Capítulo 9

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Martina

Acordo e ainda não recuperei totalmente a minha visão tenho medo de que demore muito, as vezes penso que vou cair quando caminho mas depois vejo que todo esse medo está na minha cabeça, tomei meu café da manhã e Gabi veio me buscar para passamos algumas horas na piscina, ela insiste pra que eu coloque um biquine, más prefiro não usar não me sinto bem mostrando meu corpo para que todos vejam já não basta ter ficado nua na frente de um homem que não sei nada sobre ele e nem como é sua face, ela me diz que todos os seguranças da casa estão tomando banho na piscina e que algumas meninas os olham com tesão, ela me leva para sentar em uma cadeira de praia, ela me conta o quanto eu estou pálida e eu mesmo sem enxerga imagino, não levei sol esses dias todo, e como aqui é frio, más parece que hoje o sol resolveu dá o ar da graça mesmo que ficando entre nuvens. Jessica se junta a nós e diz está contente por mim está me recuperando, logo ela toma banho e não volta mais.

--- Me conta o que rolou ontem a noite entre você e o chef ? As meninas me falaram que ontem ele durmiu aqui e junto com você. A fofoca é essa na casa toda.

--- Sim eu ele durmimos juntos, más não fizemos nada ele quer que eu recupere a visão para poder olhar para ele com tesão de verdade.

--- Você já recuperou a visão ?

--- Claro que não.

--- Eu te conheço Tininha no dia em que você recupera não vai dizer para o chefe nem tão cedo com medo do chefe transar com você.

--- Você me conhece mesmo --- falo e nós duas damos risada. --- Me fale uma coisa o chefe já transou com você ?

--- Não. Porque a pergunta ?

--- Eu não sei curiosidade.

--- Acho que como eu já saí com alguns clientes ele não deve me querer --- fala. --- Más se ele me quisesse eu ía facinho ele é um gato Tininha.

--- Mesmo ele sendo um gato eu não estou nem aí  ---  falo.

--- Espera só até você ver ele.

--- Eu não me importo Gabi poxa. Isso não é conto de fadas não é porque ele é bonito que isso justifique oque ele está fazendo conosco poxa você está se prostituindo e ele só não me estrupou ainda porque cheguei muito mal aqui e ainda não estou bem recuperada vendo você falando assim até parece gosta dessa vida. --- falo com raiva.

--- Calma Tininha é claro que eu não estou gostando de nada eu apenas disse o quanto o chefe é bonito, más se você quiser eu não falo nada. E se você está de mal humor hoje eu vou nadar um pouco --- diz e saí.

Fecho os olhos e lembro do quanto eu era feliz e não dava valor a minha liberdade vivia em casa quase nunca saía, que saudades de ir na padaria comprar bolo, ou de ir no supermercado comprar arroz, saudades até da vida cheia de cantadas que eu levava daqueles tarados que moravam na favela.

--- O que vadia faz aqui vestida porque não botou um biquine nesse corpimho sex ? --- minha paz sempre dura pouco.

--- Isso não te interessa --- falo.

--- Acordou afiadinha hoje --- fala.

--- Não está vendo ou ficou cego também --- digo.

--- Você gosta de apanhar não é safada --- falo.

--- E você gosta de ser irritante.

--- Não vou mais ouvir seus afrontamentos vem comigo --- me puxa pelo braço.

--- Me solta seu desgraçado --- grito.

Ele segura forte no meu braço e doi muito esse homem só sabe m machucar e pronto. Paramos no meio do salão e ele me solta.

--- Agora você vai fazer um boquete em mim agora --- diz e acho que está desabotoando a calça.

--- Não vou fazer isso --- digo caminhando para trás.

--- Porque não se você é uma vadia.

--- Não sou uma vadia --- respondo com medo.

--- Ía me esquecendo o chef disse para não tocar em você --- acho que abotoa a calça ou short não sei o que é.

--- Então pretendia desobedescer ?

