos da escola.
Dentro do carro eu queria muito avisar para Daniel, mas não tinha como, porque ele não tinha me dado o número do seu novo celular. O que me deixava mais angustiada
Contei tudo para o meu pai, o que tinha acontecido à noite passava, evitando dizer que Thalita supostamente estava fantasiada de cobra, o que parecia bem real, sem falar que também sua filha tinha super poderes sobrenaturais. Ele não ia acreditar mesmo! Ele certamente diria que eu estava inventando coisas. Meu pai insistia em ficar comigo no hospital, porque o seu instinto de pai, sabia que eu estava abalada demais para ficar sozinha procurando a sala de Rebecca. A enfermeira disse que ela estava no terceiro andar.
Encontrei Samantha e Alex no corredor olhando pelo vidro da janela. A cena era chocante. Rebecca estava cheia de aparelhos. Abracei Samantha que também começou a chorar.
— O que está acontecendo Leica? Parece até o fim do mundo. — Samantha soluçou no meu ombro.
As mãos de Alex acariciaram as costas de Samantha. Meu pai se aproximou.
— Eu não tenho a resposta no momento Samantha... Faz tempo que estão aqui? — larguei os braços dela.
— Então você sabe o que aconteceu realmente lá? Por que ninguém quer me contar? Jackson não responde minhas mensagens. — ela parecia mais magoada com Jackson do que assustada realmente.
