Capítulo II: Segredos entre amigas

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"Tell me what you want to hear
Something that'll like those ears
Sick of all the insincere
So I'm gonna give all my secrets away
This time
Don't need another perfect lie
Don't care if critics never jump in line
I'm gonna give all mysecrets away"
Secrets - OneRepublic

"Tell me what you want to hearSomething that'll like those earsSick of all the insincereSo I'm gonna give all my secrets awayThis timeDon't need another perfect lieDon't care if critics never jump in lineI'm gonna give all mysecrets away"Secrets -...

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— Ele é lindo! — dizia Louisie pela décima vez naquela tarde, referindo-se ao irmão de Karyn

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— Ele é lindo! — dizia Louisie pela décima vez naquela tarde, referindo-se ao irmão de Karyn.

Estávamos todas sentadas no branquíssimo sofá da grande casa de Karyn, enquanto esperávamos Evan chegar do treino do basquete que estava demorando até demais. Louisie não tinha treino das líderes de torcida, então estava em frente à televisão, dançando com um jogo de videogame.

— Quando você vai parar de dançar? — perguntou Karyn, impaciente. — E parar de falar do meu irmão, também?

— Não é todo dia que eu tenho oportunidade de jogar, você sabe — argumentou Lou. — E eu amo!

Enquanto as duas voltavam a discutir sobre o irmão de Karyn, eu só conseguia pensar no caderno que encontrei no corredor da escola e, também, no poema que li rapidamente na primeira página. Permaneci no mundo da lua durante o tempo em que Ka preparava um lanche na cozinha e Lou estava concentrada demais em seu jogo.

  — Tudo bem, chega! — disse a ruiva, jogando-se no sofá, sem nem se importar com a sua saia que quase voou. — Você está tão aérea, meu docinho, o que há com você?

— Eu? — perguntei, virando o rosto para encará-la.

— Não, o Pé Grande! — debochou. — Claro que é você! Não deu nem tempo de você ver o Frank para estar com a cabeça nas nuvens desse jeito.

Ela ajeitou a almofada do sofá e apoiou a cabeça de modo que seus grandes olhos me encarassem, tirando um riso fraco da minha boca. Não iria contar sobre o caderno. Não agora, pelo menos.

— Não é nada, Lou — falei, tentando soar o mais convincente possível.

E a campainha soou, me fazendo agradecer por me livrar dessa enrascada que eu não sabia nem como tinha conseguido me meter.

Sobre poemas anônimos, garotos e amor - Livro I [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora