Capítulo XVIII: Música e declarações

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"It's my declaration
to anyone whose listening
you're my inspiration
as I stand alone against the world
Cause you love"
Declaration - David Cook

"It's my declarationto anyone whose listeningyou're my inspirationas I stand alone against the worldCause you love"Declaration - David Cook

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Minha cabeça estava nas mensagens de Brian da noite passada, as quais ainda não tinha respondido

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Minha cabeça estava nas mensagens de Brian da noite passada, as quais ainda não tinha respondido. Como sempre, o refeitório estava barulhento e minha cabeça doía enquanto eu pensava, sem saber se era devido à grande culpa que me corroía por não ter respondido ou pelo barulho mesmo.

Louisie, Karyn e Evan conversavam sobre o grupo de estudos, que estaria bem mais ativo agora, pois os trabalhos e provas não demorariam muito a acontecer. Eles mudaram o horário, adequando-o para depois da detenção, já que Brian era o mais novo integrante do grupo. Isso ainda me deixava um pouco desconfortável e eu ficava apavorada por não saber como as coisas ocorreriam daqui para frente. Era tudo tão incerto. Talvez, a nossa relação mudasse em função da detenção, mas, por ora, não fazia ideia de como as coisas estavam.

E não ter conhecimento disso me deixava fora do ar.

— Ella, estou falando com você. — Karyn me cutucou e eu me virei, olhando-a. — Em que planeta você está? Na Terra que não é.

— Desculpe, Ka. O que aconteceu?

— Estou perguntando se você vai para minha casa hoje — ela repetiu, seus olhos claros me encarando como se tentassem entender o que se passava comigo. O problema é que nem eu sabia.

Disse a ela que daria a resposta depois, afinal, o sinal da aula tinha acabado de tocar. Me levantei da mesa, colocando a mochila nas costas e levando comigo o violino, que tinha trazido para a escola. Esse foi o modo que encontrei para não ficar apenas vendo o tempo passar enquanto esperava Brian terminar o treino de basquete.

Ao me levantar, meus olhos foram, automaticamente, para a mesa do time, onde Brian estava sentado. Olhando-me, sorriu para mim, levantando a mãe e, em seguida, acenando. Retribuí o sorriso e comecei a andar, indo para a aula. Talvez, a detenção não fosse tão ruim quanto pensei.

Sobre poemas anônimos, garotos e amor - Livro I [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora