Capitulo 10

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Théo

Depois de uma manhã cansativa e euxausta de trabalho preciso ir ver Martina por algum motivo preciso ver ela, nem que seja para admirar ela, não veio a hora de chegar lá, pego meu carro e logo estou na casa, entro na sala e vejo Gregório falando alto e Martina revidando ele, ela está caída no chão chorando acho que bateu com a cabeça na parede e Gregório rir de toda situação, ele também a bateu, mando ela ir pro quarto e ela me obedece. Converso com Gregório e ele me conta sua versão de que ela se insinuou para ele e que ele não resistiu e depois ela se fez de difícil e o resto da historia eu mesmo vi. Que maldita como ela pode ter feito isso só não a fudi porque ela me garantiu que e está doente, então ela só está assim para mim ? Agora ela vai se ver comigo.

Subo para o quarto e abro a porta tranco para que ninguém nós interrompa, ela não está no salão, entro no banheiro e ela não está, vou até a sacada e lá está ela debruçada, ela não pode está ? Não pode está querendo pular ? Ela vai se matar ? Não posso permitir isso ela é minha garantia e preciso dela viva.

--- O que está fazendo --- puxo ela e arrasto ela pra o quarto --- Está louca ? --- pergunto.

--- O único louco aqui é o senhor que insiste em me manter aqui como se fosse meu dono. --- grita.

--- Baixa o tom garota --- grito por cima.

--- Porque não me deixou pular não ver que odeio esse lugar que odeio o senhor e todos que me mantém aqui --- chora muito.

--- Já mandei você cala a boca --- Bato no seu rosto. Não consegui me controlar.

--- Isso me bate, bate de novo mostra quem o senhor é de verdade afinal de contas era o único que faltava me bater --- se senta na cama. E chora muito.

A olho e está muito deprimida. Mas não tive escolha ela mereceu isso.

--- Você mereceu isso já disse para não falar alto comigo --- digo tentando me justificar.

--- Eu quero morrer --- se encolhe toda.

--- Nunca mais pense nisso não ouse tentar se matar está me ouvindo. Juro que se fizer isso a sua amiga vai morrer lentamente e aos poucos e será muito dolorido.

--- É mesmo um monstro --- me olha com raiva.

--- Se você já sabe porque ainda me afronta ?

--- Porque eu não sou um objeto que pode ficar mudando de lugar quando bem entender, eu sou um ser humano e não sua marionete onde o senhor me manda sentar, comer e ir ao banheiro quando bem entender. Sabe que eu não estou aqui por eu escolhi vim para cá, eu tinha minha vida calma e tranquila apesar de morar naquele lugar cheio de traficantes e bandidos, mesmo assim ninguém nunca me fez mal com o senhor e seus homens estão fazendo comigo nesses três meses. Esse Gregório quase me matou porque o senhor permitiu isso e ainda sou obrigada a fazer algo que não quero, eu não quero fazer sexo com você eu não sou sua, não sou algo que pode comprar ou tomar como seu --- desabafa.

--- Chega de tanto trama se pretende me comover com isso sinto muito lhe diser que não vai funcionar Martina.

--- Eu odeio que me chame de Martina ninguém me chama de Martina só quem me chamava assim era meu pai e ele morreu à muito tempo e nem mesmo o chefão da favela me dirigia assim.

--- E como quer que eu te chame ?

--- Tanto faz aqui sou tratada como uma escrava até uma escrava é tratada melhor do que eu --- diz.

--- Eu não sou um homem paciente Martina não sou doce nem amável, você sabe que é um pagamento e que eu não posso deixar você ir e colocar a boca no mundo sobre tudo o que faço.

Presa à um cretino Irresistível e Obsecado(Livro I) Onde histórias criam vida. Descubra agora