Preto no Branco

Capítulo 29

É galera, finalmente o último capítulo da história chegou, espero que todos gostem!

Eva

   -Então, você já sabe qual sexo quer? -pergunto enquanto me olhava no espelho, Roman, que estava deitado na cama levantou a cabeça e me encarou com um sorriso malicioso. -Ai, pelo amor de Deus, Roman! Eu estou falando do bebê!

-Ohh... Especifique então, mulher. Acho que eu gostaria que fosse um garoto. -responde se levantando da cama e vindo me abraçar. -E você?

-Uma menina, eu queria que fosse uma menina para poder fazer parzinho com o Kyle. -digo e Roman faz uma careta. -Qual é, o filho de Laura e Jason é uma gracinha.

-Aquele garoto é uma peste, eu não sei como ele consegue ser uma peste sendo que ele nem fala e nem anda ainda, imagina quando começar. E se eu tivesse uma filha, eu não a deixaria chegar perto de Kyle nunca.

-Eles seriam primos, Roman. E morariam no mesmo lugar, você não vai poder simplesmente fazer com que os dois não se vejam nunca.

-Não é mais fácil então fazermos o ultrassom para saber se é menino ou menina? -ele diz acariciando minha barriga antes de se afastar e ir para o banheiro.

-Não, porque assim estragaria toda a surpresa. Roman, se por acaso for uma menina, ela se tornaria alfa dos Silverlight, quando ela achasse o companheiro dela, ele seria um Luna? -pergunto e escuto a gargalhada de Roman.

-Você é estranha, Eva.

-Eu só estou perguntando! -reclamo e deito na cama para dormir.

-E eu só estou dizendo que você é estranha. 

   Ele se deita na cama e me puxa para que possamos ficar abraçados. Ficamos em silêncio, como vínhamos fazendo todas as noites, só para podermos nos concentrar no coraçãozinho de nosso bebê que conseguíamos escutar.

-Vai ser uma criança forte. Será forte como o pai e inteligente como a mãe. -ele fala beijando minha testa e sorrio me aconchegando em seus braços.

-Um Alfa que o mundo nunca viu.

    Na manhã seguinte, Laura e Jason haviam decidido ir ao cinema e deixaram Kyle conosco para cuidarmos. 

-Eu odeio esse menino. -escuto Roman dizer e reviro os olhos enquanto segurava Kyle em meu colo.

-Não fale isso, Roman. Ele é seu sobrinho.

-Ele me odeia! Porque você acha que eu sou a única pessoa na qual ele chora? Ele vomitou em mim, isso já é motivo o bastante para que a gente não se goste. -responde irritado se sentando ao meu lado no sofá da sala. Kyle faz um bico gigante quando vê Roman e vira a cara. -Viu, ele nem faz o favor de olhar na minha cara.

-Você só é chato, amor. -me estico e dou um beijo em sua bochecha.

-Só estou esperando a hora do nosso bebê nascer... Falando nisso, ele não era para estar nascendo para esses dias? 

-Sim, mas ao que parece quer ficar mais tempo dentro da barriga. -reclamo, era para essa criança ter nascido semana passada, e juro, eu não aguentava mais de dor nas costas, dor nas pernas, dor no pescoço. Eu só queria que essa criança nascesse logo.

   Olho para Kyle, que estava abraçado com a minha barriga, a cabeça encostada na minha pele como se também estivesse tentando ouvir os batimentos do bebê. Fiz carinho na cabecinha dele e levantei ele fazendo ele ficar de pé no sofá.

-Quer ir no colo do tio? -pergunto balançando ele de leve e vejo Roman me encarar com uma cara de poucos amigos. -Segura ele, Roman. -empurro Kyle para ele e os dois se encaram por alguns segundos enquanto Roman tenta ajeitá-lo em seu colo.