--- Escuta aqui garota se você falar pro chefe eu vou bater tanto em você que dessa vez você vai morrer.

--- Não tenho medo de você --- digo de peito aberto.

--- Vagabunda --- sinto sua mão no meu rosto bem forte.

--- Aí ! --- falo baixo, meus olhos enxem de lágrimas, coloco a mão no meu rosto e acaricio.

Ouço a porta se abrir e ele me puxa novamente com força.

--- Que tal satisfazer o chefe agora vadia --- me joga na parede e eu bato minha cabeça com força, minha visão borra tudo de novo. --- Olha só chefe a vadia ousou dizer que o senhor não manda nela --- me puxa --- Quero ver se a vagabunda tem coragem de dizer isso pro senhor ouvir --- me puxa e me joga no chão dessa vez caí de quatro diante do chefe, fecho meus olhos e começo a chorar.

--- Disse isso mesmo Martina ? --- pergunta e eu fico calada  --- Olhe para mim --- grita e mesmo caída no chão o olho.

Não posso acreditar que eu estou vendo, meu Deus estou olhando para um anjo, que loiro lindo que olhos perfeitos, que músculos grandes, bem que a Gabi falou que ele é lindo.

--- Levanta daí Martina  --- ordena e eu me levanto ficando de frente para ele. Como éle é gato. Ele me encara --- Bateu nela Gregório ? --- pergunta sério.

---  Bati senhor, como eu disse ela estava falando mal do senhor e eu não pude deixar ela falar mal do senhor.

--- Mentira --- falo e olho para ele.

--- Cala a boca --- ele quase explode.

--- Se não o que ? Vai me bater de novo porque se for isso não tenho medo de você --- digo seria.

--- Chefe eu não vou  me controlar essa menina é muito abusada.

--- Martina não fale mais assim com Gregório quando não estou aqui na casa ele é o chefe e por isso não pode ser abusada com ele --- diz serio e seco.

--- Eu sei chefe, mas ele está mentindo eu não falei nada do senhor, tudo o que eu fiz foi me defender dele.

--- Defender de mim ? Chefe eu não queria nem dizer, más essa vadia queria me dá --- mente na cara de pau.

--- Isso é mentira você que me trouse a força para cá e queria que eu fizesse um boquete em você. Como me recusei me bateu no rosto.

--- Mentirosa.

--- Mentiroso é você...

--- Queito os dois --- grito --- Martina suba agora --- ordeno.

--- Más foi ele que começou eu juro...

---  Calada Martina --- grita bem diante de mim até fica vermelho e de uma outra para outra o anjo vira demônio. --- Sobe agora --- diz e eu faço o que ele disse.

Estou com medo dele vim me bater e brigar comigo, ouvi dizer que ele é um monstro e que não permite que ninguém fale mal dele, mas dessa vez eu não fiz nada não disse nada com ele e mesmo assim temo pagar por algo que não fiz, Gregório um dia vai me pagar por tudo que fez comigo e eu juro que ele vai sofrer muito assim como eu sofri na suas mãos.
Agora vejo o quanto esse quarto é bonito, grande e confortável nossa parece um castelo ou melhor que isso um paraíso, não... Não... E agora ? Eu recuperei minha visão e o chef disse que quando isso acontecer ele vai... Não eu não quero não sei se consigo fazer isso, mesmo ele sendo belo eu não o amo e não quero fazer isso com ninguém nem com ele. Preciso fugir daqui não posso ficar aqui nem mais um instante, mas como passar por esses seguranças, nesse momento de desespero a varanda parece me chamar conforme o vento que entra no meu quarto caminho até ela e a vontade de pular é enorme, começo a chorar e logo fico deprimida. Me debruço na varanda e fecho meus olhos eu preciso pular eu quero pular. Um, dois, três e já...

                                     Continua...

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Presa à um cretino Irresistível e Obsecado(Livro I) Onde histórias criam vida. Descubra agora