CAPÍTULO I - FINAL DAS FÉRIAS

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Queridos leitores, sejam bem vindos a essa narrativa. Estou passando apenas para avisar que se você é um leitor apressado, tenha um pouco de paciência, pois toda a construção dos personagens, cenário, situações  e outros elementos serão construídos lentamente. Mas garanto fazê-los com maestria, para garantir-lhe a melhor experiência.

Boa Leitura :)

- Pequeno Lorde Vlad Rommanov, apresente-se imediatamente a sala de jantar.

- E assim começa mais um dia nesta gaiola luxuosa...

Sim, é isso mesmo. Gaiola luxuosa é como eu apelido carinhosamente a famosa Mansão Rommanov. Deixe-me apresentar formalmente. Me chamo Luccarius Vlad Rommanov. Se você pensou que eu tenho algum parentesco com famoso conde Drácula das histórias, não está enganado. Pra ser mais exato, ele é meu tataravô de 13º grau. Posso parecer um pouco soberbo em fazer uma apresentação como essas, mas quando se é um monarca, é esse tipo de discurso que deve ser dito. Então, é mais uma questão de formalidade e hábito do que uma avareza. Alias, não sou vampiro. Para os leitores mais desinformados, o conde Vlad foi membro de uma das famílias mais importantes da Romênia. Já que vamos passar um bom tempo juntos, acho que não será necessário me tratar como uma figura real. Para quebrar este tabu, pode me chamar de Luke. Bem, agora sem mais delongas, como você já viu, preciso ir a sala de jantar.

Mesmo não gostando de passar o tempo inteiro dentro desta mansão, admito que ela é belíssima. A arquitetura dessa casa sempre me admirou. Desço as escadas, passo por alguns corredores e logo chego a sala de jantar. Assim que chego, vejo meu pai sentado a ponta da mesa me encarando com seu clássico olhar de imponência. Sento-me na ponta extrema, esperando que ele diga algo (pois meu pai sempre detesta ser interrogado, ou não ser a pessoa que inicia a conversa). Após alguns minutos de total silêncio, quebro o decoro e pergunto em um tom grosseiro:

- Diga-me logo o que você quer. Este é o último dia de minha estadia nessa casa, e não gostaria de ser importunado com esses seus joguinhos.

- Excelente. Pelo que vejo os anos no internato lhe fizeram muito bem. Já tem até coragem de me desafiar – Ele solta uma pequena gargalhada desdenhosa e retoma:

- Mas não foi para elogiar-lhe que requisitei vossa presença. O diretor do internato fez algumas críticas em seu comportamento, e por esse motivo, recomendou que você fosse enviado a Groenlândia daqui a alguns meses. Então, considere isso como uma despedida.

- Mas não quero ir a Groenlândia – Quando ia começar a argumentar com a esperança de que surtisse algum efeito, fui interrompido:

- Silêncio. Você não tem o que questionar. Segundo o diretor, você possui habilidades especiais que devem ser exploradas de maneira adequada.

- Que tipo de habilidades?

- Isso você deve perguntar ao diretor. Agora retire-se.

Mal sabia eu que essas habilidades mudariam drasticamente minha maldita existência.


Aguarde pelo :

CAPÍTULO II – RETORNO AO INTERNATO

ORIGEM DOS ELEMENTOS - JORNADA DA ÁGUAOnde histórias criam vida. Descubra agora