Capítulo XXVI: Eternizando nos poemas e no coração

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"When I see your face
There's not a thing that I would change
'Cause you're amazing
Just the way you are
And when you smile
The whole world stops and stares for a while
'Cause girl you're amazing
Just the way you are"
Just The Way You Are — Bruno Mars

"When I see your faceThere's not a thing that I would change'Cause you're amazingJust the way you areAnd when you smileThe whole world stops and stares for a while'Cause girl you're amazingJust the way you are"Just The Way You Are — Bruno Mars

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— Mas você tem certeza que está bom assim? — falei novamente para Ashley, parado em frente ao espelho

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— Mas você tem certeza que está bom assim? — falei novamente para Ashley, parado em frente ao espelho. Através do reflexo, pude vê-la cruzar os braços enquanto me encarava.

— Se me perguntar de novo, eu vou te encher de porrada. Já é a quinta vez, Brian! — reclamou, sentando-se na cama. — Você está ótimo assim! Na verdade, não faria diferença, já que é lindo de qualquer jeito.

Eu a abracei, depositando um beijo no topo de sua cabeça, após pegar a mochila ao lado da cama. Meus pais tinham saído mais cedo para trabalhar e minha irmã não iria para a escola hoje, me deixando ir sozinho.

Estava nervoso. Não tinha pensado que ficaria tão inquieto assim. Fazendo as contas, percebi que muita coisa aconteceu em menos de um mês e isso me assustava. Como mudanças poderiam ocorrer tão rápido?

Em toda a minha vida, as situações mudavam muito devagar, começando pelo tempo que demorou até que Ash e eu encontrássemos um lar. As coisas sempre foram complicadas para nós e, nesse momento, com a rapidez que elas se desenrolavam, eu tinha medo de que tudo fosse por água abaixo de uma hora para outra. Tinha medo de que tudo acabasse do mesmo modo que começou: rápido.

Ao entrar na escola, as primeiras pessoas que vi foram Evan e Louisie. Ela já estava com um semblante melhor do que no começo da semana, quando parecia mais abatida. Nenhum dos dois me comunicou o que estava acontecendo, então decidi dar tempo a eles, não os pressionando e deixando que me contassem tudo quando se sentissem mais confortáveis.

— Como vai rolar tudo com... — Evan se aproximou, falando alto, e eu levantei as mãos rapidamente, tapando a sua boca.

— Você tá ficando doido?! — indaguei, quase num sussurro. — Isso não é coisa que se diga alto no meio do corredor, Evan!

Sobre poemas anônimos, garotos e amor - Livro I [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora