Capítulo XVI: Pesadelo e amizade

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"Where are you? And I'm so sorry
I cannot sleep
I cannot dream tonight
I need somebody and always"
I miss you - Blink-182

"Where are you? And I'm so sorryI cannot sleepI cannot dream tonightI need somebody and always"I miss you - Blink-182

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— O que é isso no seu rosto? — Foi a primeira coisa que ouvi ao abrir a porta de casa após voltar do grupo de estudos

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— O que é isso no seu rosto? — Foi a primeira coisa que ouvi ao abrir a porta de casa após voltar do grupo de estudos.

Ashley estava sentada no sofá com um livro no colo e o seu olhar, completamente vidrado em mim. Fechei a porta e caminhei até onde ela estava, me sentando ao seu lado, enquanto refletia, pela primeira vez hoje, em como explicaria tudo isso para os meus pais, já que meus pensamentos passaram o dia inteiro em outro lugar.

— Foi o Johann? — Ash tornou a perguntar, visto que não a respondi da primeira vez. — Qual foi o motivo agora, Brian?

— Você pode, por favor, pegar um pouco de gelo pra mim? — pedi, ignorando as reclamações que vieram em seguida.

Meus olhos estavam fechados e minha cabeça, apoiada no estofado, apontava para o teto. Senti o toque gelado em meu rosto ao mesmo tempo em que o sofá afundou ao meu lado com Ashley sentando. Minha irmã ficou alguns minutos em silêncio durante o tempo em que eu aplicava a bolsa de gelo ao redor do meu olho, onde, certamente, ficaria uma marca feia.

— Foi o Johann — falei, finalmente, e ela resmungou com raiva. — Mas eu dei o primeiro soco.

— O quê?! Brian, desde quando você sai por aí arrumando briga? Qual o motivo disso tudo?

— Desde alguns dias — respondi rindo, abrindo os olhos para encará-la, vendo-a me observar incrédula.

— Brian Michael Bowmany! — Começou e eu ri, sabendo o que viria a seguir. Ash nunca falava meu nome completo por nada. — Tem uma garota, não tem?

— Em partes. O problema foi que ele encontrou o caderno.

Ashley ficou em silêncio, processando a informação. Ela sabia o quanto aquele caderno era importante e o quanto de mim havia naqueles poemas. Sabia que eles eram uma parte de mim da qual eu não abriria mão e não queria que ninguém soubesse nada sobre eles. Era pessoal.

Sobre poemas anônimos, garotos e amor - Livro I [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora