O Homem que Queria ser Rei

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"Por sua causa, eu tentei o meu melhor só para esquecer tudo. Por sua causa, eu não sei como deixar alguém se aproximar. Por sua causa, tenho vergonha da minha vida, porque ela é vazia. Por sua causa, eu tenho medo"

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Mais uma vez, um baque surdo ecoou por toda estufa da Flowers&Chocolate na tarde fria de sábado.

Os sons pesados das respirações aceleradas mesclavam-se com os estalos que as bocas produziam ao chocar-se de forma apaixonada e desesperada. As mãos agitadas jamais paravam o passeio pelo corpo um do outro. Jamais cansavam de se tocar. Seus corpos e suas peles estavam quentes e arrepiadas devido àquele contato tão prazeroso.

O garoto de olhos azuis levantou uma de suas pernas e a encaixou na cintura do homem a sua frente, fazendo com que o mesmo apertasse sua coxa com força o pressionando cada vez mais contra a parede gelada, ofegando assim que seus membros roçaram um no outro levemente.

Seus pulmões clamavam por ar, mas ele não gostava da ideia de soltar seus lábios, então sugou com força o lábio inferior do loiro e o mordeu trazendo seu corpo para o mais perto possível.

O homem correu suas mãos para a bunda do garoto e o carregou juntando seus quadris novamente em um aperto excitante. Soltou seus lábios e passou a distribuir beijos molhados por todo seu pescoço alvo enquanto recuperava o fôlego.

Ouviu um leve gemido vindo do florista que tratou de puxar os cabelos loiros do empresário enquanto voltava a colar seus lábios. Suas línguas dançavam em suas bocas, molhando-se, acariciando-se. Era a melhor sensação que haviam experimentado.

Castiel Novak era a melhor coisa que Dean Winchester havia experimentado em sua vida.

Ele não poderia negar.

Com mais força, o florista enroscou suas pernas ao redor do quadril do Winchester enquanto levava suas duas mãos para afrouxar a gravata vermelha do loiro, soltando dois botões de sua camisa social branca que ainda estava coberta pelo tecido de seu terno preto. Seus dedos quentes trataram de acariciar o máximo que ele conseguia da pele fria de Dean o fazendo suspirar profundamente com os lábios ainda unidos aos seus.

As mãos do empresário buscaram com pressa a bunda do garoto e a apertou fazendo com que ele gemesse baixinho em sua boca.

- Confesso que essa cena é uma das mais excitantes da minha vida – Com um pulo, eles afastaram suas bocas uma da outra e Dean encostou sua testa no ombro de Castiel enquanto o mesmo olhava para o teto ofegante, tentando recuperar sua respiração. Por que alguém sempre aparecia para atrapalhar?

– E eu estou me sentindo mal por ter que acabar com isso – O moreno não olhou para a amiga, pois estava concentrado demais olhando algumas falhas no forro tentando acalmar seu coração, mas ele sabia que a garota estava envergonhada.

- Está tudo bem Meg – Castiel falou ofegante. Ele ainda não havia descido do colo de Dean que o carregava como se ele não pesasse nada. Seus braços fortes enrolados em sua cintura o mantinham seguro. O loiro estava de cabeça baixa e olhos fechados assimilando que, novamente haviam sido pegos no flagra por alguém. Meg Masters.

O destino parece não facilitar nada para nós dois, pensou o Winchester enquanto sorria levemente contra a pele quente do florista. Isso fez com que o garoto sorrisse também, mesmo não sabendo o motivo.

Fazia exatas duas semanas que Dean Winchester havia confessado para si mesmo que estava apaixonado por Castiel Novak. Duas semanas que vê-lo e sentir seus lábios unidos em um beijo profundo era algo que ele ansiava para fazer a cada momento de seu dia. Porém, mesmo que uma grande parte de si estivesse totalmente entregue, havia aquela parte receosa, aquela que ainda temia por algo, que tentava convencê-lo de que aquilo estava fugindo de seu controle. Que ele estava se abrindo demais. Mas o loiro o ignorava com todas as suas forças.

The Florist [Destiel] INCOMPLETAOnde histórias criam vida. Descubra agora