7 de dezembro

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Entro no centro comercial, um novo mundo se abre aos meus olhos. Luzes ofuscam os meus olhos, decorações maravilham a minha mente e tudo é tão bonito que carrega no botão da felicidade sem eu mandar e me faz esboçar um sorriso.

As montras das lojas estão todas em tons de verde e vermelho, com luzes a piscar sem cessar. Chamam a atenção, todas com enormes cartazes nos vidros a anunciar descontos de Natal. Pessoas andam de cá para lá e de lá para cá numa procura frenética da prenda perfeita de Natal. Para as crianças, para os irmãos, para o pai, para a mãe, para os tios e tias, para os avós, para os amigos, para o amigo secreto e para às pessoas mais pobres doar. Prendas para aqui, prendas para ali, com os sacos cheios e a abarrotar. Laços, embrulhos, sacos de papel, tudo para agradecer e agradar às pessoas especiais.

Caminho mais e encontro a árvore de Natal. Enorme, de um verde intenso, completamente decorada e reluzente, novamente com os pisca-piscas e uma cintilante estrela no topo, a completar.

No meio de todo aquele ambiente o que me chama mais à atenção é a poltrona, a poltrona do Pai Natal. Naquela cadeira senta-se um homem de bom coração que se veste para alegrar o Natal às crianças. Estas, alegres, conversam com ele sem parar. E o homem escuta, sem interromper, sem mandar parar.

Estas crianças são pequenas, em breve crescerão e deixarão de acreditar no Pai Natal. Passarão a ser levadas pela maré que procura a
prenda perfeita de Natal.

Mas, por enquanto, não se preocupam com laços, embrulhos, sacos de papel, pois têm muito amor e sorrisos para dar; talvez seja esta a prenda perfeita de Natal.

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