Agradecimentos (ignore se quiser):
Este agradecimento é para você leitor, que está valorizando esta obra e dando suas contribuições. Com ressalvas aos meus colegas Allef Sandro e Lems Black, por terem provado seus dotes literários ao corrigirem um pequeno erro do capítulo III
Por favor, leia o recado:
Olá leitor, espero que esteja tudo bem com você. Estou passando para dizer que este capítulo é um pouco diferente dos outro, pois pus alguns traços cômicos para quebrar aquele texto galego-português dos capítulos anteriores. Peço por favor que me digam se vocês gostam dessa pegada, para que eu ponha mais capítulos como esse. Boa leitura, e por que não, boas risadas...
O dia amanhece nas Campinas da Aurora. Me levantei ainda um pouco sonolento. Sr. Surt estava sentado próximo a porta da igreja, como de costume. Estava com uma cesta de frutas e me ofereceu algumas, disse que era para eu me alimentar bem, para recuperar minhas energias. Passamos um tempo em silêncio admirando a beleza do infinito campo de tulipas que nos cercava. Ele me perguntou o que eu estava achando de tudo que havia acontecido nos últimos dias. Disse que me sentia um pouco esquisito, mas sabia que aquilo era necessário. Então ele me lançou aquele clássico sorriso maléfico e perguntou se eu queria retomar o treinamento.
Eu confirmei sem duvidar duas vezes. Então, entramos novamente na igreja e ele pediu para que eu fizesse a bola de energia mais uma vez. Fiquei um pouco inseguro, porém me esforcei para retomar a concentração. Para a surpresa geral da nação, consegui refazer a esfera, porém, conseguia controlá-la da maneira que eu quisesse. Comecei a brincar com a bola, jogando para cima e a pegando de volta. Por mais patético que isso possa parecer, eu estava me divertindo muito com aquilo. Sr. Surt pediu para que eu passasse a bola para ele e começamos um pequeno jogo de vôlei. Após alguns passes, esfera caiu no chão e desintegrou-se. Imediatamente criei outra, sem precisar me concentrar, como se eu fizesse isso todos os dias. Quando Surt observou esse comportamento, disse-me o seguinte:
- Que bom que você consegue controlar a esfera de energia dessa forma. Então você está preparado para a próxima fase. Preste bastante atenção no que você deve fazer.
Surt evocou seu marchado e as feras dos obeliscos reapareceram. Usou o marchado e fez uma esfera de energia e me explicou o que eu devia fazer.
- Lance a bola de energia em um desses animais, o que se reder a sua vontade, este será seu guia e seu elemento principal. Vou exemplificar.
Surt lançou a esfera de energia no pássaro de fogo, que assim que entraram em contato, gerou uma corrente entre o pescoço do animal e o marchado. Começou a puxar a corrente e o pássaro veio mansamente em sua direção. Achei aquela cena incrível. Assim Surt que tocou o animal, as correntes se desfizeram e o pássaro voltou ao topo de seu obelisco. Sr. Surt disse que era minha vez de tentar.
Fiz minha esfera de energia cheio de confiança. Estava louco para me tornar mestre daquele animal. Lancei a bola com toda minha força na direção do pássaro e a corrente formou-se. Meus olhos se encheram de felicidade, por uns cinco segundo. Porque os minutos seguintes foram de total desespero. O pássaro voou até a abóboda da igreja e ia de um lado para o outro freneticamente, me lançando com se fosse um boneco de pano. Soltei a corrente, o que foi uma ideia idiota, pois não percebi a altura que eu estava. Por sorte, Sr. Surt lançou um feitiço de vento que fez uma nuvem amortecer minha queda antes que eu caísse no chão. Quando finalmente toquei o solo, minhas pernas estavam trêmulas. Mal conseguia me manter em pé. Neste meio tempo, o pássaro de fogo voltava tranquilamente ao seu posto. Sr. Surt ria enlouquecidamente do meu rosto desfalecido. Ele me perguntou:
- Achou que ia ser fácil assim, garoto?
Surt tinha razão. Como eu podia ser tão tolo ao ponto de achar que seria capaz de conseguir fazer algo tão difícil de primeira? Ele retomou seu discurso:
- Como eu havia dito anteriormente, seu desafio é domar a fera. Você tem três chances para cada uma. Caso você ultrapasse essas três chances, as feras o atacarão. Você tem mais duas chances com o pássaro de fogo.
Com aquela notícia, fiquei mais desanimado. Mas tinha que consegui. Refiz a esfera de energia e lancei novamente contra o pássaro. Ele logo alçou voo, contudo, desta vez o segurei com toda minha força, e ele parou. Comecei a puxá-lo com muita dificuldade. Alegrei-me por estar conseguindo, mas como a vida adora me fazer de idiota, o pássaro avançou com tudo em direção ao obelisco central. Assim que suas chamas tocaram o obelisco, seu corpo se desfez. Pena que eu não tinha a mesma habilidade, pois meu corpo bateu com a força de vinte guerreiros bárbaros contra a parede do obelisco. E ali mesmo fiquei. Só que desta vez havia aprendido a lição: Não brinque demais com o pássaro de fogo.
Continua....
CAPÍTULO VIII - VOCAÇÃO
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ORIGEM DOS ELEMENTOS - JORNADA DA ÁGUA
AventureNarração da história de um monarca mimado, que descobriu que tinha um poder que iria ser a salvação ou ruína do mundo. Esta decisão não iria interferir apenas em sua existência, mas em várias outras.