Manuella, 16 anos.
Shawn, 17 anos.
Se conhecem e são amigos desde o jardim de infância.
Amigos? Não mais.
Shawn e Manuella sempre foram melhores amigos, até que ele errou feio e aparentemente a amizade se tornou em inimizade.
Será que tem volta?
Pri...
No outro dia de manhã, fiquei em casa o tempo todo, almocei e resolvi sair um pouco, fui para um parque que adorava ir com meus amigos até o ano passado, mas resolvi ir embora quando vi uma sombra muito bem conhecida por mim.
- Manu, espera. - ouvi a voz dele atrás de mim, mas continuei andando. - Ei.
- Sai, Shawn, me deixa sozinha, eu cansei do que você tem feito eu passar, por favor, esquece de mim.
- O que foi? Você não chega nem a sair de casa ultimamente, o que aconteceu? - ele tentou outra vez e eu só abaixei a cabeça.
- Adeus, Shawn. - comecei a correr para casa.
Cheguei lá e fui direto para o quarto, o vôo saia em pouco tempo então chamei um táxi, peguei minhas malas e fui para o aeroporto, minha família não estava em casa e eu também não queira vê-los.
- Achou que eu ia te deixar ir sem você me abraçar com força? - vi meu irmão e por mais que eu estivesse brava com ele, eu o abracei. - Desculpa.
- Tudo bem, Noah.
- Vem cá, filha. - meus pais abriram os braços e eu os abracei. - Nós te amamos muito.
- Também amo vocês. - beijei a bochecha dos dois.
Vôo BA217 com destino a Londres, portão B34.
- É a hora. - falei chorando.
- Espera! - ouvi atrás de mim e olhei para 4 pessoas correndo na minha direção, acabei sorrindo, lógico.
- Por que você não quis me falar? - Mendes perguntou.
- Não torna isso ainda mais doloroso, por favor. - falei abraçando as meninas, que também estavam lá.
- Por favor, me fala. - Ele pediu outra vez.
- Eu vou terminar o colegial e a faculdade em Londres. - falei e senti dois braços fortes ao redor do meu corpo.
- Não quero que você vá. - Shawn falou baixinho no meio do abraço. - Eu te amo.
- Tenho que ir. - beijei a bochecha de cada um, inclusive dele. - Eu amo cada um de vocês.
- A gente também te ama. Manda notícias todo dia, ouviu?
- Sem ficar de namorico, ouviu, Manuella? Você está indo para estudar. - meu pai falou a última palavra pausadamente.
- Me liga sempre que puder, lindinha. - meu irmão me abraçou e beijou minha testa.
- Ah, vem cá! - os quatro que chegaram depois me abraçaram de uma vez só.
- Desculpa ter sido um babaca. - me deitei no ombro dele.
- Eu te ligo e a gente conversa. Tenho que ir, agora, tchau gente.
- Tchau. - todos falaram juntos.
Assim que passei pelo portão, deixei as lágrimas escorrem. Eles iam fazer tanta falta, 6 anos longe de todo mundo, nunca imaginei que fosse passar tanto tempo fora de casa e sem minha família, mas era por uma boa causa.
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@manuella.milano Até um dia, Los Angeles.
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