Amor no Trabalho

Capitulo 33

Gabriel me dá um beijo carinhoso na bochecha. Meu corpo está tremendo, minha respiração pára. Ele pega minha mão e a coloca em seu peito...

Ele me pede para desabotoar a sua camisa, eu aceito, sem pensar.

Minha mente se perde novamente, afogada em emoções e desejos. Eu tiro sua camisa, revelando seu peito definido. Ao vê-lo fico hipnotizada... É um jogo perigoso...

Gabriel parece me analisar, ele pergunta o que há de errado. Meus olhos estão admirando seu corpo, é incrível.

GABRIEL: Eu quero que você me toque.

FLAVIA: Eu... eu não sei.

Eu arrepio só de pensar. Gabriel pega minhas mãos e coloca em seu peito. Meu coração dispara.

GABRIEL: Continue. Não fique com vergonha.

FLAVIA: Eu não posso, Gabriel.

Gabriel segura meus antebraços e me puxa para ele, minha boca pára diante da sua. Sua beleza e personalidade estão me deixando louca...

Ele coloca uma mão em minha nuca e me beija. Meus olhos continuam abertos, meu coração pára de bater... É tão bom, mas estou totalmente apavorada.

Ele continua me beijando apaixonadamente, eu fecho os olhos. Meu corpo todo treme de medo e excitação. Eu sei muito bem que não deveria estar fazendo isso, mas...

Ele tem uma influência surpreendente sobre mim, não sei como reagir.

GABRIEL: Porque você está tremendo?

FLAVIA: Eu não sei.

Achei que ele não iria perceber... Mas parece que Gabriel não perde nada. 

Ele continua passando os dedos pelos meus cabelos, ele enfia o nariz entre eles e sente o perfume do meu shampoo. Eu o ouço respirando profundamente.

Meu corpo enrijece e se contrai ligeiramente. De repente, Gabriel me empurra e se levanta. Ele fica na minha frente, eu olho para ele, confusa.

FLAVIA: O quê?

GABRIEL: Já chega.

FLAVIA: Eu não entendo.

GABRIEL: Já chega por hoje... Eu não quero mais, é melhor você ir embora.

FLAVIA: Mas... já passa das três da manhã...

GABRIEL: Durma no meu quarto, se quiser. Eu fico aqui. É no final do corredor.

Eu me sinto um lixo... Por um momento, eu hesito em sair do sofá. Eu olho para Gabriel, perplexa. Então, eu me levanto para ir até o quarto. Gabriel pega minha mão e me puxa novamente, eu quase perco o equilíbrio...

Eu acabo com o quadril encostado em seu peito... Ele olha fixamente em meus olhos e me beija na boca, carinhosamente.

GABRIEL: Boa noite, Flavia.

Eu acordo no quarto de Gabriel, começo a dar conta do que está acontecendo.

Eu rapidamente me levanto, entro em pânico e vou até a sala de estar.

GABRIEL: Já acordada?

FLAVIA: Eu preciso ir, Gabriel.

GABRIEL: Eu fiz café.

Eu olho para Gabriel, envergonhada com a situação. Ele gesticula, pedindo que eu sente. Encabulada, eu concordo e sento.

GABRIEL: Algo errado?

FLAVIA: Não estou muito confortável.

Gabriel continua me olhando, seu olhar penetrante começa a me incomodar.

GABRIEL: Percebi, eu fiz alguma coisa?

FLAVIA: Não, acho que não.

Eu começo a ficar vermelha, Gabriel percebe e me desvia o olhar, eu faço o mesmo, olho para baixo.