Capítulo XXIV: Comentários constrangedores como prato principal

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"If you only knew
What the future holds
After a hurricane
Comes a rainbow"
Firework – Katy Perry

"If you only knewWhat the future holdsAfter a hurricaneComes a rainbow"Firework – Katy Perry

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— Só mais uma vez, Brian, vamos lá! — Eu batia o pé enquanto falava, olhando para o garoto deitado no chão do palco do auditório

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— Só mais uma vez, Brian, vamos lá! — Eu batia o pé enquanto falava, olhando para o garoto deitado no chão do palco do auditório.

Já tínhamos feito nossa parte na detenção e entregue as vassouras, além de todas as outras coisas que utilizamos durante a limpeza, de volta para o zelador, mas ainda estávamos dentro da escola. Posicionei-me mais uma vez à esquerda do palco e Brian começou a cantar, ainda deitado.

— Já falei que você precisa estar de pé, Brian Bowmany! — reclamei mais uma vez, recebendo uma risada de volta. Ele levava tudo na brincadeira e isso me tirava do sério! — Vamos, levante.

— Uma ajudinha aqui, violinista? — pediu, esticando a mão, como se eu, minúscula como sou, pudesse erguê-lo, daquele tamanho.

Bufei uma vez antes de deixar o violino no estojo e me aproximar dele. Peguei em sua mão e, no momento em que fui puxá-lo para cima, recebi um puxão de volta que me derrubou no chão. Brian se acabava de rir e eu só o encarava com a cara fechada.

Meu cabelo bagunçado estava espalhado ao redor da minha cabeça e ele pegou uma das mechas em seu dedo, parando de rir e ficando sério de repente. Seu olhar alternava entre o cabelo em sua mão e meus olhos antes de falar:

— Você quer mesmo me ajudar a fazer isso? Sabe, você não precisa, não é sua obrigação — comentou com seus olhos longe dos meus, o que me partiu o coração.

— Brian, já pude perceber, por todos os poemas, que você gosta dela de verdade. Se for para você ficar feliz, eu ajudo com o que você decidir fazer.

Ele me olhou por alguns segundos e achei que fosse falar alguma coisa, porém nada saiu de seus lábios. O silêncio já estava ensurdecedor, então me coloquei de pé e andei até o estojo do violino, guardando-o e pegando minha mochila.

— Vamos, poeta, estou morrendo de fome.

— Vamos, poeta, estou morrendo de fome

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Sobre poemas anônimos, garotos e amor - Livro I [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora